PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antiga responsável rwandesa de segurança social detida em Kigali
Kigali, Ruanda (PANA) – A antiga diretora-geral da Agência de Segurança Social do Rwanda (RSSB, sigla em Inglês), Angelique Kantengwa, atualmente objeto de perseguição judiciária por desvio de fundos públicos e atribuição ilegal de contratos, foi quinta-feira posta em prisão preventiva pelo Tribunal de grande instância de Nyarugenge, na cidade de Kigali, constatou a PANA no local.
Esta condenação foi emitida depois de a acusada declarar-se inocente, e o seu advogado reclamou por uma liberdade provisória por causa do grave estado de saúde da sua cliente que sofre de dor nas costas.
"O Tribunal considerou que não havia provas suficientes que mostram que a acusada não pode eventualmente escapar à Justiça, fugindo do país se for libertada sob fiança", declarou o juiz, argumentando que a arguida é acusada de desvio duma grande soma de dinheiro estimada em 1,6 bilião de francos rwandeses (cerca de 2,5 milhões de dólares americanos).
Kantengwa é perseguida num caso de atribuição ilegal de contratos públicos a várias empresas de consultoria na área de construção de moradias para a segurança social nos arredores da cidade de Kigali. Considera-se que várias somas de dinheiro teriam sido pagas aos contrataentes em troca de subornos, comissões atribuídas aos indivíduos julgados próximo de Kantengwa, o que este última desmentiu categoricamente.
Antes da sua detenção, Kantengwa figurava entre os entusiastas militantes da Frente Patriótica Rwandesa (FPR, no poder) a terem ocupado cargos importantes na Administração Pública e no setor privado, como diretora encarregada da estabilidade financeira do Banco Central do Rwanda e vice-presidente do Conselho de Administração do Banco de Kigali (BK), uma instituição financeira que tem a maior experiência no setor bancário em Rwanda.
Ela foi suspenso do seu cargo em fevereiro de 2014, antes de ser detida pela Polícia ruwandesa, sete meses mais tarde, na sequência dum caso de malversação.
-0- PANA TWA/IS/DIM/IZ 26set2014
Esta condenação foi emitida depois de a acusada declarar-se inocente, e o seu advogado reclamou por uma liberdade provisória por causa do grave estado de saúde da sua cliente que sofre de dor nas costas.
"O Tribunal considerou que não havia provas suficientes que mostram que a acusada não pode eventualmente escapar à Justiça, fugindo do país se for libertada sob fiança", declarou o juiz, argumentando que a arguida é acusada de desvio duma grande soma de dinheiro estimada em 1,6 bilião de francos rwandeses (cerca de 2,5 milhões de dólares americanos).
Kantengwa é perseguida num caso de atribuição ilegal de contratos públicos a várias empresas de consultoria na área de construção de moradias para a segurança social nos arredores da cidade de Kigali. Considera-se que várias somas de dinheiro teriam sido pagas aos contrataentes em troca de subornos, comissões atribuídas aos indivíduos julgados próximo de Kantengwa, o que este última desmentiu categoricamente.
Antes da sua detenção, Kantengwa figurava entre os entusiastas militantes da Frente Patriótica Rwandesa (FPR, no poder) a terem ocupado cargos importantes na Administração Pública e no setor privado, como diretora encarregada da estabilidade financeira do Banco Central do Rwanda e vice-presidente do Conselho de Administração do Banco de Kigali (BK), uma instituição financeira que tem a maior experiência no setor bancário em Rwanda.
Ela foi suspenso do seu cargo em fevereiro de 2014, antes de ser detida pela Polícia ruwandesa, sete meses mais tarde, na sequência dum caso de malversação.
-0- PANA TWA/IS/DIM/IZ 26set2014