PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA insta golpistas malianos a restabelecer Presidente nas suas funções
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) exortou os soldados amotinados no Mali a render-se e a restabelecer o Presidente Amadou Toumani Touré nas suas funções, prometendo medidas apropriadas contra o golpe de Estado que eles perpetraram.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, indicou que o Conselho de Paz e Segurança (CPS) preparava um relatório sobre este golpe de Estado organizado por jovens oficiais quinta-feira neste país da África Ocidental.
"A UA condena firmemente este ato de rebelião, que hipoteca seriamente a legalidade constitucional e constitui um reverso notável para o Mali e para os processos democráticos no continente", declarou Ping num comunicado.
Os golpistas, que formaram rapidamente o Conselho Nacional de Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE) e designaram o capitão Amadou Sanogo como o seu líder, lançaram a sua ofensiva quarta-feira para protestar contra a gestão pelo Governo da rebelião no norte do país.
Eles atacaram depois o Palácio Presidencial para destituir o Presidente democraticamente eleito.
"A rebelião não tem nenhuma justificação, ainda mais tendo em conta a existência no Mali de instituições democráticas que oferecem um quadro para se exprimir livremente e examinar qualquer reivindicação legítima", nota Ping.
"A Comissão reafirma o princípio de tolerência zero de África a qualquer mudança anticonstitucional de Governo e a sua rejeição total de qualquer tomada do poder pela força", sublinha, convidando os amotinados a pôr imediatamente termo à sua ação e a submeter-se à legalidade constitucional.
O CPS vai provavelmente excluir os responsáveis do golpe de Estado e suspender o Mali das instituições da UA, recusando assim à junta qualquer forma de legitimidade e o apoio diplomático de que necessitam tanto.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 23março2012
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, indicou que o Conselho de Paz e Segurança (CPS) preparava um relatório sobre este golpe de Estado organizado por jovens oficiais quinta-feira neste país da África Ocidental.
"A UA condena firmemente este ato de rebelião, que hipoteca seriamente a legalidade constitucional e constitui um reverso notável para o Mali e para os processos democráticos no continente", declarou Ping num comunicado.
Os golpistas, que formaram rapidamente o Conselho Nacional de Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE) e designaram o capitão Amadou Sanogo como o seu líder, lançaram a sua ofensiva quarta-feira para protestar contra a gestão pelo Governo da rebelião no norte do país.
Eles atacaram depois o Palácio Presidencial para destituir o Presidente democraticamente eleito.
"A rebelião não tem nenhuma justificação, ainda mais tendo em conta a existência no Mali de instituições democráticas que oferecem um quadro para se exprimir livremente e examinar qualquer reivindicação legítima", nota Ping.
"A Comissão reafirma o princípio de tolerência zero de África a qualquer mudança anticonstitucional de Governo e a sua rejeição total de qualquer tomada do poder pela força", sublinha, convidando os amotinados a pôr imediatamente termo à sua ação e a submeter-se à legalidade constitucional.
O CPS vai provavelmente excluir os responsáveis do golpe de Estado e suspender o Mali das instituições da UA, recusando assim à junta qualquer forma de legitimidade e o apoio diplomático de que necessitam tanto.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 23março2012