PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rwanda rejeita qualquer forma de negociação com rebeldes da FDLR
Kigali, Rwanda (PANA) - Um alto responsável do Governo rwandês rejeitou segunda-feira qualquer forma de negociação com o movimento rebelde hutu das Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR) ativo no leste da República Democrática do Congo (RDC), como o sugeriu recentemente o Presidente tanzaniano Jakaya Mrisho Kikwete.
"Evidentemente, o Rwanda compromete-se a facilitar o processo de repatriamento voluntário de todos os combatentes rebeldes [da FDLR] são impregnados da ideologia genocida", disse o ministro rwandês da Administração local, James Musoni, numa entrevista concedida à imprensa local.
"Pode-se simplesmente admitir que aquele que pronunciou este discurso não sabia ao certo sobre que falava (...) Encarar uma mediação com pessoas que exterminaram vários milhares de Rwandeses durante o genocídio [de 1994]?", insurgiu-se Musoni.
Segundo ele, os crimes de genocídio cometidos por alguns destes combatentes (das FDLR) não deverão continuar impunes.
"Todavia, cabe à Justiça decidir sobre a responsabilidade de cada um que prepara o seu regresso para o país", acrescentou o governante rwandês.
Esta declaração de um governante rwandês surge alguns dias depois das vivas contestações da parte das associações dos sobreviventes do genocídio (de 1994) bem como das da plataforma da sociedade civil rwandesa que protestaram vivamente contra as declarações do Presidente tanzaniano no seu discurso proferido recentemente durante a cimeira dos chefes de Estado membros da União Africana (UA) em Addis Abeba (Etiópia).
No seu discurso, o Presidente Kikwete exortou p Rwanda a negociar com os rebeldes da FDLR, como única solução para resolver o problema de insegurança que prevelece no leste da RDC
Presentes no leste da RDC há mais de 19 anos, os combatentes da FDLR, entre as quais numerosos elementos suspeitos de ter participado no genocídio de 1994 no seu país, são considerados como uma das principais fontes de insegurança nesta região dos Grandes Lagos.
-0- PANA TWA/TBM/CJB/DD 03jun2013
"Evidentemente, o Rwanda compromete-se a facilitar o processo de repatriamento voluntário de todos os combatentes rebeldes [da FDLR] são impregnados da ideologia genocida", disse o ministro rwandês da Administração local, James Musoni, numa entrevista concedida à imprensa local.
"Pode-se simplesmente admitir que aquele que pronunciou este discurso não sabia ao certo sobre que falava (...) Encarar uma mediação com pessoas que exterminaram vários milhares de Rwandeses durante o genocídio [de 1994]?", insurgiu-se Musoni.
Segundo ele, os crimes de genocídio cometidos por alguns destes combatentes (das FDLR) não deverão continuar impunes.
"Todavia, cabe à Justiça decidir sobre a responsabilidade de cada um que prepara o seu regresso para o país", acrescentou o governante rwandês.
Esta declaração de um governante rwandês surge alguns dias depois das vivas contestações da parte das associações dos sobreviventes do genocídio (de 1994) bem como das da plataforma da sociedade civil rwandesa que protestaram vivamente contra as declarações do Presidente tanzaniano no seu discurso proferido recentemente durante a cimeira dos chefes de Estado membros da União Africana (UA) em Addis Abeba (Etiópia).
No seu discurso, o Presidente Kikwete exortou p Rwanda a negociar com os rebeldes da FDLR, como única solução para resolver o problema de insegurança que prevelece no leste da RDC
Presentes no leste da RDC há mais de 19 anos, os combatentes da FDLR, entre as quais numerosos elementos suspeitos de ter participado no genocídio de 1994 no seu país, são considerados como uma das principais fontes de insegurança nesta região dos Grandes Lagos.
-0- PANA TWA/TBM/CJB/DD 03jun2013