PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana chamada a criar fundação para pesquisa
Paris- França (PANA) -- O reitor da Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar (UCAD), Abdou Salam Sall, exortou a União Africana (UA) a criar uma fundação para a pesquisa, a fim de "permitir aos investigadores africanos trabalhar sob os modelos internacionais".
"Esta fundação deve procurar os meios de pesquisa nos países africanos e sobretudo ajudar a maximizar os recursos humanos no continente e na diáspora africana", disse.
O docente universitário senegalês estimou que África pode, a curto prazo, participar na economia do conhecimento, contanto que ela estabeleça uma estratégia de pesquisa e inovação pilotada pela UA.
"Colegas africanos provaram, no continente e noutras zonas do mundo, que podem ter o domínio de disciplinas extremamente de ponta.
É preciso dar-lhes os meios de colocar esta propriedade imaterial ao serviço de África", defendeu Sall numa entrevista à PANA em Paris.
Para ele, África não pode indefinidamente contar com os outros para financiar a sua pesquisa e a formação da sua elite.
"Existem iniciativas, como a Top 10 financiada pelas Nações Unidas, ou outras apoiadas por instituições como a Agência Universitária da Francofonia (AUF) e a Comunidade dos Países Anglófonos (Commonwealth).
Mas, já não se pode continuar a deixar o financiamento de todas estas iniciativas entre as mãos dos estrangeiros", sugeriu.
Ele defendeu, por outro lado, que a nova fundação ajude a encontrar respostas africanas às dificuldades da investigação em África, citando o exemplo dum Sul-africano que criou um instituto de Matemáticas Aplicadas de alto nível.
"Ele tenta com os seus próprios meios implantá-lo em toda parte em África.
As suas preocupações teriam, sem dúvida, sido consideradas, se a fundação existisse", realçou o reitor da UCAD.
Ao abordar o problema do financiamento das actividades da fundação, ele afirmou que o seu orçamento poderá facilmente ser concluído tendo em conta a "forte motivação" dos investigadores africanos e não africanos de vir trabalhar benevolentemente em África.
"Se, noutras zonas, pedem vários biliões para fazer pesquisa, em África temos muitos investigadores que só pedem para vir ajudar", indicou o reitor da UCAD, defendendo o facto de que a ciência nasceu graças a África e que todos os sábios do mundo querem vir à África, para ajudar o continente.
"Esta fundação deve procurar os meios de pesquisa nos países africanos e sobretudo ajudar a maximizar os recursos humanos no continente e na diáspora africana", disse.
O docente universitário senegalês estimou que África pode, a curto prazo, participar na economia do conhecimento, contanto que ela estabeleça uma estratégia de pesquisa e inovação pilotada pela UA.
"Colegas africanos provaram, no continente e noutras zonas do mundo, que podem ter o domínio de disciplinas extremamente de ponta.
É preciso dar-lhes os meios de colocar esta propriedade imaterial ao serviço de África", defendeu Sall numa entrevista à PANA em Paris.
Para ele, África não pode indefinidamente contar com os outros para financiar a sua pesquisa e a formação da sua elite.
"Existem iniciativas, como a Top 10 financiada pelas Nações Unidas, ou outras apoiadas por instituições como a Agência Universitária da Francofonia (AUF) e a Comunidade dos Países Anglófonos (Commonwealth).
Mas, já não se pode continuar a deixar o financiamento de todas estas iniciativas entre as mãos dos estrangeiros", sugeriu.
Ele defendeu, por outro lado, que a nova fundação ajude a encontrar respostas africanas às dificuldades da investigação em África, citando o exemplo dum Sul-africano que criou um instituto de Matemáticas Aplicadas de alto nível.
"Ele tenta com os seus próprios meios implantá-lo em toda parte em África.
As suas preocupações teriam, sem dúvida, sido consideradas, se a fundação existisse", realçou o reitor da UCAD.
Ao abordar o problema do financiamento das actividades da fundação, ele afirmou que o seu orçamento poderá facilmente ser concluído tendo em conta a "forte motivação" dos investigadores africanos e não africanos de vir trabalhar benevolentemente em África.
"Se, noutras zonas, pedem vários biliões para fazer pesquisa, em África temos muitos investigadores que só pedem para vir ajudar", indicou o reitor da UCAD, defendendo o facto de que a ciência nasceu graças a África e que todos os sábios do mundo querem vir à África, para ajudar o continente.