UA ativa gestão de catástrofes naturais após a ocorrida na Líbia
Trípoli, Líbia (PANA) - Vários departamentos e agências da União Africana (UA) ativaram um mecanismo de gestão de incidentes, que inclui reuniões regulares com a Missão Permanente do Estado da Líbia acreditada junto da UA em Addis Abeba (Etiópia), soube a PANA de fonte oficial.
O anúncio foi feito sábado último pelo presidente da Comissão da União Africana (CUA), Moussa Faki, no quadro do apoio da organização continental aos esforços de resposta nacional líbia aos efeitos da tempestade Daniel, que há duas semanas sacudiu o leste da Líbia.
Num comunicado divulgado no sábado último, Faki esclareceu que o mecanismo de gestão de incidentes foi ativado pelo Departamento de Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável (ARBE, sigla em inglês) da CUA através do Sistema Africano de Alerta Prévio e Ação para Riscos Múltiplos (AMHEWAS, sigla em inglês) para a redução do risco de catástrofes, em colaboração com o Departamento de Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social (HHS, sigla em inglês) da CUA.
Neste sentido, o diploma<ta tchaiano ao serviço da UA vai também mobilizar, segundo a mesma fonte, uma equipa multissetorial de especialistas dos Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Ambiente Sustentável e Economia Azul, Assuntos Políticos, Paz e Segurança (PAPS), o Ministério da Saúde, dos Assuntos Humanitários e do Desenvolvimento Social e o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) para apoiar ainda mais o Estado líbio nos seus esforços de resposta aos danos causados pela tempestade Daniel.
Moussa Faki reiterou o seu apelo aos Estados membros e aos parceiros internacionais para aumentarem urgentemente o seu apoio por solidariedade para com o Estado e povo da Líbia a fim de responder às crescentes necessidades humanitárias resultantes desta tragédia.
Renovou, segundo o comunicado, as suas sinceras condolências e a sua solidariedade ao Estado Líbio e ao seu povo, bem como às famílias que perderam seus entes queridos na sequência da tempestade Daniel que deixou mais de 11.300 mortos, desejando também rápidas melhoras aos feridos.
Disse que continua a acompanhar de perto a situação de emergência e os efeitos devastadores das cheias, que deixaram pelo menos 40.085 pessoas deslocadas e milhares como desaparecidas, destruíndo comunidades inteiras.
Porém, o presidente da CUA elogiou o Estado Líbio, atores humanitários e voluntários pelos seus incansáveis esforços neste sentido.
Disse continuar a acompanhar de perto a situação de emergência e os efeitos devastadores das inundações, que levaram ao deslocamento de pelo menos 40.085 pessoas e milhares de desaparecidos, e a destruição de comunidades inteiras.
Segundo autoridades da região do leste líbio sacudida pela tempestade Daniel entre sábado e domingo passados (16 a 17 de setembro corrente), o número de mortos desta catástrofe é de 3.252, contra 3.958 avançados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que relatou ainda mais de 9.000 pessoas dadas como desaparecidas.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 18setembro2023