PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército líbio estima em $ 20 biliões esforços para travar fluxo migratório africano
Tripoli, Líbia (PANA) – O comandante das Forças Armadas líbias, marechal Khalifa Haftar, estima em 20 biliões de dólares americanos, num período de 20 ou 25 anos, a participação da Europa nos esforços para pôr termo ao fluxo migratório à fronteira sul da Líbia.
Numa entrevista concedida ao jornal italiano « Corriere della Serarendue » e publicada sábado, o marechal Khalifa Haftar precisa que o problema dos migrantes não deverá ser resolvido unicamente pela instalação de dispositivos de prevenção nas costas líbias, pois « se eles já não puderem sair pelo mar, deveremos mantê-los no nosso território e não é possível ».
« Devemos, sim, trabalhar juntos para cessar o fluxo dos refugiados ao longo dos quatro mil quilométros de fronteiras desérticas líbias no sul. Os meus soldados estão em alerta, eu controlo mais de três quartos do país mas me faltam meios », afirma o comandante que precisa ter disponibilizado a sua lista de necessidades a pedido do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
A lista de necessidades apresentada pelo marechal líbio comporta a formação dos guardas fonteiras, munições e armas, veículos blindados e jeeps todo-o-terreno, aviões sem piloto (drones) bem como equipamentos antiminas, binóculos de visão noturna e helicópteros.
Haftar acrescenta que o objetivo consiste em instalar campos móveis que comportem 150 homens em cada 100 quilómetros no mínimo.
E para justificar a soma reclamada à Europa, Khalifa Hatar afirma que se « a Turquia obteve seis biliões para controlar o fluxo dos refugiados sírios e alguns Iraquianos », a cessação do fluxo migratório africano necessita de mais de meios, pois « na Líbia, nós devemos trabalhar para conter vagas significativas de pessoas que chegam de todas as regiões de África ».
O marechal voltou a qualificar de « escolha pessoal e ilegal » a decisão tomada por Al-Sarraj, presidente do Conselho Presidencial líbio, que autoriza a Marinha italiana a ajudar os guardas costeiros líbios a conter a chegada dos migrantes.
-0- PANA BY/SSB/IS/SOC/FK/IZ 13agosto2017
Numa entrevista concedida ao jornal italiano « Corriere della Serarendue » e publicada sábado, o marechal Khalifa Haftar precisa que o problema dos migrantes não deverá ser resolvido unicamente pela instalação de dispositivos de prevenção nas costas líbias, pois « se eles já não puderem sair pelo mar, deveremos mantê-los no nosso território e não é possível ».
« Devemos, sim, trabalhar juntos para cessar o fluxo dos refugiados ao longo dos quatro mil quilométros de fronteiras desérticas líbias no sul. Os meus soldados estão em alerta, eu controlo mais de três quartos do país mas me faltam meios », afirma o comandante que precisa ter disponibilizado a sua lista de necessidades a pedido do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
A lista de necessidades apresentada pelo marechal líbio comporta a formação dos guardas fonteiras, munições e armas, veículos blindados e jeeps todo-o-terreno, aviões sem piloto (drones) bem como equipamentos antiminas, binóculos de visão noturna e helicópteros.
Haftar acrescenta que o objetivo consiste em instalar campos móveis que comportem 150 homens em cada 100 quilómetros no mínimo.
E para justificar a soma reclamada à Europa, Khalifa Hatar afirma que se « a Turquia obteve seis biliões para controlar o fluxo dos refugiados sírios e alguns Iraquianos », a cessação do fluxo migratório africano necessita de mais de meios, pois « na Líbia, nós devemos trabalhar para conter vagas significativas de pessoas que chegam de todas as regiões de África ».
O marechal voltou a qualificar de « escolha pessoal e ilegal » a decisão tomada por Al-Sarraj, presidente do Conselho Presidencial líbio, que autoriza a Marinha italiana a ajudar os guardas costeiros líbios a conter a chegada dos migrantes.
-0- PANA BY/SSB/IS/SOC/FK/IZ 13agosto2017