PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA adverte autores de golpe de Estado na Guiné-Bissau
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, advertiu os militares na Guiné-Bissau contra qualquer "apresentação duma imagem lisonjeira" do golpe de Estado através da introdução duma suposta "nova arquitetura política".
Citado num comunicado da UA divulgado em Addis Abeba, à margem de uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA sobre a Guiné-Bissau após o golpe de Estado de quinta-feira passada, Ping declarou que o povo da Guiné Bissau deve evitar esquemas políticos que o colocariam numa duração indeterminada do golpe de Estado.
Ele notou que a tentativa das Forças Armadas da Guiné-Bissau de levar os partidos políticos a instaurar um Governo de União Nacional, com o Exército a desempenhar um papel central, constitui uma violação flagrante da Constituição do país e visa bloquear de maneira arbitrária o processo eleitoral em curso para a segunda volta das presidenciais de 29 de abril.
"Tendo em conta esta situação perigosa, o Presidente lança um apelo urgente a todos os atores políticos na Guiné-Bissau para que, no interesse supremo do seu país, se recusem a envolver-se numa manipulação destinada a apresentar uma imagem lisonjeira dum golpe de Estado", indica o comunicado.
No documento, Jean Ping considera que as manobras políticas em curso poderão comprometer os esforços feitos nos últimos anos para criar as condições necessárias à estabilização duradoura da Guiné-Bissau.
"A UA rejeita qualquer tentativa de atentar contra a ordem constitucional sob qualquer forma que seja", afirmou Ping.
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/MAR/IZ 17abril012
Citado num comunicado da UA divulgado em Addis Abeba, à margem de uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA sobre a Guiné-Bissau após o golpe de Estado de quinta-feira passada, Ping declarou que o povo da Guiné Bissau deve evitar esquemas políticos que o colocariam numa duração indeterminada do golpe de Estado.
Ele notou que a tentativa das Forças Armadas da Guiné-Bissau de levar os partidos políticos a instaurar um Governo de União Nacional, com o Exército a desempenhar um papel central, constitui uma violação flagrante da Constituição do país e visa bloquear de maneira arbitrária o processo eleitoral em curso para a segunda volta das presidenciais de 29 de abril.
"Tendo em conta esta situação perigosa, o Presidente lança um apelo urgente a todos os atores políticos na Guiné-Bissau para que, no interesse supremo do seu país, se recusem a envolver-se numa manipulação destinada a apresentar uma imagem lisonjeira dum golpe de Estado", indica o comunicado.
No documento, Jean Ping considera que as manobras políticas em curso poderão comprometer os esforços feitos nos últimos anos para criar as condições necessárias à estabilização duradoura da Guiné-Bissau.
"A UA rejeita qualquer tentativa de atentar contra a ordem constitucional sob qualquer forma que seja", afirmou Ping.
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