PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ preocupada com politização de caso de difamação no Ruanda
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) exprimiu, num comunicado de imprensa transmitido segunda-feira à PANA em Nova Iorque, o seu receio de que o julgamento de Jean Bosco Gasasira, editor-chefe do bimensário ruandês "Umuvugizi", por difamação seja politizado e o resultado conhecido previamente.
O CPJ indicou que o caso teria partido de queixas apresentadas por um procurador e um médico que dizem ter sido vítimas de artigos alegando que eles foram implicados numa relação amorosa.
Os dois queixosos disseram que este suposta relação era falsa, de acordo com a imprensa local.
Este caso que levantou a problemática da penalização do delito da imprensa foi agravado por uma influência política excessiva.
A 27 de Julho último, a ministra da Informação, Louise Mushikiwabo, anunciou durante uma conferência de imprensa em Kigali que os dias de alguns jornais estavam "contados" e que "o bimensário Umuvugizi devia ser processado".
Os queixosos John Bosco Mutangana, procurador, e Diana Gashumba, médica, apresentaram as suas queixas quatro dias mais tarde a 31 de Julho, de acordo com a imprensa local.
Segundo a fonte, Gassira deverá ser condenado a uma pena de oito meses de prisão e duma multa de 50 milhões de francos ruandês, ou seja 87 mil e 799 dólares americanos.
"O veredicto deste caso parece ter sido pronunciado antes do fim do julgamento", indignou-se o coordenador do Programa do CPJ para África, Tom Rhodes, acrescentando que as "autoridades ruandesas deverão conceder a Gasasira um julgamento equitativo".
O CPJ indicou que o caso teria partido de queixas apresentadas por um procurador e um médico que dizem ter sido vítimas de artigos alegando que eles foram implicados numa relação amorosa.
Os dois queixosos disseram que este suposta relação era falsa, de acordo com a imprensa local.
Este caso que levantou a problemática da penalização do delito da imprensa foi agravado por uma influência política excessiva.
A 27 de Julho último, a ministra da Informação, Louise Mushikiwabo, anunciou durante uma conferência de imprensa em Kigali que os dias de alguns jornais estavam "contados" e que "o bimensário Umuvugizi devia ser processado".
Os queixosos John Bosco Mutangana, procurador, e Diana Gashumba, médica, apresentaram as suas queixas quatro dias mais tarde a 31 de Julho, de acordo com a imprensa local.
Segundo a fonte, Gassira deverá ser condenado a uma pena de oito meses de prisão e duma multa de 50 milhões de francos ruandês, ou seja 87 mil e 799 dólares americanos.
"O veredicto deste caso parece ter sido pronunciado antes do fim do julgamento", indignou-se o coordenador do Programa do CPJ para África, Tom Rhodes, acrescentando que as "autoridades ruandesas deverão conceder a Gasasira um julgamento equitativo".