PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia medeia em crise sobre águas do Nilo
Tripoli- Líbia (PANA) -- A Líbia iniciou uma mediação na crise da bacia do Nilo que eclodiu entre os países da fonte do Nilo, por um lado, e os países a jusante, por outro, noticiou sábado o jornal líbio "Qurayna" na sua versão eletrónica.
A mesma fonte indica que o dossiê desta crise e a resolução dos diferendos entre os países da bacia do Nilo estiveram no centro dos encontros entre o líder líbio, Muamar Kadafi, e o Presidente ugandês, Yoweri Museni, à margem da XV Cimeira da União Africana (UA) encerrada segunda-feira última em Kampala, a capital do Uganda.
De acordo com o jornal, o líder Kadafi apelou a todas as partes para voltar à mesa de negociações com vista a encontrar uma solução para esta crise que envolve uma questão sensível.
Esta crise eclodiu entre os países de fonte do Nilo, designadamente a Etiópia, o Uganda, a Tanzânia, o Quénia, a República Democrática do Congo, o Ruanda e o Burundi, por um lado, e, por outro, os países a jusante, o Egipto e o Sudão.
Ela aconteceu na sequência da assinatura, a 14 de Maio último, por quatro dos países situados a montante do Delta do Nilo, incluindo a Etiópia, o Uganda, o Ruanda e a Tanzânia, duma convenção sobre a partilha das águas do rio.
O Sudão e o Egipto indicaram que não estarem ligados a esta convenção, qualificando-a de violação dos seus direitos históricos à água.
A mesma fonte indica que o dossiê desta crise e a resolução dos diferendos entre os países da bacia do Nilo estiveram no centro dos encontros entre o líder líbio, Muamar Kadafi, e o Presidente ugandês, Yoweri Museni, à margem da XV Cimeira da União Africana (UA) encerrada segunda-feira última em Kampala, a capital do Uganda.
De acordo com o jornal, o líder Kadafi apelou a todas as partes para voltar à mesa de negociações com vista a encontrar uma solução para esta crise que envolve uma questão sensível.
Esta crise eclodiu entre os países de fonte do Nilo, designadamente a Etiópia, o Uganda, a Tanzânia, o Quénia, a República Democrática do Congo, o Ruanda e o Burundi, por um lado, e, por outro, os países a jusante, o Egipto e o Sudão.
Ela aconteceu na sequência da assinatura, a 14 de Maio último, por quatro dos países situados a montante do Delta do Nilo, incluindo a Etiópia, o Uganda, o Ruanda e a Tanzânia, duma convenção sobre a partilha das águas do rio.
O Sudão e o Egipto indicaram que não estarem ligados a esta convenção, qualificando-a de violação dos seus direitos históricos à água.