PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique anuncia continuidade de restrições no abastecimento de água à capital
Mulotana, Moçambique (PANA) – As restrições no abastecimento de água à capital moçambicana, Maputo, vão continuar até que se normalize os níveis de produção do precioso líquido, anunciou quarta-feira fonte oficial.
De acordo com o ministro moçambicano das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Bonete, tais restrições resultam do facto de a Barragem dos Pequenos Libombos (BPL), que abastece as cidades de Maputo, Matola e a Vila Municipal de Boane, estar com percentagens de armazenamento e produção da água consideradas muito baixas.
A situação da barragem é agravada ainda mais pelo facto de as previsões sazonais indicarem, para a próxima época chuvosa, precipitações normais e abaixo do normal, o que aumenta os receios de prolongados períodos sem água para o consumo entre o universo de afetados.
“Por isso, continua sendo preocupação do Governo, tendo sempre presente as percentagens de armazenamento existentes na BPL. Então, as restrições vão continuar até termos a situação normalizada”, disse.
O governante falava à margem de uma reunião do Conselho Coordenador do seu pelouro, a
decorrer até sexta-feira, na província meridional de Maputo, sob o lema “Construindo e Mantendo Infraestruturas para o Desenvolvimento Sustentável”.
Na ocasião, o ministro renovou o apelo aos cidadãos para usarem a água de forma racional e criteriosa, para fazer face às necessidades até à próxima época chuvosa.
Paralelamente a isso, ações de emergência estão em curso, com vista a garantir a provisão do precioso líquido aos cidadãos.
Para o efeito, está em vista a abertura de 46 novos furos, a recuperação e reabilitação de 22 sistemas nas zonas de Maputo e limítrofes, na perspetiva de assegurar mais fontes de água.
Além destas medidas de urgência, o Governo iniciou também obras de médio e longo prazos, na sequência do crescimento populacional que se verifica no território afetado, igualmente denominado Grande Maputo.
“Neste momento, estão em curso as obras da conduta que vai trazer a água a partir da Barragem de Corumana ao Centro Distribuidor da Machava. Mas a conduta, só em si, não é solução. Há obras acessórias que é a estação de tratamento e o elevatório e as estações de bombagem, que ainda têm que ser começadas a efetivar no próximo ano”, disse.
As metas até aqui alcançadas em termos de fontes significam, segundo ainda o ministro, cerca de 45 porcento de cobertura nas zonas rurais e 75 porcento nas urbanas.
“Estamos a meio do quinquénio. Trazemos os números que pudemos alcançar até agora, numa perspetiva de atingir, até ao fim do quinquénio, as metas preconizadas. Nas zonas urbanas estamos bem, dentro daquilo que são as previsões. Estamos ainda muito aquém nas zonas rurais”, sublinhou Carlos Bonete.
A reunião de três dias vai fazer o balanço das atividades realizadas e ou em curso, no âmbito do Plano Económico e Social (PES) 2017; avaliar, a meio termo, o Programa Quinquenal do Governo 2015/19 e perspetivar o PES 2018, entre outros aspetos.
-0- PANA AIM/IZ 02ago2017
De acordo com o ministro moçambicano das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Bonete, tais restrições resultam do facto de a Barragem dos Pequenos Libombos (BPL), que abastece as cidades de Maputo, Matola e a Vila Municipal de Boane, estar com percentagens de armazenamento e produção da água consideradas muito baixas.
A situação da barragem é agravada ainda mais pelo facto de as previsões sazonais indicarem, para a próxima época chuvosa, precipitações normais e abaixo do normal, o que aumenta os receios de prolongados períodos sem água para o consumo entre o universo de afetados.
“Por isso, continua sendo preocupação do Governo, tendo sempre presente as percentagens de armazenamento existentes na BPL. Então, as restrições vão continuar até termos a situação normalizada”, disse.
O governante falava à margem de uma reunião do Conselho Coordenador do seu pelouro, a
decorrer até sexta-feira, na província meridional de Maputo, sob o lema “Construindo e Mantendo Infraestruturas para o Desenvolvimento Sustentável”.
Na ocasião, o ministro renovou o apelo aos cidadãos para usarem a água de forma racional e criteriosa, para fazer face às necessidades até à próxima época chuvosa.
Paralelamente a isso, ações de emergência estão em curso, com vista a garantir a provisão do precioso líquido aos cidadãos.
Para o efeito, está em vista a abertura de 46 novos furos, a recuperação e reabilitação de 22 sistemas nas zonas de Maputo e limítrofes, na perspetiva de assegurar mais fontes de água.
Além destas medidas de urgência, o Governo iniciou também obras de médio e longo prazos, na sequência do crescimento populacional que se verifica no território afetado, igualmente denominado Grande Maputo.
“Neste momento, estão em curso as obras da conduta que vai trazer a água a partir da Barragem de Corumana ao Centro Distribuidor da Machava. Mas a conduta, só em si, não é solução. Há obras acessórias que é a estação de tratamento e o elevatório e as estações de bombagem, que ainda têm que ser começadas a efetivar no próximo ano”, disse.
As metas até aqui alcançadas em termos de fontes significam, segundo ainda o ministro, cerca de 45 porcento de cobertura nas zonas rurais e 75 porcento nas urbanas.
“Estamos a meio do quinquénio. Trazemos os números que pudemos alcançar até agora, numa perspetiva de atingir, até ao fim do quinquénio, as metas preconizadas. Nas zonas urbanas estamos bem, dentro daquilo que são as previsões. Estamos ainda muito aquém nas zonas rurais”, sublinhou Carlos Bonete.
A reunião de três dias vai fazer o balanço das atividades realizadas e ou em curso, no âmbito do Plano Económico e Social (PES) 2017; avaliar, a meio termo, o Programa Quinquenal do Governo 2015/19 e perspetivar o PES 2018, entre outros aspetos.
-0- PANA AIM/IZ 02ago2017