PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi defende governação ao serviço dos povos africanos
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O líder líbio, Muamar Kadafi, defendeu que o actual modo de governação em África, baseado no multipartidarismo e em eleições, não deu estabilidade nem prosperidade ao continente.
"Após as independências, direcções ideologicamente fracas conseguiram aceder ao poder aqui e acolá em África.
A teoria do multipartidarismo como única alternativa democrática acrescentou-se.
Resultado: o continente está exposto à instabilidade política, da Côte d'Ivoire ao Corno de África", deplorou o líder líbio durante uma conferência de imprensa à margem da cimeira da União Africana (UA).
"São feitas mudanças de regimes cada cinco anos: o regime que vem com o seu programa descarta o do precedente.
Este eterno reinício atrasou consideravelmente África.
É totalmente reconhecido que um poder precisa de cerca de 15 anos de estabilidade para executar o seu programa", defendeu.
O líder líbio estabeleceu igualmente uma relação de causa e efeito entre o fracasso dos programas de sociedade e os movimentos rebeldes que minam o desenvolvimento do continente.
"Pelo jogo perverso destas eleições e do multipartidarismo, que não correspondem às realidades africanas, regimes corruptos conseguiram chegar ao poder para se servir e não servir o seu povo", deplorou.
"Isto explica as mudanças constitucionais frequentes, as recusas da ordem estabelecida através de rebeliões armadas e de tentativas de secessão.
Devemos doravante ter consciência de que o pronto-a-vestir democrático fracassou", defendeu o líder líbio, para quem "a salvação dos povos africanos passa pela unidade do continente".
"Disse-o e repito.
Nós, Africanos, apenas teremos êxito com o advento dos Estados Unidos de África.
Não é um desafio pessoal, mas uma exigência ditada pelos interesses dos nossos países", acrescentou Kadafi.
Este diagnóstico do líder líbio sobre a crise da governação em África é largamente partilhado pela maioria dos seus pares presentes na XIV cimeira da União Africana (31 de Janeiro a 2 de Janeiro).
"Após as independências, direcções ideologicamente fracas conseguiram aceder ao poder aqui e acolá em África.
A teoria do multipartidarismo como única alternativa democrática acrescentou-se.
Resultado: o continente está exposto à instabilidade política, da Côte d'Ivoire ao Corno de África", deplorou o líder líbio durante uma conferência de imprensa à margem da cimeira da União Africana (UA).
"São feitas mudanças de regimes cada cinco anos: o regime que vem com o seu programa descarta o do precedente.
Este eterno reinício atrasou consideravelmente África.
É totalmente reconhecido que um poder precisa de cerca de 15 anos de estabilidade para executar o seu programa", defendeu.
O líder líbio estabeleceu igualmente uma relação de causa e efeito entre o fracasso dos programas de sociedade e os movimentos rebeldes que minam o desenvolvimento do continente.
"Pelo jogo perverso destas eleições e do multipartidarismo, que não correspondem às realidades africanas, regimes corruptos conseguiram chegar ao poder para se servir e não servir o seu povo", deplorou.
"Isto explica as mudanças constitucionais frequentes, as recusas da ordem estabelecida através de rebeliões armadas e de tentativas de secessão.
Devemos doravante ter consciência de que o pronto-a-vestir democrático fracassou", defendeu o líder líbio, para quem "a salvação dos povos africanos passa pela unidade do continente".
"Disse-o e repito.
Nós, Africanos, apenas teremos êxito com o advento dos Estados Unidos de África.
Não é um desafio pessoal, mas uma exigência ditada pelos interesses dos nossos países", acrescentou Kadafi.
Este diagnóstico do líder líbio sobre a crise da governação em África é largamente partilhado pela maioria dos seus pares presentes na XIV cimeira da União Africana (31 de Janeiro a 2 de Janeiro).