PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Detidos 3 membros da rebelião "próximos" da opositora
ruandesa Kigali- Ruanda (PANA) -- Três oficiais das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR, rebelião) designados como "próximos colaboradores" da opositora Victoire Ingabire, foram presos pela Polícia ruandesa por "actos de terrorismo e atentado à segurança do Estado", soube a PANA no fim-de-semana de fonte policial.
"Três homens, membros do braço armado das FDRL (movimento rebelde hutu) foram detidos pelas instâncias de segurança e confessaram ter laços de colaboração com Ingabire", declarou à PANA um porta-voz do Tribunal da República, em Kigali.
"Trata-se de dois coronéis e um tenente das FDLR, detidos no Ruanda e nos países vizinhos.
Estes homens preparavam-se para levar a cabo actos terroristas no Ruanda", afirmou.
Segundo o magistrado ruandês, os interrogatórios levados a cabo aos três homens presos provam que Ingabire, líder dum partido da oposição, tinha relações com os "grupos terroristas".
Terça-feira, a opositora foi detida pela Polícia Judiciária, depois de correspondências interceptadas pela segurança segundo as quais ela teria "ligações" com o movimento rebelde hutu ruandês das FDLR.
Ela é igualmente acusada de declarações "divisionistas", que incitam "ao genocídio e ao ódio", feitas durante a sua visita a um memorial do genocídio de Tutsis em Kigali.
Ela obteve quinta-feira passada liberdade condicional.
O Ruanda prepara-se para organizar eleições presidenciais em Agosto próximo, às quais Ingabire anunciou a sua intenção de se candidatar.
"Três homens, membros do braço armado das FDRL (movimento rebelde hutu) foram detidos pelas instâncias de segurança e confessaram ter laços de colaboração com Ingabire", declarou à PANA um porta-voz do Tribunal da República, em Kigali.
"Trata-se de dois coronéis e um tenente das FDLR, detidos no Ruanda e nos países vizinhos.
Estes homens preparavam-se para levar a cabo actos terroristas no Ruanda", afirmou.
Segundo o magistrado ruandês, os interrogatórios levados a cabo aos três homens presos provam que Ingabire, líder dum partido da oposição, tinha relações com os "grupos terroristas".
Terça-feira, a opositora foi detida pela Polícia Judiciária, depois de correspondências interceptadas pela segurança segundo as quais ela teria "ligações" com o movimento rebelde hutu ruandês das FDLR.
Ela é igualmente acusada de declarações "divisionistas", que incitam "ao genocídio e ao ódio", feitas durante a sua visita a um memorial do genocídio de Tutsis em Kigali.
Ela obteve quinta-feira passada liberdade condicional.
O Ruanda prepara-se para organizar eleições presidenciais em Agosto próximo, às quais Ingabire anunciou a sua intenção de se candidatar.