PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudaneses chamados a dialogar sobre paz em Nilo Azul e Kordofan-Sul
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) convidou os partidos políticos, a sociedade civil e a oposição armada no Sudão a dialogarem sobre os desafios da paz e da segurança nos Estados do Nilo Azul (sudeste) e de Kordofan-Sul (centro).
Depois de um briefing do Grupo de Implementação de Alto Nível da União Africana (AUHIP) com a imprensa e uma comunicação da representação permanente do Sudão junto da UA, o CPS reafirmou, num comunicado divulgado quarta-feira, estar preocupado pela crise humanitária aguda nestas duas regiões.
Reconheceu o facto de que a separação do Sudão do Sul deixou o Sudão (norte) face ao desafio enorme da realização da unidade e da diversidade, encorajando no entanto os partidos políticos e a sociedade civil deste país a enfrentarem os desafios da democratização e da elaboração duma nova Constituição que responda às necessidades da população, da reforma económica e da gestão da identidade e da diversidade.
Na sua 423ª reunião de 10 de março de 2014, que discutiu a situação no Sudão, o CPS apelou novamente às partes em conflito, designadamente o Governo do Sudão e o Movimento para a Libertação do Povo Sudanês-Norte (SPLM-N), para facilitarem o acesso imediato das populações civis afetadas pela guerra a uma ajuda humanitária, em conformidade com o espírito do Acordo Tripartido, como proposto pelo AUHIP no quadro duma cessação das hostilidades.
A UA ajuda a estas partes a encontrarem uma solução pacífica para este conflito sob a facilitação do AUHIP e da presidência da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).
"Não pode haver solução militar para o conflito nestas duas regiões e as partes apenas não têm outra alternativa que empreenderem negociações diretas para uma resolução política global", sublinhou o CPS.
O Conselho encorajou, além disso, as duas partes "a continuarem as consultas bilaterais para se compreenderem melhor e encontrarem deste modo uma solução", até 30 de abril de 2014.
Sublinhando a necessidade urgente de pôr termo a esta guerra e dar uma oportunidade ao diálogo a fim de resolver profundos problemas do Sudão, o Conselho declarou "reconhecer que o fim do conflito armado é o desejo principal do povo do Sudão.
Segundo o comunicado, o CPS considera o projeto de acordo de 18 de fevereiro de 2014, como proposto pelo AUHIP, "como um quadro apropriado para servir de base à negociação duma resolução pacífica nas duas regiões".
-0- PANA AR/SEG/FJG/AAS/IBA/MAR/DD 13março2014
Depois de um briefing do Grupo de Implementação de Alto Nível da União Africana (AUHIP) com a imprensa e uma comunicação da representação permanente do Sudão junto da UA, o CPS reafirmou, num comunicado divulgado quarta-feira, estar preocupado pela crise humanitária aguda nestas duas regiões.
Reconheceu o facto de que a separação do Sudão do Sul deixou o Sudão (norte) face ao desafio enorme da realização da unidade e da diversidade, encorajando no entanto os partidos políticos e a sociedade civil deste país a enfrentarem os desafios da democratização e da elaboração duma nova Constituição que responda às necessidades da população, da reforma económica e da gestão da identidade e da diversidade.
Na sua 423ª reunião de 10 de março de 2014, que discutiu a situação no Sudão, o CPS apelou novamente às partes em conflito, designadamente o Governo do Sudão e o Movimento para a Libertação do Povo Sudanês-Norte (SPLM-N), para facilitarem o acesso imediato das populações civis afetadas pela guerra a uma ajuda humanitária, em conformidade com o espírito do Acordo Tripartido, como proposto pelo AUHIP no quadro duma cessação das hostilidades.
A UA ajuda a estas partes a encontrarem uma solução pacífica para este conflito sob a facilitação do AUHIP e da presidência da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).
"Não pode haver solução militar para o conflito nestas duas regiões e as partes apenas não têm outra alternativa que empreenderem negociações diretas para uma resolução política global", sublinhou o CPS.
O Conselho encorajou, além disso, as duas partes "a continuarem as consultas bilaterais para se compreenderem melhor e encontrarem deste modo uma solução", até 30 de abril de 2014.
Sublinhando a necessidade urgente de pôr termo a esta guerra e dar uma oportunidade ao diálogo a fim de resolver profundos problemas do Sudão, o Conselho declarou "reconhecer que o fim do conflito armado é o desejo principal do povo do Sudão.
Segundo o comunicado, o CPS considera o projeto de acordo de 18 de fevereiro de 2014, como proposto pelo AUHIP, "como um quadro apropriado para servir de base à negociação duma resolução pacífica nas duas regiões".
-0- PANA AR/SEG/FJG/AAS/IBA/MAR/DD 13março2014