PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jean Ping considera 2009 ano "muito difícil"
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O ano de 2009 será "evidentemente" cheio de "grandes dificuldades em todos os planos, para todo o mundo", advertiu quinta-feira em Addis Abeba, na Etiópia, o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, durante a cerimónia de abertura da 14ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da organização panafricana.
Jean Ping tomou em consideração na sua análise a situação prevalecente nos últimos seis meses, "marcados por uma série de graves crises internacionais tendo como ponto culminante a recessão da economia mundial, orientando mais a agenda da comunidade internacional para o salvamento e restabelecimento das instituições bancárias e financeiras, que para o financimento do desenvolvimento".
Sublinhou que "as economias e as populações africanas preparam-se para sofrer as consequências destas crises de que elas não são responsáveis, depois do aumento dos preços do petréleo e dos produtos alimentares".
A estes dificuldades acrescenta-se a vulnerabilidade do continente africano, "enfraquecido por crises latentes e conflitos abertos, bem como novas ameaças que minam a sua estabilidade".
No entanto, Jean Ping reafirmou a determinação da Comissão da UA "a fazer o seu melhor para transformar estas incertezas e preocupações e fazer, ao contrário, de 2009 um ano de construção e de realização no nosso procedimento de integração continental em curso".
Adiantou que "os desafios com os quais África está confrontada são tais que apenas temos como alternativa unir as nossas forças, as nossas capacidades e as nossas energias".
O presidente da Comissão da União fez um balanço de etapa sobre as realizações iniciadas pela Comissão depois de oito meses de exercício.
Anunciou igualmente a elaboração dum novo plano estratégico que constitui, segundo ele, o novo quadro das actividades da Comissão para os próximos quatro anos, ou seja até 2012.
Ele deverá igualmente contribuir para acelerar o processo de integração continental, acrescentou.
Este novo plano baseia-se em quatro pilares principais, nomeadamente a paz e a segurança, o desenvolvimento e a integração, os valores partilhados e o reforço das capacidades institucionais.
Jean Ping anunciou a tomada de várias medidas que entram no domínio da garantia da transparência na gestão dos recursos da União.
Neste quadro entra o arranque, desde 1 de Dezembro último, do Sistema Integrado de Gestão (IMIS) que se apoia numa tecnologia de ponta da informação na gestão dos recursos financeiros e humanos.
A instauração dum manual de compra exaustivo que visa o alinhamento dos procedimentos de compra da Comissão às práticas e normas internacionais inscreve-se igualmente nesta dinâmica.
Relativamente ao capítulo paz e segurança, Jean Ping apresentou um balanço contrastado, ao notar um grave recuo político na Mauritânia e na Guiné Conakry, onde dois golpes de Estado militares intervieram para pôr em causa a ordem constitucional.
Afirmou ainda que a situação permanece incerta na República Democrática do Congo e na Somália, apesar de algumas notas positivas.
No entanto, Jean Ping notou progressos notáveis na promoção da paz nalguns países como o Burundi, as Comores, a Libéria, a Serra Leoa, a República Centroafricana e a Côte d'Ivoire.
O presidente da Comissão da UA felicitou-se igualmente pelas conquistas democráticas e pelo bom desenrolamento das eleições na Guiné-Bissau, na Zâmbia e no Gana.
Jean Ping tomou em consideração na sua análise a situação prevalecente nos últimos seis meses, "marcados por uma série de graves crises internacionais tendo como ponto culminante a recessão da economia mundial, orientando mais a agenda da comunidade internacional para o salvamento e restabelecimento das instituições bancárias e financeiras, que para o financimento do desenvolvimento".
Sublinhou que "as economias e as populações africanas preparam-se para sofrer as consequências destas crises de que elas não são responsáveis, depois do aumento dos preços do petréleo e dos produtos alimentares".
A estes dificuldades acrescenta-se a vulnerabilidade do continente africano, "enfraquecido por crises latentes e conflitos abertos, bem como novas ameaças que minam a sua estabilidade".
No entanto, Jean Ping reafirmou a determinação da Comissão da UA "a fazer o seu melhor para transformar estas incertezas e preocupações e fazer, ao contrário, de 2009 um ano de construção e de realização no nosso procedimento de integração continental em curso".
Adiantou que "os desafios com os quais África está confrontada são tais que apenas temos como alternativa unir as nossas forças, as nossas capacidades e as nossas energias".
O presidente da Comissão da União fez um balanço de etapa sobre as realizações iniciadas pela Comissão depois de oito meses de exercício.
Anunciou igualmente a elaboração dum novo plano estratégico que constitui, segundo ele, o novo quadro das actividades da Comissão para os próximos quatro anos, ou seja até 2012.
Ele deverá igualmente contribuir para acelerar o processo de integração continental, acrescentou.
Este novo plano baseia-se em quatro pilares principais, nomeadamente a paz e a segurança, o desenvolvimento e a integração, os valores partilhados e o reforço das capacidades institucionais.
Jean Ping anunciou a tomada de várias medidas que entram no domínio da garantia da transparência na gestão dos recursos da União.
Neste quadro entra o arranque, desde 1 de Dezembro último, do Sistema Integrado de Gestão (IMIS) que se apoia numa tecnologia de ponta da informação na gestão dos recursos financeiros e humanos.
A instauração dum manual de compra exaustivo que visa o alinhamento dos procedimentos de compra da Comissão às práticas e normas internacionais inscreve-se igualmente nesta dinâmica.
Relativamente ao capítulo paz e segurança, Jean Ping apresentou um balanço contrastado, ao notar um grave recuo político na Mauritânia e na Guiné Conakry, onde dois golpes de Estado militares intervieram para pôr em causa a ordem constitucional.
Afirmou ainda que a situação permanece incerta na República Democrática do Congo e na Somália, apesar de algumas notas positivas.
No entanto, Jean Ping notou progressos notáveis na promoção da paz nalguns países como o Burundi, as Comores, a Libéria, a Serra Leoa, a República Centroafricana e a Côte d'Ivoire.
O presidente da Comissão da UA felicitou-se igualmente pelas conquistas democráticas e pelo bom desenrolamento das eleições na Guiné-Bissau, na Zâmbia e no Gana.