PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antigos combatentes congoleses acolhidos no Rwanda chamados a regressar à RD Congo
Kigali, Rwanda (PANA) - Os ex-insurretos desejosos de regressar à República Democrática do Congo (RDC) pois o Governo tomou disposições necessárias para garantir a sua segurança e a reintegração social uma vez regressados às suas aldeias de origem.
Estas garantias foram dadas quinta-feira última pelo vice-ministro congolês da Defesa, René Nsibu Matabuk, atualmente em visita de trabalho ao Rwanda..
O objetivo deste encontro foi mobilizá-los para o programa de repatriamento voluntário e de desmobilização em conformidade com um acordo de paz assinado em fevereiro de 2013 em Addis Abeba, na Etiopia, visando estabilizar a sub-região, incluindo a parte oriental da RD Congo (RDC).
Durante esta visita, o emissário do Governo de Kinshasa lembrou que estes antigos combatentes têm apenas a alternativa de regressarem ao seu país.
“Eu garanto-vos que mesmo o Rwanda, que vos deu guarida não vai aceitar que vocês permaneçam muito tempo no seu território”, declarou.
Esta vista do governante congolês realiza-se dois dias depois de uma outra efetuada por uma delegação oficial proveniente de Kinshasa (capital congolesa) e que se reuniu também com o mesmo grupo de ex-insurretos congoleses refugiados no Rwanda.
O acordo para pôr termo a duas décadas de conflito no leste da RD Congo (RDC), foi assinado em fevereiro de 2013 em Addis Abeba, na Etiópia, por líderes de Moçambique, do Rwanda, do Uganda, da Tanzânia, da África do Sul, da RD Congo, do Congo e do Sudão do Sul sob a égide das Nações Unidas, representadas pelo seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon.
Em abril de 2013, quase 718 combatentes do movimento rebelde congolês M23, leais ao antigo líder político e rebelde congolês, Jean-Marie Rungia, encontraram refúgio no Rwanda depois de escorraçados por ex-companheiros de armas, aliados do chefe do Estado-Maior destes rebeldes, o brigadeiro Sultan Makenga.
Em novembro de 2013, a fação do brigadeiro Makenga anunciou, do seu lado, ter posto termo « voluntariamente à insurreição contra o regime de Kinshasa, nomeadamente nas localidades que sob o seu controlo há vários meses, no leste da RDC.
Esta declaração dos rebeldes surge depois de o Exército congolês ter acabado de retomar quase a totalidade das localidades outrora ocupadas pelo M23, nomeadamente na província de Kivu-Norte, no leste da RDC.
Durante esta visita dum alto responsável congolês, pelo menos 18 antigos combatentes do M23 dos quais um oficial superior rebelde com a patente de coronel, aceitaram regressar imediatamente em companhia da delegação oficial congolesa a bordo do mesmo avião fretado pelo Governo de Kinshasa, soube a PANA de fonte concordante.
-0- PANA TWA/BEH/IBA/FK/DD 24abril2015
Estas garantias foram dadas quinta-feira última pelo vice-ministro congolês da Defesa, René Nsibu Matabuk, atualmente em visita de trabalho ao Rwanda..
O objetivo deste encontro foi mobilizá-los para o programa de repatriamento voluntário e de desmobilização em conformidade com um acordo de paz assinado em fevereiro de 2013 em Addis Abeba, na Etiopia, visando estabilizar a sub-região, incluindo a parte oriental da RD Congo (RDC).
Durante esta visita, o emissário do Governo de Kinshasa lembrou que estes antigos combatentes têm apenas a alternativa de regressarem ao seu país.
“Eu garanto-vos que mesmo o Rwanda, que vos deu guarida não vai aceitar que vocês permaneçam muito tempo no seu território”, declarou.
Esta vista do governante congolês realiza-se dois dias depois de uma outra efetuada por uma delegação oficial proveniente de Kinshasa (capital congolesa) e que se reuniu também com o mesmo grupo de ex-insurretos congoleses refugiados no Rwanda.
O acordo para pôr termo a duas décadas de conflito no leste da RD Congo (RDC), foi assinado em fevereiro de 2013 em Addis Abeba, na Etiópia, por líderes de Moçambique, do Rwanda, do Uganda, da Tanzânia, da África do Sul, da RD Congo, do Congo e do Sudão do Sul sob a égide das Nações Unidas, representadas pelo seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon.
Em abril de 2013, quase 718 combatentes do movimento rebelde congolês M23, leais ao antigo líder político e rebelde congolês, Jean-Marie Rungia, encontraram refúgio no Rwanda depois de escorraçados por ex-companheiros de armas, aliados do chefe do Estado-Maior destes rebeldes, o brigadeiro Sultan Makenga.
Em novembro de 2013, a fação do brigadeiro Makenga anunciou, do seu lado, ter posto termo « voluntariamente à insurreição contra o regime de Kinshasa, nomeadamente nas localidades que sob o seu controlo há vários meses, no leste da RDC.
Esta declaração dos rebeldes surge depois de o Exército congolês ter acabado de retomar quase a totalidade das localidades outrora ocupadas pelo M23, nomeadamente na província de Kivu-Norte, no leste da RDC.
Durante esta visita dum alto responsável congolês, pelo menos 18 antigos combatentes do M23 dos quais um oficial superior rebelde com a patente de coronel, aceitaram regressar imediatamente em companhia da delegação oficial congolesa a bordo do mesmo avião fretado pelo Governo de Kinshasa, soube a PANA de fonte concordante.
-0- PANA TWA/BEH/IBA/FK/DD 24abril2015