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Agência Panafricana de Notícias
Presidentes ugandês e tanzaniano defendem liderança eficiente em África
Kampala- Uganda (PANA) -- Os Presidentes Yoweri Museveni do Uganda e Jakaya Kikwete da Tanzânia declararam segunda-feira que o continente precisa duma liderança estratégica para ultrapassar os obstáculos como o paludismo e assegurar a prosperidade e o desenvolvimento dos povos de África.
Numa nota conjunta divulgada à margem da Cimeira da União Africana (CUA), que decorre em Kampala, os dois Presidentes pediram o fim da tributação da luta contra o paludismo, porque, a seu ver, a supressão destes impostos poderá melhorar os cuidados médicos e programas nesta área em África.
"Mais do que nunca, precisa-se em África duma liderança estratégica, duma visão e da coragem para se estar à altura dos desafios com que estamos confrontados.
Temos de explorar a enorme potencialidade, as oportunidades e os recursos da África para o desenvolvimento, a prosperidade e o bem-estar das suas populações", disseram.
O paludismo causa uma baixa da produtividade, em África, de cerca de 200 milhões de pessoas anualmente, fazendo ao mesmo tempo mais 800 mil vítimas, maioritariamente crianças e mulheres.
Os Presidentes Museveni e Kikwete recordaram que, durante a década passada, esforços sem precedentes foram desdobrados para fazer recuar o paludismo, com o apoio do Fundo Mundial para a Luta contra a Sida, a Tuberculose e o Paludismo, do Banco Mundial, dos parceiros bilaterais e de fontes privadas no mundo.
"Graças a este financiamento, um volume importante de testes com diagnóstico rápido, medicamentos essenciais e cerca de 350 milhões de mosquiteiros serão distribuídos em África até ao final de 2010.
Outros esforços, como a pulvérização das casas com insecticidas, foram intensificados no âmbito duma ação global contra a doença", indica a nota.
A Aliança dos líderes africanos contra o paludismo (ALMA), que integra 28 chefes de Estado sob a presidência de Kikwete, lançou recentemente uma iniciativa regional para facilitar a compra a baixo custo de mosquiteiros.
Está previsto que este esforço, para o qual contribuem a ALMA e o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), vai permitir acelerar a distribuição de mosquiteiros nos países necessitosos.
"Temos de nos comprometer a ultrapassar os obstáculos à luta contra o paludismo e ao tratamento desta doença e um dos elementos chaves desta luta é a supressão das taxas e dos direitos aduaneiros", segundo a nota que lamenta que a maioria dos medicamentos contra esta patologia sejam atualmente produzidos fora de África.
"Quando os barcos que transportam os mosquiteiros, os medicamentos e outros produtos essenciais, que chegam aos portos africanos, as suas cargas estão muitas vezes sujeitas às taxas e direitos aduaneiros que absorbam fundos preciosos, reduzindo assim o volume dos produtos sanitários que podem ser comprados e causando atrasos enormes na distribuição destes produtos", ressaltaram os dois estadistas.
Durante a sessão plenária da UA sobre a saúde materna e infantil em África, Kikwete disse que o problema geral a nível do continente é a falta de recursos.
"Um apoio internacional é importante para África para salvar as vidas de numerosas mulheres e crianças que morrem de causas evitáveis", acrescentou.
Segunda-feira última, os membros da ALMA deviam realizar a sua terceira reunião para elaborar estratégias eficientes da luta contra o paludismo e eleger um novo presidente para a sua aliança.
Kikwete ocupa este posto desde a primeira reunião da ALMA em Setembro de 2009 na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Numa nota conjunta divulgada à margem da Cimeira da União Africana (CUA), que decorre em Kampala, os dois Presidentes pediram o fim da tributação da luta contra o paludismo, porque, a seu ver, a supressão destes impostos poderá melhorar os cuidados médicos e programas nesta área em África.
"Mais do que nunca, precisa-se em África duma liderança estratégica, duma visão e da coragem para se estar à altura dos desafios com que estamos confrontados.
Temos de explorar a enorme potencialidade, as oportunidades e os recursos da África para o desenvolvimento, a prosperidade e o bem-estar das suas populações", disseram.
O paludismo causa uma baixa da produtividade, em África, de cerca de 200 milhões de pessoas anualmente, fazendo ao mesmo tempo mais 800 mil vítimas, maioritariamente crianças e mulheres.
Os Presidentes Museveni e Kikwete recordaram que, durante a década passada, esforços sem precedentes foram desdobrados para fazer recuar o paludismo, com o apoio do Fundo Mundial para a Luta contra a Sida, a Tuberculose e o Paludismo, do Banco Mundial, dos parceiros bilaterais e de fontes privadas no mundo.
"Graças a este financiamento, um volume importante de testes com diagnóstico rápido, medicamentos essenciais e cerca de 350 milhões de mosquiteiros serão distribuídos em África até ao final de 2010.
Outros esforços, como a pulvérização das casas com insecticidas, foram intensificados no âmbito duma ação global contra a doença", indica a nota.
A Aliança dos líderes africanos contra o paludismo (ALMA), que integra 28 chefes de Estado sob a presidência de Kikwete, lançou recentemente uma iniciativa regional para facilitar a compra a baixo custo de mosquiteiros.
Está previsto que este esforço, para o qual contribuem a ALMA e o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), vai permitir acelerar a distribuição de mosquiteiros nos países necessitosos.
"Temos de nos comprometer a ultrapassar os obstáculos à luta contra o paludismo e ao tratamento desta doença e um dos elementos chaves desta luta é a supressão das taxas e dos direitos aduaneiros", segundo a nota que lamenta que a maioria dos medicamentos contra esta patologia sejam atualmente produzidos fora de África.
"Quando os barcos que transportam os mosquiteiros, os medicamentos e outros produtos essenciais, que chegam aos portos africanos, as suas cargas estão muitas vezes sujeitas às taxas e direitos aduaneiros que absorbam fundos preciosos, reduzindo assim o volume dos produtos sanitários que podem ser comprados e causando atrasos enormes na distribuição destes produtos", ressaltaram os dois estadistas.
Durante a sessão plenária da UA sobre a saúde materna e infantil em África, Kikwete disse que o problema geral a nível do continente é a falta de recursos.
"Um apoio internacional é importante para África para salvar as vidas de numerosas mulheres e crianças que morrem de causas evitáveis", acrescentou.
Segunda-feira última, os membros da ALMA deviam realizar a sua terceira reunião para elaborar estratégias eficientes da luta contra o paludismo e eleger um novo presidente para a sua aliança.
Kikwete ocupa este posto desde a primeira reunião da ALMA em Setembro de 2009 na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, nos Estados Unidos.