PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo e oposição sul-sudaneses apoiam esforços de paz da União Africana
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Governo e a oposição sul-sudaneses manifestaram o seu apoio aos esforços da União Africana (UA) e da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) com vista a uma solução duradoura para a crise nacional e as suas causas subjacentes.
Apesar de as duas partes terem dado explicações diferentes sobre as causas profundas da crise atual, elas declararam à presidente da Comissão da UA (CUA), Nkosazana Dlamini Zuma, que o principal ponto de discórdia é um problema político no seio do partido no poder que carece de de uma solução política e não militar.
A presidente da CUA deslocou-se, segunda-feira, a Juba, capital do Sudão do Sul, onde manteve encontro com o Presidente deste país, Salva Kiir Mayardit, bem como com opositores retidos no seu campo de detenção.
Os detidos reafirmaram a sua posição segundo a qual a sua libertação não devia ser utilizada como uma condição prévia à conclusão de um acordo de cessação das hostilidades, sublinhando que nenhuma razão poderá justificar moralmente a continuação do massacre dos seus compatriotas sul-sudaneses.
Segundo um comunicado oficial divulgado em Addis Abeba, na Etiópia, terça-feira, Dlamini-Zuma insistiu na urgência de as duas partes assinarem um acordo sobre a cessação das hostilidades, para porem termo aos massacres inúteis no Sudão do Sul e à tragédia humanitária neste país.
Relativamente às responsabilidades, Dlamini Zuma explicou às partes a decisão da reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS), de 30 de dezembro de 2013 em Banjul, na Gâmbia, a nível dos chefes de Estado e de Governo, que lhe pediram para constituir uma Comissão de Inquérito sobre os recentes eventos no Sudão do Sul.
Ela indicou que os objetivos da Comissão de Inquérito são examinar a sorte das vítimas de violações dos direitos humanos e ajudar o Governo e o povo do Sudão do Sul a identificarem os fatores necessários para reforçar as instituições da sua jovem nação, dando ao mesmo tempo as oportunidades de reconciliação e de pacificação às suas diversas populações para garantirem uma paz duradoura.
Ao reconhecer a necessidade de situar as responsabilidades, as duas partes declararam-se favoráveis à criação da Comissão de Inquérito segundo os termos definidos pela presidente da CUA, prometendo ao mesmo tempo dar a sua colaboração.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/CJB/DD 22jan2014
Apesar de as duas partes terem dado explicações diferentes sobre as causas profundas da crise atual, elas declararam à presidente da Comissão da UA (CUA), Nkosazana Dlamini Zuma, que o principal ponto de discórdia é um problema político no seio do partido no poder que carece de de uma solução política e não militar.
A presidente da CUA deslocou-se, segunda-feira, a Juba, capital do Sudão do Sul, onde manteve encontro com o Presidente deste país, Salva Kiir Mayardit, bem como com opositores retidos no seu campo de detenção.
Os detidos reafirmaram a sua posição segundo a qual a sua libertação não devia ser utilizada como uma condição prévia à conclusão de um acordo de cessação das hostilidades, sublinhando que nenhuma razão poderá justificar moralmente a continuação do massacre dos seus compatriotas sul-sudaneses.
Segundo um comunicado oficial divulgado em Addis Abeba, na Etiópia, terça-feira, Dlamini-Zuma insistiu na urgência de as duas partes assinarem um acordo sobre a cessação das hostilidades, para porem termo aos massacres inúteis no Sudão do Sul e à tragédia humanitária neste país.
Relativamente às responsabilidades, Dlamini Zuma explicou às partes a decisão da reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS), de 30 de dezembro de 2013 em Banjul, na Gâmbia, a nível dos chefes de Estado e de Governo, que lhe pediram para constituir uma Comissão de Inquérito sobre os recentes eventos no Sudão do Sul.
Ela indicou que os objetivos da Comissão de Inquérito são examinar a sorte das vítimas de violações dos direitos humanos e ajudar o Governo e o povo do Sudão do Sul a identificarem os fatores necessários para reforçar as instituições da sua jovem nação, dando ao mesmo tempo as oportunidades de reconciliação e de pacificação às suas diversas populações para garantirem uma paz duradoura.
Ao reconhecer a necessidade de situar as responsabilidades, as duas partes declararam-se favoráveis à criação da Comissão de Inquérito segundo os termos definidos pela presidente da CUA, prometendo ao mesmo tempo dar a sua colaboração.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/CJB/DD 22jan2014