PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola favorável à zona de comércio livre em África
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, saudou segunda-feira os líderes africanos pela aprovação do Relatório sobre a Zona de Comércio Livre (ZCL) em África, que considerou fundamental para "incrementar o comércio interafricano".
Falando à imprensa angolana, em Addis Abeba, à margem da 30ª cimeira ordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), que encerrou no mesmo dia, o governante disse que o relatório apresentado durante os trabalhos "correspondeu às expetativas".
O processo de implementação da Zona de Livre Comércio em África "está praticamente concluído", afirmou o chefe da diplomacia angolana, acrescentando que, muito brevemente, a execução deste "importante mecanismo" permitirá melhorar a circulação de pessoas e bens.
Manuel Augusto entende que esse instrumento vai beneficiar os produtores africanos e fazer os produtos de África chegarem à mesa de vários países a custos mais baixos.
Afirmou que uma outra decisão importante tomada pelos chefes de Estado e de Governo foi a aprovação do Relatório sobre o Mercado Comum da Aviação em África, que se prevê vir a ser um instrumento valioso para a livre circulação no continente.
"Esse instrumento constituirá uma mais-valia para o desenvolvimento económico de África, nomeadamente na área do turismo", afirmou.
Num balanço da participação de Angola na cimeira, cuja delegação foi chefiada pelo Presidente da República, João Lourenço, o governante disse ter sido "muito ativa", sublinhando que a presença angolana no evento ficou valorizada pela "estreia" do novo chefe de Estado.
"Havia muita expetativa, mas foi satisfeita, porque o Presidente João Lourenço fez dois pronunciamentos – um na sessão à porta fechada e outro na qualidade de um dos Presidentes mais novos, feito em plenária, e que foram altamente apreciados", disse.
Segundo Manuel Augusto, a intervenção do chefe de Estado Angolano na sessão à porta fechada foi fundamental para a aprovação do Programa de Reformas Institucionais da UA.
"Estávamos num impasse, e a intervenção de Angola, na voz do Presidente, conseguiu criar as pontes e levou à decisão de que devia aprovar-se, com a recomendação de posteriores consultas, para afinar o documento", indicou.
Sublinhou que a participação de Angola foi exitosa e mereceu muitos elogios dirigidos ao Presidente João Lourenço, "aspeto que encoraja Angola".
"Estamos no bom caminho e vamos procurar continuar a dar a nossa a contribuição para uma África cada vez melhor", concluiu o ministro Manuel Augusto.
A 30ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UA decorreu sob o lema "Vencer a Luta Contra a Corrupção: Um Caminho Sustentável para a Transformação de África".
-0- PANA ANGOP/IZ 30jan2018
Falando à imprensa angolana, em Addis Abeba, à margem da 30ª cimeira ordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), que encerrou no mesmo dia, o governante disse que o relatório apresentado durante os trabalhos "correspondeu às expetativas".
O processo de implementação da Zona de Livre Comércio em África "está praticamente concluído", afirmou o chefe da diplomacia angolana, acrescentando que, muito brevemente, a execução deste "importante mecanismo" permitirá melhorar a circulação de pessoas e bens.
Manuel Augusto entende que esse instrumento vai beneficiar os produtores africanos e fazer os produtos de África chegarem à mesa de vários países a custos mais baixos.
Afirmou que uma outra decisão importante tomada pelos chefes de Estado e de Governo foi a aprovação do Relatório sobre o Mercado Comum da Aviação em África, que se prevê vir a ser um instrumento valioso para a livre circulação no continente.
"Esse instrumento constituirá uma mais-valia para o desenvolvimento económico de África, nomeadamente na área do turismo", afirmou.
Num balanço da participação de Angola na cimeira, cuja delegação foi chefiada pelo Presidente da República, João Lourenço, o governante disse ter sido "muito ativa", sublinhando que a presença angolana no evento ficou valorizada pela "estreia" do novo chefe de Estado.
"Havia muita expetativa, mas foi satisfeita, porque o Presidente João Lourenço fez dois pronunciamentos – um na sessão à porta fechada e outro na qualidade de um dos Presidentes mais novos, feito em plenária, e que foram altamente apreciados", disse.
Segundo Manuel Augusto, a intervenção do chefe de Estado Angolano na sessão à porta fechada foi fundamental para a aprovação do Programa de Reformas Institucionais da UA.
"Estávamos num impasse, e a intervenção de Angola, na voz do Presidente, conseguiu criar as pontes e levou à decisão de que devia aprovar-se, com a recomendação de posteriores consultas, para afinar o documento", indicou.
Sublinhou que a participação de Angola foi exitosa e mereceu muitos elogios dirigidos ao Presidente João Lourenço, "aspeto que encoraja Angola".
"Estamos no bom caminho e vamos procurar continuar a dar a nossa a contribuição para uma África cada vez melhor", concluiu o ministro Manuel Augusto.
A 30ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UA decorreu sob o lema "Vencer a Luta Contra a Corrupção: Um Caminho Sustentável para a Transformação de África".
-0- PANA ANGOP/IZ 30jan2018