PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS pede melhor qualidade de ar em meio urbano
Lagos, Nigéria (PANA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou segunda-feira para uma tomada de consciência acrescida dos riscos de saúde causados pela poluição do ar urbano, para uma aplicação efetiva das políticas e uma supervisão estreita da situação nas cidades.
Num relatório divulgado em Lagos, na Nigéria, a OMS considera que mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente por inalar ínfimas partículas presentes na poluição no interior no exterior.
As partículas PM10, do tamanho de 10 micrómetros ou menos, podem penetrar nos pulmões, entrar no sistema sanguíneo e provocar uma doença do coração, o cancro dos pulmões, a asma ou infeções agudas das vias respiratórias inferiores.
A média anual da taxa da qualidade do ar da OMS para o PM10 é 20 microgramas por metro cúbico (µg/m3), mas o relatório indica que a média para o PM10 atingiu 300 µg/m3 nalgumas cidades.
Uma redução da média de 70 µg/m3 do PM10 para uma média anual de 20 µg/m3 vai permitir diminuir em 15 porcento a taxa de mortalidade, o que vai constituir uma grande conquista na saúde pública, indica o documento.
O relatório sublinha que a maioria das populações urbanas têm uma média de exposição anual às partículas de PM10 superior à taxa máxima da qualidade do ar da OMS recomendada de 20 µg/m3.
« A poluição do ar é um problema maior de saúde ambiental e revela-se imperioso redobrar de esforços para reduzir o problema sanitário que ela cria », declarou a diretora da Saúde Pública e Ambiente da OMS, Maria Neira.
« Se supervisarmos e gerirmos corretamente o ambiente, poderemos reduzir de maneira significativa o número de pessoas que sofrem de doenças respiratórias, cardíacas e de cancro de pulmões », acrescentou.
-0- PANA SEG/ASA/AAS/IBA/MAR/IZ 27set2011
Num relatório divulgado em Lagos, na Nigéria, a OMS considera que mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente por inalar ínfimas partículas presentes na poluição no interior no exterior.
As partículas PM10, do tamanho de 10 micrómetros ou menos, podem penetrar nos pulmões, entrar no sistema sanguíneo e provocar uma doença do coração, o cancro dos pulmões, a asma ou infeções agudas das vias respiratórias inferiores.
A média anual da taxa da qualidade do ar da OMS para o PM10 é 20 microgramas por metro cúbico (µg/m3), mas o relatório indica que a média para o PM10 atingiu 300 µg/m3 nalgumas cidades.
Uma redução da média de 70 µg/m3 do PM10 para uma média anual de 20 µg/m3 vai permitir diminuir em 15 porcento a taxa de mortalidade, o que vai constituir uma grande conquista na saúde pública, indica o documento.
O relatório sublinha que a maioria das populações urbanas têm uma média de exposição anual às partículas de PM10 superior à taxa máxima da qualidade do ar da OMS recomendada de 20 µg/m3.
« A poluição do ar é um problema maior de saúde ambiental e revela-se imperioso redobrar de esforços para reduzir o problema sanitário que ela cria », declarou a diretora da Saúde Pública e Ambiente da OMS, Maria Neira.
« Se supervisarmos e gerirmos corretamente o ambiente, poderemos reduzir de maneira significativa o número de pessoas que sofrem de doenças respiratórias, cardíacas e de cancro de pulmões », acrescentou.
-0- PANA SEG/ASA/AAS/IBA/MAR/IZ 27set2011