PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente maliano advoga salvaguarda de rio Níger
Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, apelou, domingo em Dakar, à comunidade internacional para salvar o rio Níger dos efeitos “nefastos” do avanço do deserto, alertando que esta via de água pode desaparecer.
« Se se sobrevoar o rio Níger de Bamako (capital maliana) para Tomboutou (norte maliano), contata-se os efeitos nefastos do avanço do deserto. No leito do rio, vê-se uma sucessão de dunas que obstruem e impedem a sua navegabilidade, portanto a mobilidade das populações”, deplorou.
« Se se tivesse cuidado, este rio poderia tornar-se numa lenda como a Atlântida. É preciso urgentemente dragar este rio”, acrescentou Keita quando falava durante a cerimónia de abertura duma cimeira dos chefes de Estado africanos sobre o financiamento das infraestruturas.
0 líder maliano indicou que o desaparecimento deste rio poderá também provocar uma catástrofe alimentar para vários milhões de pessoas.
Lembrou que o Escritório do Níger, uma estrutura criada em 1938, deve a sua experiência a este rio que permitiu ao Mali albergar um dos maiores polos orizícolas da África Ocidental.
“Sem alarmismo excessivo, eu devo expressar aqui, de maneira solene, a nossa preocupação em relação ao futuro do rio Níger”, declarou o Presidente maliano.
De quatro mil 100 quilómetros de comprimento, o rio Níger é o terceiro mais longo de África, correndo a partir dos altos planaltos da Guiné-Conakri passando pelas zonas áridas antes de desaguar no Oceano Atlântico, no sudeste da Nigéria.
Fonte de vida para grande parte do Sahel, o rio Níger atravessa as zonas áridas do Mali e do Níger.
Em cada ano, ele inunda o delta interno do Níger, no Mali, permitindo assim a pesca e fornecendo água para o uso agrícola e doméstico de que dependem cerca de dois milhões de pessoas e vários milhões de aves migradores.
-0- PANA AAS/BEH/FK/DD 16junho2014
« Se se sobrevoar o rio Níger de Bamako (capital maliana) para Tomboutou (norte maliano), contata-se os efeitos nefastos do avanço do deserto. No leito do rio, vê-se uma sucessão de dunas que obstruem e impedem a sua navegabilidade, portanto a mobilidade das populações”, deplorou.
« Se se tivesse cuidado, este rio poderia tornar-se numa lenda como a Atlântida. É preciso urgentemente dragar este rio”, acrescentou Keita quando falava durante a cerimónia de abertura duma cimeira dos chefes de Estado africanos sobre o financiamento das infraestruturas.
0 líder maliano indicou que o desaparecimento deste rio poderá também provocar uma catástrofe alimentar para vários milhões de pessoas.
Lembrou que o Escritório do Níger, uma estrutura criada em 1938, deve a sua experiência a este rio que permitiu ao Mali albergar um dos maiores polos orizícolas da África Ocidental.
“Sem alarmismo excessivo, eu devo expressar aqui, de maneira solene, a nossa preocupação em relação ao futuro do rio Níger”, declarou o Presidente maliano.
De quatro mil 100 quilómetros de comprimento, o rio Níger é o terceiro mais longo de África, correndo a partir dos altos planaltos da Guiné-Conakri passando pelas zonas áridas antes de desaguar no Oceano Atlântico, no sudeste da Nigéria.
Fonte de vida para grande parte do Sahel, o rio Níger atravessa as zonas áridas do Mali e do Níger.
Em cada ano, ele inunda o delta interno do Níger, no Mali, permitindo assim a pesca e fornecendo água para o uso agrícola e doméstico de que dependem cerca de dois milhões de pessoas e vários milhões de aves migradores.
-0- PANA AAS/BEH/FK/DD 16junho2014