PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África instada a empreender mais esforços para autonomização de mulheres
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Relatório Económico sobre África de 2013, elaborado pela União Africana (UA) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), convida os países do continente a fornecer mais esforços na área da autonomização das mulheres.
Segundo este relatório, progressos foram registados pelas mulheres nas áreas da educação, da economia e da política, mas a autonomização das mulheres continua a registar avanços lentos.
"Os esforços devem continuar, visto que alguns países estão no mesmo nível e até retrocedem em algumas áreas. A paridade dos sexos está comprometida por níveis de vida baixos - o índice de paridade dos sexos é em geral mais elevado nas crianças oriundos de famílias ricas do que de pobres; as taxas de abandono escolar permanecem mais elevadas nas raparigas e as barreiras culturais reduzem o acesso das mulheres ao mercado de trabalho", sublinha o relatório lancado em Abidjan.
Para os autores do relatório, a matrícula das raparigas na escola é um meio para a constituição dum capital humano, de reforço das capacidades e de aumento da produtividade e os países africanos estão a fazer progressos importantes neste aspecto, visto que o índice de paridade entre os sexos está a melhorar em todos os níveis de educação.
Na escola primária, o índice era superior a 0,9 ponto em mais de 40 países em 2009 (90 raparigas inscritas contra 100 rapazes) e a nível secundário um melhor acesso das raparigas à escola acompanhou-se de resultados escolares relativamente bons, visto que elas conseguiram em geral ter os melhores resultados, indica o relatório.
No ensino superior, o relatório ressalta que mesmo se a diferença entre os sexos é importante, houve num passado recente duas vezes mais inscrições de raparigas do que de rapazes.
Nos mercados do emprego, as oportunidades são cada vez mais numerosas e se diversificam – um maior número de mulheres africanas têm acesso a um emprego com salário fora da agricultura. Em 2009, 19 procento desta categoria de trabalhadores eram mulheres da África do Norte e a cifra comparável para o resto do continente ultrapassa 33 porcento, sublinha o relatório.
Na cena política, pelo contrário, a África do Norte foi impressionante, visto que a representação das mulheres no Parlamento melhorou na maioria dos países da sub-região e a proporção em 2011 era sete vezes mais elevada do que em 1990, acrescentou o relatório.
Estas situações foram favorecidas por fatores tais como medidas de discriminação positiva e quadros jurídicos que garantem assentos às mulheres na esfera política.
-0- PANA IT/TBM/IBA/CJB/TON 26mar2013
Segundo este relatório, progressos foram registados pelas mulheres nas áreas da educação, da economia e da política, mas a autonomização das mulheres continua a registar avanços lentos.
"Os esforços devem continuar, visto que alguns países estão no mesmo nível e até retrocedem em algumas áreas. A paridade dos sexos está comprometida por níveis de vida baixos - o índice de paridade dos sexos é em geral mais elevado nas crianças oriundos de famílias ricas do que de pobres; as taxas de abandono escolar permanecem mais elevadas nas raparigas e as barreiras culturais reduzem o acesso das mulheres ao mercado de trabalho", sublinha o relatório lancado em Abidjan.
Para os autores do relatório, a matrícula das raparigas na escola é um meio para a constituição dum capital humano, de reforço das capacidades e de aumento da produtividade e os países africanos estão a fazer progressos importantes neste aspecto, visto que o índice de paridade entre os sexos está a melhorar em todos os níveis de educação.
Na escola primária, o índice era superior a 0,9 ponto em mais de 40 países em 2009 (90 raparigas inscritas contra 100 rapazes) e a nível secundário um melhor acesso das raparigas à escola acompanhou-se de resultados escolares relativamente bons, visto que elas conseguiram em geral ter os melhores resultados, indica o relatório.
No ensino superior, o relatório ressalta que mesmo se a diferença entre os sexos é importante, houve num passado recente duas vezes mais inscrições de raparigas do que de rapazes.
Nos mercados do emprego, as oportunidades são cada vez mais numerosas e se diversificam – um maior número de mulheres africanas têm acesso a um emprego com salário fora da agricultura. Em 2009, 19 procento desta categoria de trabalhadores eram mulheres da África do Norte e a cifra comparável para o resto do continente ultrapassa 33 porcento, sublinha o relatório.
Na cena política, pelo contrário, a África do Norte foi impressionante, visto que a representação das mulheres no Parlamento melhorou na maioria dos países da sub-região e a proporção em 2011 era sete vezes mais elevada do que em 1990, acrescentou o relatório.
Estas situações foram favorecidas por fatores tais como medidas de discriminação positiva e quadros jurídicos que garantem assentos às mulheres na esfera política.
-0- PANA IT/TBM/IBA/CJB/TON 26mar2013