PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição etíope questiona credibilidade de observadores eleitorais da UA
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os observadores da União Africana (UA) chegados à Etiópia terça-feira para acompanhar as eleições legislativas neste país, estão confrontados com uma crise de credibilidade, depois de a oposição criticar a sua falta de imparcialidade.
No entender dos opositores etíope, a abordagem da UA consiste em "tirar conclusões na ausência de problema simplesmente porque nada viu".
O antigo Presidente do Botswana Ketumile Masire, rejeitou antes queixas formuladas pelos partidos da oposição etíope segundo as quais os observadores da UA arriscavam-se a não ser imparciais no seu trabalho.
"Se ela (a oposição etíope) não tem confiança na missão de observadores da UA, ela deve apresentar provas, sob pena de isto vai constituir um prejuízo à missão", indicou o ex-Presidente diante de jornalistas e na presença dos 70 observadores selecionados para este trabalho.
A coligação da oposição etíope, Medrek, composta por oito partidos políticos, indicou em Abril passado que ela duvidava da imparcialidade dos observadores da UA e que ela não tinha confiança na missão da UA que observou as eleições de 2005.
Contudo, os observadores afirmaram que a sua credibilidade não devia servir de assunto de discussão, antes das eleições, já que a missão compreendia altos responsáveis de órgãos eleitorais e eminentes dirigentes originários de todo o continente.
"A missão é composta por pessoas nomeadas para a missão particular de observação das eleições.
Estamos aqui para cumprir uma tarefa.
É um teste para nós e para determinr o que se passa na Etiópia", sublinhou o antigo Presidente.
Ele indicou que os observadores iriam prestar uma atenção particular à condução das eleições, nomeadamente a votação para a eleição dos 547 parlamentares do país e ao anúncio dos vencedores.
A Etiópia é dirigida por um sistema parlamentar onde, como na Grã-Bretanha, o partido que dispõe de maioria no Parlamento é chamado a liderar o Governo.
Nas eleições previstas para a 23 de Maio corrente, vão às urnas 31 milhões de eleitores para mais de 63 partidos políticos que disputarão os assentos parlamentares.
O escrutínio será acompanhado por 40 mil observadores locais, 170 observadores da União Europeia e 70 da União Africana.
A Comissão Eleitoral Etíope (NEBE) deverá desdobrar perto de 200 mil membros do seu pessoal para supervisionar as eleições cujos resultados deverão ser conhecidos 48 horas depois do encerramento do escrutínio.
A contagem dos votos vai começar imediatamente depois duma pausa de 30 minutos domingo, indicou à PANA, o porta-voz da NEBE Mohamed Abdurahman.
No entender dos opositores etíope, a abordagem da UA consiste em "tirar conclusões na ausência de problema simplesmente porque nada viu".
O antigo Presidente do Botswana Ketumile Masire, rejeitou antes queixas formuladas pelos partidos da oposição etíope segundo as quais os observadores da UA arriscavam-se a não ser imparciais no seu trabalho.
"Se ela (a oposição etíope) não tem confiança na missão de observadores da UA, ela deve apresentar provas, sob pena de isto vai constituir um prejuízo à missão", indicou o ex-Presidente diante de jornalistas e na presença dos 70 observadores selecionados para este trabalho.
A coligação da oposição etíope, Medrek, composta por oito partidos políticos, indicou em Abril passado que ela duvidava da imparcialidade dos observadores da UA e que ela não tinha confiança na missão da UA que observou as eleições de 2005.
Contudo, os observadores afirmaram que a sua credibilidade não devia servir de assunto de discussão, antes das eleições, já que a missão compreendia altos responsáveis de órgãos eleitorais e eminentes dirigentes originários de todo o continente.
"A missão é composta por pessoas nomeadas para a missão particular de observação das eleições.
Estamos aqui para cumprir uma tarefa.
É um teste para nós e para determinr o que se passa na Etiópia", sublinhou o antigo Presidente.
Ele indicou que os observadores iriam prestar uma atenção particular à condução das eleições, nomeadamente a votação para a eleição dos 547 parlamentares do país e ao anúncio dos vencedores.
A Etiópia é dirigida por um sistema parlamentar onde, como na Grã-Bretanha, o partido que dispõe de maioria no Parlamento é chamado a liderar o Governo.
Nas eleições previstas para a 23 de Maio corrente, vão às urnas 31 milhões de eleitores para mais de 63 partidos políticos que disputarão os assentos parlamentares.
O escrutínio será acompanhado por 40 mil observadores locais, 170 observadores da União Europeia e 70 da União Africana.
A Comissão Eleitoral Etíope (NEBE) deverá desdobrar perto de 200 mil membros do seu pessoal para supervisionar as eleições cujos resultados deverão ser conhecidos 48 horas depois do encerramento do escrutínio.
A contagem dos votos vai começar imediatamente depois duma pausa de 30 minutos domingo, indicou à PANA, o porta-voz da NEBE Mohamed Abdurahman.