PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jean Ping contra adiamento de presidenciais na Guiné-Conakry
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O Presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, criticou os políticos da Guiné-Conakry por terem levado o seu país à crise política, na sequência dos seus desacordos sobre o adiamento da segunda volta da eleição presidencial.
"A primeira volta decorreu em boas condições.
No entanto, a realização da segunda volta da eleição complica-se devido aos problemas criados pelos partidos políticos", indignou-se Ping durante uma conferência de imprensa segunda-feira em Addis Abeba, face às tensões que se intensificam na Guiné-Conakry, após o adiamento das eleições inicialmente previstas para domingo, 24 de Outubro de 2010.
O presidente da CUA disse que a data de 31 de Outubro foi escolhida mas que não foi confirmada, após o novo chefe da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), o general maliano Sangare Toumani, ter reclamado por mais tempo para organizar a segunda volta.
"Estamos preocupados com as eleições na Guiné-Conakry e com outras eleições, nomeadamente na Côte d'Ivoire", indicou Jean Ping, sublinhando no entanto que o fato de os dois opositores terem aceite a nomeação do Maliano para supervisionar a segunda volta é um bom sinal.
Ping disse que o país registou uma série de golpes de Estado militares e nunca tinha organizado eleições livres e transparentes.
Segundo ele, a União Africana (UA) fez tudo para pôr recentemente termo ao regime militar, forçando o Governo interino local a organizar uma eleição para transferir o poder a um regime civil.
De facto, partidários de Alpha Condé, candidato à segunda volta do escrutínio presidencial, sob a bandeira da Coligação do Povo Guineense (RPG), e os do seu adversário Cellou Diallo, ex-primeiro-ministro e candidato da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), lançaram-se numa série de violências, na sequência do adiamento da eleição que deveria designar um novo chefe de Estado.
"A primeira volta decorreu em boas condições.
No entanto, a realização da segunda volta da eleição complica-se devido aos problemas criados pelos partidos políticos", indignou-se Ping durante uma conferência de imprensa segunda-feira em Addis Abeba, face às tensões que se intensificam na Guiné-Conakry, após o adiamento das eleições inicialmente previstas para domingo, 24 de Outubro de 2010.
O presidente da CUA disse que a data de 31 de Outubro foi escolhida mas que não foi confirmada, após o novo chefe da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), o general maliano Sangare Toumani, ter reclamado por mais tempo para organizar a segunda volta.
"Estamos preocupados com as eleições na Guiné-Conakry e com outras eleições, nomeadamente na Côte d'Ivoire", indicou Jean Ping, sublinhando no entanto que o fato de os dois opositores terem aceite a nomeação do Maliano para supervisionar a segunda volta é um bom sinal.
Ping disse que o país registou uma série de golpes de Estado militares e nunca tinha organizado eleições livres e transparentes.
Segundo ele, a União Africana (UA) fez tudo para pôr recentemente termo ao regime militar, forçando o Governo interino local a organizar uma eleição para transferir o poder a um regime civil.
De facto, partidários de Alpha Condé, candidato à segunda volta do escrutínio presidencial, sob a bandeira da Coligação do Povo Guineense (RPG), e os do seu adversário Cellou Diallo, ex-primeiro-ministro e candidato da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), lançaram-se numa série de violências, na sequência do adiamento da eleição que deveria designar um novo chefe de Estado.