PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA exige detenção de autores de ataque contra selecção do Togo em Angola
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) instou os países não africanos onde foi organizado, concebido e reivindicado o ataque terrorista contra a selecção do Togo em Angola a colaborar com o Governo angolano na detenção e no julgamento dos responsáveis pelo acto, soube a PANA em Addis Abeba, capital da Etiópia.
De acordo com uma decisão da 14ª cimeira da UA realizada entre 31 de Janeiro e 2 de Fevereiro deste ano na capital etíope, os líderes africanos condenaram "veementemente" o acto perpetrado a 8 de Janeiro e exigiram a cooperação destes países para a detenção e o julgamento dos autores do ataque contra a selecção togolesa de futebol que devia disputar o 27º Campeonato Africano das Nações (CAN 2010).
"Os países não africanos onde o acto terrorista em causa foi organizado, concebido e finalmente reivindicado devem colaborar com o Governo de Angola na detenção e no julgamento dos responsáveis pelo acto", refere o texto das decisões da conferência.
Por outro lado, pede-se a todos os países, africanos e não africanos, que se abstenham de "promover, proteger, apoiar e abrigar grupos terroristas", lembrando que o terrorismo "é um acto abominável e condenável que visa desestabilizar a paz e a segurança de todos os povos".
Os países não africanos são igualmente convidados a não permitir a residência em seus territórios de cidadãos naturalizados com conhecidos antecedentes terroristas, bem como a tomar medidas para prevenir o uso do seu espaço geográfico para a preparação de tais actos.
O ataque contra o autocarro que transportava a delegação da selecção togolesa ocorreu dois dias antes do início do CAN Angola 2010, após um estágio no Congo-Brazzaville.
O acto foi perpetrado por rebeldes armados próximo da fronteira com Angola.
Esta acção foi reivindicada, a partir da capital francesa, Paris, pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), um grupo separatista que reclama pela independência desta província rica em petróleo no norte de Angola e fronteiriça com o Congo-Brazzaville.
Após o ataque, que causou a morte do treinador adjunto da seleccção togolesa, Abalo Amelete, do assessor de imprensa da equipa, Stanislas Ocloo, e de um cidadão angolano, o Governo togolês decidiu repatriar a sua equipa.
Na sequência desta decisão das autoridades togolesas, a Confederação Africana de Futebol (CAF) suspendeu a selecção do Togo dos CAN de 2012 e 2014, indicando que a decisão de repatriar a equipa, apesar de os jogadores manifestarem a vontade de disputar o CAN, transgride os regulamentos deste órgão reitor do futebol continental.
De acordo com o regulamento do CAN, "a ausência declarada a menos de 20 dias do início da competição final ou durante o torneio implicará uma multa de 50 mil dólares e a suspensão da selecção nacional das duas edições seguintes da Taça Africana".
Mas, o Governo togolês exprimiu a sua indignação e reprovação pela decisão da CAF de suspender a sua selecção nacional do CAN durante quatro anos.
"O Togo acolheu com indignação e reprovação a decisão da CAF de suspender dos dois próximos CAN a nossa equipa nacional com uma multa", indicaram as autoridades togolesas uma declaração.
O mesmo documento diz tratar-se duma "decisão surpreendente que pode ser interpretada como sendo igualmente a expressão dum desdém total face ao que o Togo e o povo togolês viveram como um drama".
Explicando os motivos que o levaram a retirar a selecção nacional do CAN, o Governo togolês afirmou que a retirada não resultou duma vontade manifesta da selecção, muito menos do Governo mas do facto de que "as condições de segurança que não estavam reunidas".
Por isso, as autoridades togolesas pretendem levar o caso diante do Tribunal Arbitral do Desporto em Lausanne, na Suíça, para interpor recurso pela decisão.
A selecção do Togo deveria disputar o Grupo B do CAN 2010 na província de Cabinda, no norte de Angola, com as suas similares da Côte d'Ivoire, do Burkina Faso e do Gana.
De acordo com uma decisão da 14ª cimeira da UA realizada entre 31 de Janeiro e 2 de Fevereiro deste ano na capital etíope, os líderes africanos condenaram "veementemente" o acto perpetrado a 8 de Janeiro e exigiram a cooperação destes países para a detenção e o julgamento dos autores do ataque contra a selecção togolesa de futebol que devia disputar o 27º Campeonato Africano das Nações (CAN 2010).
"Os países não africanos onde o acto terrorista em causa foi organizado, concebido e finalmente reivindicado devem colaborar com o Governo de Angola na detenção e no julgamento dos responsáveis pelo acto", refere o texto das decisões da conferência.
Por outro lado, pede-se a todos os países, africanos e não africanos, que se abstenham de "promover, proteger, apoiar e abrigar grupos terroristas", lembrando que o terrorismo "é um acto abominável e condenável que visa desestabilizar a paz e a segurança de todos os povos".
Os países não africanos são igualmente convidados a não permitir a residência em seus territórios de cidadãos naturalizados com conhecidos antecedentes terroristas, bem como a tomar medidas para prevenir o uso do seu espaço geográfico para a preparação de tais actos.
O ataque contra o autocarro que transportava a delegação da selecção togolesa ocorreu dois dias antes do início do CAN Angola 2010, após um estágio no Congo-Brazzaville.
O acto foi perpetrado por rebeldes armados próximo da fronteira com Angola.
Esta acção foi reivindicada, a partir da capital francesa, Paris, pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), um grupo separatista que reclama pela independência desta província rica em petróleo no norte de Angola e fronteiriça com o Congo-Brazzaville.
Após o ataque, que causou a morte do treinador adjunto da seleccção togolesa, Abalo Amelete, do assessor de imprensa da equipa, Stanislas Ocloo, e de um cidadão angolano, o Governo togolês decidiu repatriar a sua equipa.
Na sequência desta decisão das autoridades togolesas, a Confederação Africana de Futebol (CAF) suspendeu a selecção do Togo dos CAN de 2012 e 2014, indicando que a decisão de repatriar a equipa, apesar de os jogadores manifestarem a vontade de disputar o CAN, transgride os regulamentos deste órgão reitor do futebol continental.
De acordo com o regulamento do CAN, "a ausência declarada a menos de 20 dias do início da competição final ou durante o torneio implicará uma multa de 50 mil dólares e a suspensão da selecção nacional das duas edições seguintes da Taça Africana".
Mas, o Governo togolês exprimiu a sua indignação e reprovação pela decisão da CAF de suspender a sua selecção nacional do CAN durante quatro anos.
"O Togo acolheu com indignação e reprovação a decisão da CAF de suspender dos dois próximos CAN a nossa equipa nacional com uma multa", indicaram as autoridades togolesas uma declaração.
O mesmo documento diz tratar-se duma "decisão surpreendente que pode ser interpretada como sendo igualmente a expressão dum desdém total face ao que o Togo e o povo togolês viveram como um drama".
Explicando os motivos que o levaram a retirar a selecção nacional do CAN, o Governo togolês afirmou que a retirada não resultou duma vontade manifesta da selecção, muito menos do Governo mas do facto de que "as condições de segurança que não estavam reunidas".
Por isso, as autoridades togolesas pretendem levar o caso diante do Tribunal Arbitral do Desporto em Lausanne, na Suíça, para interpor recurso pela decisão.
A selecção do Togo deveria disputar o Grupo B do CAN 2010 na província de Cabinda, no norte de Angola, com as suas similares da Côte d'Ivoire, do Burkina Faso e do Gana.