PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissário da UA denuncia chegada de combatentes estrangeiros à Somália
Sirtes- Líbia (PANA) -- O Comissário da União Africana encarregue do Departamento Paz e Segurança, Ramdhane Lamamra, denunciou vivamente a subida da tensão na Somália provocada pelos ataques intensivos levados a cabo desde 7 de Maio último contra o Governo da União Nacional em Mogadíscio, a capital, com a participação de combatentes estrangeiros não africanos.
Em entrevista segunda-feira à PANA em Sirtes, no centro da Líbia, à margem dos trabalhos da 15ª sessão ordinária do Conselho Executivo da UA, Lamamara advertiu da transformação da Somália num palco de operações para o terrorismo internacional depois de este país já se ter tornado num lugar priviligiado da pirataria internacional.
O comissário para a Paz e Segurança da UA indicou que todos os perigos que põem potencialmente em causa as conquistas de paz resultantes do processo de reconcialiação nacional de Djibouti, consoante a vontade dos Chebabs e do Hizb Islámico (facções de combatentes estrangeiros que fomentam o terrorismo nesta região nevrálgica do Corno da África", a que se juntam prejuizos causados pela pirataria marítima, merecem um maior interesse e uma determinação dos dirigentes africanos para que se encontre uma solução eficiente para esta crise.
Por outro lado, falou da evolução positiva das situações na região dos Grandes Lagos, na Côte d'Ivoire, na República Centro-Africana e no Burundi.
Apesar de "difíceis e frágis", estas situações estão lá, segundo ele, para testemunhar que em África são tidos em conta os problemas no sentido da prevalência da legalidade e dos princípios democráticos e de boa vizinhança.
Lamamra manifestou, no entanto, a sua preocupação face à situação prevalecente no Sudão, tendo em conta a estagnação da situação e a ausência de progresso decisivos para a resolução da crise neste país.
Em entrevista segunda-feira à PANA em Sirtes, no centro da Líbia, à margem dos trabalhos da 15ª sessão ordinária do Conselho Executivo da UA, Lamamara advertiu da transformação da Somália num palco de operações para o terrorismo internacional depois de este país já se ter tornado num lugar priviligiado da pirataria internacional.
O comissário para a Paz e Segurança da UA indicou que todos os perigos que põem potencialmente em causa as conquistas de paz resultantes do processo de reconcialiação nacional de Djibouti, consoante a vontade dos Chebabs e do Hizb Islámico (facções de combatentes estrangeiros que fomentam o terrorismo nesta região nevrálgica do Corno da África", a que se juntam prejuizos causados pela pirataria marítima, merecem um maior interesse e uma determinação dos dirigentes africanos para que se encontre uma solução eficiente para esta crise.
Por outro lado, falou da evolução positiva das situações na região dos Grandes Lagos, na Côte d'Ivoire, na República Centro-Africana e no Burundi.
Apesar de "difíceis e frágis", estas situações estão lá, segundo ele, para testemunhar que em África são tidos em conta os problemas no sentido da prevalência da legalidade e dos princípios democráticos e de boa vizinhança.
Lamamra manifestou, no entanto, a sua preocupação face à situação prevalecente no Sudão, tendo em conta a estagnação da situação e a ausência de progresso decisivos para a resolução da crise neste país.