PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Suspensão de voos atrasa chegada de médicos da UA a países afetados por Ébola
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – A anulação dos voos para países da África Ocidental afetados pelo vírus de Ébola atrasou o envio imediato duma missão médica militar de emergência, segundo um emissário da União Africana (UA).
O presidente do Conselho de Paz e Segurança da UA, Alain Nyamitwe, indicou que a missão médica militar devia ser enviada para as zonas afetadas pelo vírus de Ébola, designadamente a Libéria, a Guiné Conakry e a Serra Leoa.
"O primeiro contingente desta missão, a componente humanitária, já está no terreno", segundo Nyamitwe, igualmente embaixador do Burundi junto da UA.
A União Africana aprovou o desdobramento da sua primeira unidade médica militar para ajudar na luta contra a epidemia do vírus de Ébola, que já fez mil e 500 mortos na África Ocidental, dos quais 100 membros do pessoal médico.
Os responsáveis norte-americanos apelaram para o envio duma missão médica para ajudar a lutar contra a propagação da doença, ajudando a controlar os movimentos para e fora das zonas afetadas pelo vírus de Ébola por intermédio de cordões sanitários.
Os médicos e as enfermeiras militares vão ajudar na gestão da situação, enquanto a componente humanitária da operação vai ocupar-se das outras necessidades humanitárias.
Nyammitwe indicou que a componente militar possui uma equipa no terreno que vai realizar a avaliação prévia ao desdobramento.
"A missão de pré-desdobramento já está no terreno para estudar as exigências técnicas. A missão completa vai encontrar-se no local aproximadamente dentro de mais de uma semana, pois cada equipa precisa de mais tempo para chegar a estas zonas devido a anulações de voos”, explicou Nyamitwe à PANA, numa conversa telefónica.
Segundo ele, teria sido mais fácil se os voos não tivessem sido anulados, mas que serão necessários dias suplementares para dispor de toda a equipa.
Alguns países recambiaram passageiros provenientes de países afetados pelo Ébola e impediram-nos de utilizar os seus aeroportos por receio de ser contaminados.
Na África Oriental, o Quénia recambiou cidadãos de países afetados pelo Ébola, mas declarou que a proibição não afetava o pessoal médico a caminho ou proveniente destes países.
Segundo o emissário da UA, existe um interesse em vários países de contribuir para a operação prevista para durar seis meses com objetivo de ajudar a lutar contra a maior epidemia de Ébola no mundo.
Uma nova epidemia da doença muito infeciosa foi registada na República Democrática do Congo (RDC), onde os médicos afirmam que ela foi propagada por carcaças de animais selvagens.
Os Estados Unidos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) vão contribuir com a quase totalidade dos 25 milhões de dólares americanos que representam o orçamento desta operação médica militar nos três países mais afetados (Guiné-Conakry, Serra Leoa e Libéria).
-0- PANA AO/AR/ASA/JSG/SOC/FK/IZ 31ago2014
O presidente do Conselho de Paz e Segurança da UA, Alain Nyamitwe, indicou que a missão médica militar devia ser enviada para as zonas afetadas pelo vírus de Ébola, designadamente a Libéria, a Guiné Conakry e a Serra Leoa.
"O primeiro contingente desta missão, a componente humanitária, já está no terreno", segundo Nyamitwe, igualmente embaixador do Burundi junto da UA.
A União Africana aprovou o desdobramento da sua primeira unidade médica militar para ajudar na luta contra a epidemia do vírus de Ébola, que já fez mil e 500 mortos na África Ocidental, dos quais 100 membros do pessoal médico.
Os responsáveis norte-americanos apelaram para o envio duma missão médica para ajudar a lutar contra a propagação da doença, ajudando a controlar os movimentos para e fora das zonas afetadas pelo vírus de Ébola por intermédio de cordões sanitários.
Os médicos e as enfermeiras militares vão ajudar na gestão da situação, enquanto a componente humanitária da operação vai ocupar-se das outras necessidades humanitárias.
Nyammitwe indicou que a componente militar possui uma equipa no terreno que vai realizar a avaliação prévia ao desdobramento.
"A missão de pré-desdobramento já está no terreno para estudar as exigências técnicas. A missão completa vai encontrar-se no local aproximadamente dentro de mais de uma semana, pois cada equipa precisa de mais tempo para chegar a estas zonas devido a anulações de voos”, explicou Nyamitwe à PANA, numa conversa telefónica.
Segundo ele, teria sido mais fácil se os voos não tivessem sido anulados, mas que serão necessários dias suplementares para dispor de toda a equipa.
Alguns países recambiaram passageiros provenientes de países afetados pelo Ébola e impediram-nos de utilizar os seus aeroportos por receio de ser contaminados.
Na África Oriental, o Quénia recambiou cidadãos de países afetados pelo Ébola, mas declarou que a proibição não afetava o pessoal médico a caminho ou proveniente destes países.
Segundo o emissário da UA, existe um interesse em vários países de contribuir para a operação prevista para durar seis meses com objetivo de ajudar a lutar contra a maior epidemia de Ébola no mundo.
Uma nova epidemia da doença muito infeciosa foi registada na República Democrática do Congo (RDC), onde os médicos afirmam que ela foi propagada por carcaças de animais selvagens.
Os Estados Unidos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) vão contribuir com a quase totalidade dos 25 milhões de dólares americanos que representam o orçamento desta operação médica militar nos três países mais afetados (Guiné-Conakry, Serra Leoa e Libéria).
-0- PANA AO/AR/ASA/JSG/SOC/FK/IZ 31ago2014