PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro cabo-verdiano recebe presidente do BAD
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, recebeu quarta-feira, na Praia, o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, com quem discutiu sobre projetos a serem financiados pela referida instituição em Cabo Verde, apurou a PANA no local de fonte oficial.
O presidente do BAD encontra-se na cidade da Praia para mais uma missão de trabalho durante a qual passará em revista os dossiés da cooperação em curso entre as duas partes e projetar novas ações orientadas para o financiamento de projetos de desenvolvimento do país.
Falando com jornalistas no final do encontro, o chefe do Governo cabo-verdiano revelou ter abordado com o seu interlocutor projetos ligados à expansão do Aeroporto Internacional Nelson Mandela na capital cabo-verdiana, ao ordenamento das bacias hidrográficas e das infraestruturas portuárias para cujo financiamento está-se a pedir o concurso do BAD e de outros parceiros.
No domínio portuário, José Maria Neves referiu-se, em particular, aos portos da ilha do Maio e do Tarrafal de São Nicolau, ao terminal de cruzeiros de São Vicente, ao porto de águas profundas na mesma ilha, bem como à segunda fase do Porto de Porto Novo em Santo Antão, bem como à segunda fase do Porto da Palmeira na ilha do Sal.
Durante o encontro, foram analisados ainda novos investimentos para o setor das tecnologias da informação em Cabo Verde no quadro do Cluster TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação).
“São investimentos avultadíssimos” que, segundo José Maria Neves, vão obrigar o Governo a mobilizar aproximadamente mil milhões de euros nos próximos 15 anos, com o propósito de acelerar o ritmo de crescimento e de desenvolvimento de Cabo Verde.
Ele disse que o montante é global e que é destinado a financiar "enormes necessidades de consolidação do desenvolvimento" do arquipélago cabo-verdiano.
O fundo não é só para projetos temporalmente mais próximos, mas também para alicerçar as bases para investimentos que terão de ser feitos ao longo prazo, de acordo com José Maria Neves.
O chefe do executivo cabo-verdiano lembrou que Cabo Verde está a desenvolver, no mesmo contexto, os clusters do mar e das tecnologias da informação com vista a tornar-se num centro internacional de prestação de serviços, à semelhança de Singapura, país que ele vai visitar a 20 de setembro corrente, a convite do seu homólogo, Lee Hsien Loong.
José Maria Neves frisou que os empréstimos serão sempre concessionais, "com taxas de juro baixíssimas, entre 1 e 1,5 por cento", e com prazos de pagamento que podem ir até a 30 anos.
"Estamos a estudar a criação de novas dinâmicas de financiamento", acrescentou, salientando as "excelentes relações de confiança" com instituições financeiras internacionais, como o BAD, Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), Banco Europeu de Investimento (BEI) , bem como com países como Portugal, Coreia do Sul, Brasil, China, Japão e Austrália.
Os dados avançados indicam que, desde que iniciou a sua intervenção em Cabo Verde, em 1975, o BAD aprovou e financiou 39 operações, avaliados em 185 milhões de euros.
No caso do BAD, a instituição vem apoiando igualmente ganhos económicos e financeiros que Cabo Verde vem tendo, financiando projetos que visam fortalecer a gestão das finanças públicas, a modernização das infraestruturas e o melhoramento do ambiente de negócios e da competitividade económica.
A carteira ativa de projetos de Cabo Verde junto do BAD é composta por cinco operações num montante líquido de cerca de 64,56 milhões de euros, dos quais aproximadamente 80 porcento deste montante é atribuído a título de ajuda orçamental e o restante é orientado para as infraestruturas e setores rural e social.
Desde 1977, o Banco Africano de Desenvolvimento aprovou e financiou 39 operações em Cabo Verde, num montante líquido aproximado de 185 milhões de euros.
-0- PANA CS/DD 13set2012
O presidente do BAD encontra-se na cidade da Praia para mais uma missão de trabalho durante a qual passará em revista os dossiés da cooperação em curso entre as duas partes e projetar novas ações orientadas para o financiamento de projetos de desenvolvimento do país.
Falando com jornalistas no final do encontro, o chefe do Governo cabo-verdiano revelou ter abordado com o seu interlocutor projetos ligados à expansão do Aeroporto Internacional Nelson Mandela na capital cabo-verdiana, ao ordenamento das bacias hidrográficas e das infraestruturas portuárias para cujo financiamento está-se a pedir o concurso do BAD e de outros parceiros.
No domínio portuário, José Maria Neves referiu-se, em particular, aos portos da ilha do Maio e do Tarrafal de São Nicolau, ao terminal de cruzeiros de São Vicente, ao porto de águas profundas na mesma ilha, bem como à segunda fase do Porto de Porto Novo em Santo Antão, bem como à segunda fase do Porto da Palmeira na ilha do Sal.
Durante o encontro, foram analisados ainda novos investimentos para o setor das tecnologias da informação em Cabo Verde no quadro do Cluster TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação).
“São investimentos avultadíssimos” que, segundo José Maria Neves, vão obrigar o Governo a mobilizar aproximadamente mil milhões de euros nos próximos 15 anos, com o propósito de acelerar o ritmo de crescimento e de desenvolvimento de Cabo Verde.
Ele disse que o montante é global e que é destinado a financiar "enormes necessidades de consolidação do desenvolvimento" do arquipélago cabo-verdiano.
O fundo não é só para projetos temporalmente mais próximos, mas também para alicerçar as bases para investimentos que terão de ser feitos ao longo prazo, de acordo com José Maria Neves.
O chefe do executivo cabo-verdiano lembrou que Cabo Verde está a desenvolver, no mesmo contexto, os clusters do mar e das tecnologias da informação com vista a tornar-se num centro internacional de prestação de serviços, à semelhança de Singapura, país que ele vai visitar a 20 de setembro corrente, a convite do seu homólogo, Lee Hsien Loong.
José Maria Neves frisou que os empréstimos serão sempre concessionais, "com taxas de juro baixíssimas, entre 1 e 1,5 por cento", e com prazos de pagamento que podem ir até a 30 anos.
"Estamos a estudar a criação de novas dinâmicas de financiamento", acrescentou, salientando as "excelentes relações de confiança" com instituições financeiras internacionais, como o BAD, Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), Banco Europeu de Investimento (BEI) , bem como com países como Portugal, Coreia do Sul, Brasil, China, Japão e Austrália.
Os dados avançados indicam que, desde que iniciou a sua intervenção em Cabo Verde, em 1975, o BAD aprovou e financiou 39 operações, avaliados em 185 milhões de euros.
No caso do BAD, a instituição vem apoiando igualmente ganhos económicos e financeiros que Cabo Verde vem tendo, financiando projetos que visam fortalecer a gestão das finanças públicas, a modernização das infraestruturas e o melhoramento do ambiente de negócios e da competitividade económica.
A carteira ativa de projetos de Cabo Verde junto do BAD é composta por cinco operações num montante líquido de cerca de 64,56 milhões de euros, dos quais aproximadamente 80 porcento deste montante é atribuído a título de ajuda orçamental e o restante é orientado para as infraestruturas e setores rural e social.
Desde 1977, o Banco Africano de Desenvolvimento aprovou e financiou 39 operações em Cabo Verde, num montante líquido aproximado de 185 milhões de euros.
-0- PANA CS/DD 13set2012