PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA quer ação maior contra piratas e resíduos tóxicos em mar
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) pediu terça-feira uma ação internacional para apoiar a luta contra o depósito de resíduos tóxicos, o tráfico de armas, a pesca furtiva e o roubo de petróleo em navios que navegam nas águas africanas comummente denominadas "bunkering".
O Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS), que se reuniu para discutir sobre a segurança marítima em África, indicou que uma estratégia urgente é necessária para proteger os países africanos contra estas atividades ilegais nas águas do continente, aludindo a numerosos casos de roubo em mar perpetrados por piratas armados.
"O Conselho reiterou a sua preocupação face à insegurança crescente nos espaços marítimos em África", acrescentou o CPS num comunicado.
Ele condenou vivamente estas atividades ilegais antes de sublinhar a necessidade e a urgência de se instaurar uma estratégia global para proteger o domínio marítimo africano.
O CPS saudou igualmente os esforços envidados pela Comissão da UA para a aplicação das conclusões do atelier sobre a segurança e a proteção marítimas.
Os 15 membros do Conselho, que organizou o seu 242º encontro segunda-feira passada, receberam um briefing da Comissão da UA sobre a segurança e a proteção marítimas em África e sobre a evolução da aplicação das decisões da União referentes a esta matéria.
Por seu turno, a União Europeia (UE), que desdobrou um corpo expedicionário naval para o Oceano Índico a fim de lutar contra os piratas que imperam ao largo das costas somalís, informou igualmente a instância africana sobre os esforços por ela envidada a favor da segurança e da proteção marítimas na África Oriental.
O CPS disse prever o desenvolvimento precoce duma estratégia marítima integrada africana suscetivel de ajudar ao reforço do combate à pirataria ao largo das costas somalís.
"O Conselho insistiu na necessidade de promover abordagens holísticas para fazer face ao problema da pirataria, sobretudo ao largo das costas somalís", sublinhou o comunicado da UA.
Os membros do Conselho assinalaram que tais abordagens deveriam basear-se numa boa compreensão deste fenómeno e do contexto em que se produz, tendo em conta ao mesmo tempo as medidas de segurança em mar e os esforços envidados para promover iniciativas terrestres.
Estas iniciativas terrestres compreendem o reforço das estruturas de governação e a proteção dos meios de subsistências das populações costeiras através de medidas eficazes para combater a pesca ilegal e o depósito de resíduos tóxicos em mar.
O CPS da UA convidou o Conselho de Segurança das Nações Unidas em particular, e a comunidade internacional em geral, a adotarem tais abordagens que tenham em conta vários atores e diversos domínios de intervenção.
O Conselho declarou-se satisfeito com iniciativas tomadas pelos países africanos à escala regional antes de convidar os parceiros da UA a darem um apoio infalível aos esforços em curso para a proteção do domínio marítimo do continente e elaborarem instrumentos necessários.
O Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS), que se reuniu para discutir sobre a segurança marítima em África, indicou que uma estratégia urgente é necessária para proteger os países africanos contra estas atividades ilegais nas águas do continente, aludindo a numerosos casos de roubo em mar perpetrados por piratas armados.
"O Conselho reiterou a sua preocupação face à insegurança crescente nos espaços marítimos em África", acrescentou o CPS num comunicado.
Ele condenou vivamente estas atividades ilegais antes de sublinhar a necessidade e a urgência de se instaurar uma estratégia global para proteger o domínio marítimo africano.
O CPS saudou igualmente os esforços envidados pela Comissão da UA para a aplicação das conclusões do atelier sobre a segurança e a proteção marítimas.
Os 15 membros do Conselho, que organizou o seu 242º encontro segunda-feira passada, receberam um briefing da Comissão da UA sobre a segurança e a proteção marítimas em África e sobre a evolução da aplicação das decisões da União referentes a esta matéria.
Por seu turno, a União Europeia (UE), que desdobrou um corpo expedicionário naval para o Oceano Índico a fim de lutar contra os piratas que imperam ao largo das costas somalís, informou igualmente a instância africana sobre os esforços por ela envidada a favor da segurança e da proteção marítimas na África Oriental.
O CPS disse prever o desenvolvimento precoce duma estratégia marítima integrada africana suscetivel de ajudar ao reforço do combate à pirataria ao largo das costas somalís.
"O Conselho insistiu na necessidade de promover abordagens holísticas para fazer face ao problema da pirataria, sobretudo ao largo das costas somalís", sublinhou o comunicado da UA.
Os membros do Conselho assinalaram que tais abordagens deveriam basear-se numa boa compreensão deste fenómeno e do contexto em que se produz, tendo em conta ao mesmo tempo as medidas de segurança em mar e os esforços envidados para promover iniciativas terrestres.
Estas iniciativas terrestres compreendem o reforço das estruturas de governação e a proteção dos meios de subsistências das populações costeiras através de medidas eficazes para combater a pesca ilegal e o depósito de resíduos tóxicos em mar.
O CPS da UA convidou o Conselho de Segurança das Nações Unidas em particular, e a comunidade internacional em geral, a adotarem tais abordagens que tenham em conta vários atores e diversos domínios de intervenção.
O Conselho declarou-se satisfeito com iniciativas tomadas pelos países africanos à escala regional antes de convidar os parceiros da UA a darem um apoio infalível aos esforços em curso para a proteção do domínio marítimo do continente e elaborarem instrumentos necessários.