PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Atentados de Kampala não afetam cimeira da União Africana, diz porta-voz
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os atentados à bomba ocorridos domingo passado, na capital ugandesa, Kampala, não vão afetar a organização da anunciada 15ª cimeira ordinária da União Africana (UA) que deverá realizar-se nesta cidade como previsto, declarou quarta-feira um porta-voz desta instituição.
De acordo com o novo porta-voz do presidente da Comissão da União Africana, Noureddine Mezni, "nunca houve um adiamento de último minuto deste tipo de eventos, pelo que a reunião vai iniciar-se segunda-feira como previsto".
"A Cimeira de Kampala realizar-se-á como previsto, mas são necessárias consultas", declarou Mezni à imprensa durante uma reunião de embaixadores africanos na sede da UA em Addis Abeba, Etiópia.
Os embaixadores africanos acreditados junto da UA reuniram-se, na capital etíope, para discutir sobre a situação em Kampala, na sequência dos atentados de domingo passado, nesta cidade, que fizeram 74 mortos e mais de 70 feridos.
Na ocasião, o embaixador ugandês, Mull Katende, declarou que a situação em Kampala, que vai albergar a cimeira da UA este mês, "está totalmente sob controlo após os acontecimentos de domingo".
"Foram tomadas medidas para impedir que estes atos se repitam", declarou o diplomata ugandês, indicando que tais medidas "são de caráter secreto e de vigilância civil para garantir a segurança dos espaços públicos".
O Uganda deve albergar a XV sessão ordinária da Assembleia dos chefes de Estado e de Governos da União Africana (UA), a partir de 19 de Julho corrente, a nível de embaixadores.
Mas existem dúvidas entre as diversas delegações esperadas nesta cimeira, que sugeriram que a boa realização desta reunião é impossível nas circunstâncias atuais.
O embaixador Katende afirmou que três bombas explodiram em duas zonas diferentes em Kampala, fazendo vítimas de diversas nacionalidades das quais ugandesa, etíope, eritreia, norte-americana e irlandesa.
Por enquanto, disse, a identificação das vítimas prossegue.
"A força da Polícia ugandesa reagiu imediatamente a estes atos hediondos e coordenou o salvamento dos sobreviventes", explicou o embaixador Katende.
Numa entrevista telefónica anterior concedida à PANA, o diplomata ugandês já tinha declarado não haver nenhum projeto de adiamento da cimeira.
"O que aconteceu não afetará a organização da cimeira no Uganda", afirmou, lembrando que a Polícia ugandesa está a investigar sobre o incidente.
Segundo Katende, os inquéritos preliminares não deixam nenhuma dúvida sobre o facto de estes atentados serem obra de terroristas.
"Fragmentos de coletes explosivos geralmente utilizados pelos terroristas foram encontrados no local dos atentados", revelou o embaixador Katende.
De acordo com o novo porta-voz do presidente da Comissão da União Africana, Noureddine Mezni, "nunca houve um adiamento de último minuto deste tipo de eventos, pelo que a reunião vai iniciar-se segunda-feira como previsto".
"A Cimeira de Kampala realizar-se-á como previsto, mas são necessárias consultas", declarou Mezni à imprensa durante uma reunião de embaixadores africanos na sede da UA em Addis Abeba, Etiópia.
Os embaixadores africanos acreditados junto da UA reuniram-se, na capital etíope, para discutir sobre a situação em Kampala, na sequência dos atentados de domingo passado, nesta cidade, que fizeram 74 mortos e mais de 70 feridos.
Na ocasião, o embaixador ugandês, Mull Katende, declarou que a situação em Kampala, que vai albergar a cimeira da UA este mês, "está totalmente sob controlo após os acontecimentos de domingo".
"Foram tomadas medidas para impedir que estes atos se repitam", declarou o diplomata ugandês, indicando que tais medidas "são de caráter secreto e de vigilância civil para garantir a segurança dos espaços públicos".
O Uganda deve albergar a XV sessão ordinária da Assembleia dos chefes de Estado e de Governos da União Africana (UA), a partir de 19 de Julho corrente, a nível de embaixadores.
Mas existem dúvidas entre as diversas delegações esperadas nesta cimeira, que sugeriram que a boa realização desta reunião é impossível nas circunstâncias atuais.
O embaixador Katende afirmou que três bombas explodiram em duas zonas diferentes em Kampala, fazendo vítimas de diversas nacionalidades das quais ugandesa, etíope, eritreia, norte-americana e irlandesa.
Por enquanto, disse, a identificação das vítimas prossegue.
"A força da Polícia ugandesa reagiu imediatamente a estes atos hediondos e coordenou o salvamento dos sobreviventes", explicou o embaixador Katende.
Numa entrevista telefónica anterior concedida à PANA, o diplomata ugandês já tinha declarado não haver nenhum projeto de adiamento da cimeira.
"O que aconteceu não afetará a organização da cimeira no Uganda", afirmou, lembrando que a Polícia ugandesa está a investigar sobre o incidente.
Segundo Katende, os inquéritos preliminares não deixam nenhuma dúvida sobre o facto de estes atentados serem obra de terroristas.
"Fragmentos de coletes explosivos geralmente utilizados pelos terroristas foram encontrados no local dos atentados", revelou o embaixador Katende.