PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU pede apoio mundial para combater fome na Somália
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou terça-feira em Mogadíscio (Somália) para o apoio internacional com vista a combater a fome no país do Corno de África abalado pela seca, e bloquear a propagação da cólera, bem como facilitar o desenvolvimento económico.
"É exatamente porque é trágico e porque há esperança de que é lógico fazer um apelo muito forte à comunidade interancional para apoiar a Somália atualmente", declarou Gueterres aos jornalistas.
Com perto de metade da população somalí carente de ajuda, incluindo 330 mil crianças atingidas pela desnutrição aguda, o chefe da ONU reiterou um apelo de 825 milhões de dólares americanos para apoiar cinco milhões de pessoas durante seis meses.
"Há uma oportunidade na Somália de evitar uma situação como a que tivemos em 2011", disse em referência à fome que matou várias pessoas no país.
Ele indicou que três milhões e 300 mil pessoas necessitam de apoio sanitário e que a cólera se desenvolveu e tornou a fome ainda pior e mais perigosa, enquanto os dois últimos meses registaram sete mil e 731 casos de cólera com 183 mortos.
Guterres advertiu que, até à semana passada, havia mil e 352 casos de cólera e 38 pessoas em perigo de morte, num processo que está "em aceleração".
"Mas é também um momento de esperança, porque a Somália acaba de virar a página, com um novo Presidente eleito e um novo primeiro-ministro nomeado, há um engajamento muito forte para reforçar a segurança e ao mesmo tempo reforçar a capacidade do Governo para começar a prestar serviços eficazes à população", notou o chefe da ONU.
Para ele, a Missão da União Africana na Somália (AMISOM), que fez um trabalho que o mundo deveria agradecer porque protege não só os Somalís mas todos contra o terrorismo, não foi eficazmente ajudada pela comunidade internacional.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/MAR/IZ 07março2017
"É exatamente porque é trágico e porque há esperança de que é lógico fazer um apelo muito forte à comunidade interancional para apoiar a Somália atualmente", declarou Gueterres aos jornalistas.
Com perto de metade da população somalí carente de ajuda, incluindo 330 mil crianças atingidas pela desnutrição aguda, o chefe da ONU reiterou um apelo de 825 milhões de dólares americanos para apoiar cinco milhões de pessoas durante seis meses.
"Há uma oportunidade na Somália de evitar uma situação como a que tivemos em 2011", disse em referência à fome que matou várias pessoas no país.
Ele indicou que três milhões e 300 mil pessoas necessitam de apoio sanitário e que a cólera se desenvolveu e tornou a fome ainda pior e mais perigosa, enquanto os dois últimos meses registaram sete mil e 731 casos de cólera com 183 mortos.
Guterres advertiu que, até à semana passada, havia mil e 352 casos de cólera e 38 pessoas em perigo de morte, num processo que está "em aceleração".
"Mas é também um momento de esperança, porque a Somália acaba de virar a página, com um novo Presidente eleito e um novo primeiro-ministro nomeado, há um engajamento muito forte para reforçar a segurança e ao mesmo tempo reforçar a capacidade do Governo para começar a prestar serviços eficazes à população", notou o chefe da ONU.
Para ele, a Missão da União Africana na Somália (AMISOM), que fez um trabalho que o mundo deveria agradecer porque protege não só os Somalís mas todos contra o terrorismo, não foi eficazmente ajudada pela comunidade internacional.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/MAR/IZ 07março2017