PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rwanda homenageia jornalistas vítimas de genocídio
Kigali, Rwanda (PANA) - Várias personalidades e jornalistas participaram sábado à noite numa cerimónia funebre destinada a comemorar a morte de 50 jornalistas rwandeses durante o genocídio de 1994.
Segundo o Alto Conselho dos Médias (HCM), órgão público regulador da imprensa neste país da África Central, a maioria dos jornalistas vítimas do genocídio foram mortos devido aos seus trabalhos que denunciavam os abusos do regime no poder antes de 1994.
A lista dos jornalistas vítimas do genocídio foi revista após uma série de consultas, visto que « a primeira lista estabelecida pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) tinha sido completamente adulterada », declarou o secretário executivo do órgão regulador dos médias no Rwanda, Patrice Mulama.
Fontes concordantes indicaram que alguns jornalistas rwandeses envolvidos no genocídio de 1994 figurariam na lista dos RSF, assim foi preciso « recolher testemunhos de várias partes, nomeadamente jornalistas em função na época, para melhor identificar os profissionais dos média mortos no genocídio”, declarou Mulama.
Testemunhos recolhidos sábadoà noite em Kigali confirmaram a responsabilidade de alguns médias rwandeses no genocídio de 1994, incluindo a Rádio Televisão Livre das Mil Colinas (RTLM), bem como o jornal Kangura ("Desperta-lhe" em língua nacional Kinyarwanda), uma publicação extremista Hutu em circulação na época.
Três antigos responsáveis dos médias rwandeses já foram condenados a penas de prisão pesadas pelo Tribunal Penal Internacional para o Rwanda (TPIR) sediado em Arusha (Tanzânia), no quadro do julgamento dos « médias do ódio » por terem desempenhado um papel na incitação dos Hutus a exterminar os Tutsis.
Entre as pessoas condenadas figuram Ferdinand Nahimana e Jean Bosco Barayagwiza, principais fundadores da RTLM, bem como Hassam Ngeze, antigo diretor do jornal Kangura.
-0- PANA TWA/SSB/MAR/TON 10abril2011
Segundo o Alto Conselho dos Médias (HCM), órgão público regulador da imprensa neste país da África Central, a maioria dos jornalistas vítimas do genocídio foram mortos devido aos seus trabalhos que denunciavam os abusos do regime no poder antes de 1994.
A lista dos jornalistas vítimas do genocídio foi revista após uma série de consultas, visto que « a primeira lista estabelecida pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) tinha sido completamente adulterada », declarou o secretário executivo do órgão regulador dos médias no Rwanda, Patrice Mulama.
Fontes concordantes indicaram que alguns jornalistas rwandeses envolvidos no genocídio de 1994 figurariam na lista dos RSF, assim foi preciso « recolher testemunhos de várias partes, nomeadamente jornalistas em função na época, para melhor identificar os profissionais dos média mortos no genocídio”, declarou Mulama.
Testemunhos recolhidos sábadoà noite em Kigali confirmaram a responsabilidade de alguns médias rwandeses no genocídio de 1994, incluindo a Rádio Televisão Livre das Mil Colinas (RTLM), bem como o jornal Kangura ("Desperta-lhe" em língua nacional Kinyarwanda), uma publicação extremista Hutu em circulação na época.
Três antigos responsáveis dos médias rwandeses já foram condenados a penas de prisão pesadas pelo Tribunal Penal Internacional para o Rwanda (TPIR) sediado em Arusha (Tanzânia), no quadro do julgamento dos « médias do ódio » por terem desempenhado um papel na incitação dos Hutus a exterminar os Tutsis.
Entre as pessoas condenadas figuram Ferdinand Nahimana e Jean Bosco Barayagwiza, principais fundadores da RTLM, bem como Hassam Ngeze, antigo diretor do jornal Kangura.
-0- PANA TWA/SSB/MAR/TON 10abril2011