PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão Sul defende sanções contra El-Béchir por ausência da Cimeira da UA
Kampala - Uganda (PANA) -- Um emissário do Sudão Sul afirmou terça-feira que a ausência do Presidente sudanês, Omar El-Béchir, da XV Cimeira da União Africana (UA), em Kampala, é um sinal claro da sua falta de vontade de cooperar para pôr termo à guerra em Darfur e representa uma medida deliberada tomada pelo seu partido para atrasar o referendo de Janeiro de 2011.
O embaixador do Sudão Sul, John Andruga Duku, que realiza uma campanha internacional a favor do referendo em 2011 no Sudão Sul, indicou que a ausência de El-Béchir em Kampala para discutir sobre as questões de segurança urgentes em Darfur e em várias zonas do Sudão deve ser sancionada.
"Qual é a posição da União Africana no que diz respeito aos seus Estados membros que a ignoram totalmente quando decisões sobre uma região são tomadas", indagou o diplomata sul-sudanês.
Antes da cimeira, o Presidente El-Béchir visitou o Tchad, signatário do Tratado de Roma que criou o Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, nos Países Baixos, mas ele não foi detido apesar do mandado de captura emitido contra o líder sudanês por acusações de genocídio.
A UA qualificou estes mandados de captura de ameaça à paz regional frágil em Darfur e em todo o Sudão.
Os líderes africanos, durante o seu encontro em Kampala, no Uganda, eram supostos fazer uma declaração sobre a questão terça-feira, no fim dos seus debates que duraram três dias e que envolveram diferentes questões.
Duku afirmou que o fato de a UA não ter discutido sobre os preparativos do pré-referendo antes de 2011 significa que a cimeira perdeu um importante momento da sua história, evitando abordar esta questão que é essencial para a estabilidade de toda a região este-africana.
"O fracasso do acordo de paz global poderia ter um impacto sobre a paz na República Democrática do Congo, na Etiópia, no Quénia e no Uganda.
Porque não falam disto? Pressão deve ser exercida sobre El-Béchir para cessar de minar o acordo de paz global", afirmou.
Adiantou que o partido no poder no Sudão, o Partido do Congresso Nacional (NCP), estava a atrasar deliberadamente as discussões sobre o referendo pedindo para tomar o controlo inteiro da comissão referendária que está prestes a ser criada para a organização do referendo em Janeiro próximo, a última etapa dum plano de seis anos para a paz no Sudão Sul.
O diplomata do Sudão Sul indicou que o Presidente El-Béchir poderia designar o Vice-Presidente Salva Kiir para assistir à Cimeira da UA se ele estivesse engajado no seu trabalho e na paz global no Sudão.
O embaixador do Sudão Sul, John Andruga Duku, que realiza uma campanha internacional a favor do referendo em 2011 no Sudão Sul, indicou que a ausência de El-Béchir em Kampala para discutir sobre as questões de segurança urgentes em Darfur e em várias zonas do Sudão deve ser sancionada.
"Qual é a posição da União Africana no que diz respeito aos seus Estados membros que a ignoram totalmente quando decisões sobre uma região são tomadas", indagou o diplomata sul-sudanês.
Antes da cimeira, o Presidente El-Béchir visitou o Tchad, signatário do Tratado de Roma que criou o Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, nos Países Baixos, mas ele não foi detido apesar do mandado de captura emitido contra o líder sudanês por acusações de genocídio.
A UA qualificou estes mandados de captura de ameaça à paz regional frágil em Darfur e em todo o Sudão.
Os líderes africanos, durante o seu encontro em Kampala, no Uganda, eram supostos fazer uma declaração sobre a questão terça-feira, no fim dos seus debates que duraram três dias e que envolveram diferentes questões.
Duku afirmou que o fato de a UA não ter discutido sobre os preparativos do pré-referendo antes de 2011 significa que a cimeira perdeu um importante momento da sua história, evitando abordar esta questão que é essencial para a estabilidade de toda a região este-africana.
"O fracasso do acordo de paz global poderia ter um impacto sobre a paz na República Democrática do Congo, na Etiópia, no Quénia e no Uganda.
Porque não falam disto? Pressão deve ser exercida sobre El-Béchir para cessar de minar o acordo de paz global", afirmou.
Adiantou que o partido no poder no Sudão, o Partido do Congresso Nacional (NCP), estava a atrasar deliberadamente as discussões sobre o referendo pedindo para tomar o controlo inteiro da comissão referendária que está prestes a ser criada para a organização do referendo em Janeiro próximo, a última etapa dum plano de seis anos para a paz no Sudão Sul.
O diplomata do Sudão Sul indicou que o Presidente El-Béchir poderia designar o Vice-Presidente Salva Kiir para assistir à Cimeira da UA se ele estivesse engajado no seu trabalho e na paz global no Sudão.