PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África deve ser construída do interior, diz Kadafi
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O líder líbio, Muamar Kadafi, actual presidente em exercício da União Africana (UA), sublinhou a necessidade de construir África de modo sólido a fim de ganhar a batalha da vida "face aos outros".
Durante um encontro com o presidente e os membros da Comissão da UA (CUA), quinta-feira em Addis Abeba, Kadafi apresentou as questões urgentes e os dossiês propostos à presidência da UA nesta fase decisiva, sublinhando que este ano será coroado pela transformação da CUA numa Autoridade Federal.
Indicou também que o trabalho sério e laborioso vai começar, a partir de agora até ao final do ano em curso, e vai culminar com a transformação da Comissão numa Autoridade Federal com competências suficientes que lhe permitam cumprir com o seu dever.
O líder líbio precisou igualmente que esta fase decisiva na história de África e do mundo o levou a aceitar, desta vez, assumir o cargo de presidente da UA que recusava desde 2002, e que passou em revista os eventos e questões que caracterizam esta fase crucial a níveis internacional e africano dos quais os mais importantes são a reforma das Nações Unidas e a mudança anunciada na América que elegeu um Presidente negro, além da crise mundial que assola o mundo.
Acrescentou que aceitou este cargo pelo facto de que esta fase será marcada também pelas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC) "que não respeita nenhum pequeno país africano isolado, além da continuação da colonização e da pilhagem de que sofrem as riquezas africanas".
"Gostaria de informar ao mundo que não mais aceitaremos ser explorados, para que tirem as suas mãos do espaço, da terra e das águas africanas e que retomemos o nosso direito nas Nações Unidas e um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU", disse.
Kadafi disse que, quando estas condições forem reunidas, África terá um sentimento de satisfação e, nesta altura, vai trabalhar para estabelecer a amizade e a cooperação com os outros continentes e grandes potências com os quais vai tratar de igual para igual ao serviço da estabilidade do mundo.
Ele passou igualmente em revista as operações internacionais que influenciaram o curso dos eventos no mundo e que foram conduzidas fora do quadro das Nações Unidas e em violação da sua Carta.
Sublinhou a existência de novas regras do Direito Internacional que baseadas "na injustiça e no princípio da lei da força e não da força da lei, como foi a invasão do Iraque, do Afeganistão, do Panamá e da Somália e o que se passa actualmente na Palestina".
Sublinhou também que estes eventos, conduzidos fora da legitimidade internacional, exigem uma rectificação para recolocar o comboio sobre os carris.
Durante um encontro com o presidente e os membros da Comissão da UA (CUA), quinta-feira em Addis Abeba, Kadafi apresentou as questões urgentes e os dossiês propostos à presidência da UA nesta fase decisiva, sublinhando que este ano será coroado pela transformação da CUA numa Autoridade Federal.
Indicou também que o trabalho sério e laborioso vai começar, a partir de agora até ao final do ano em curso, e vai culminar com a transformação da Comissão numa Autoridade Federal com competências suficientes que lhe permitam cumprir com o seu dever.
O líder líbio precisou igualmente que esta fase decisiva na história de África e do mundo o levou a aceitar, desta vez, assumir o cargo de presidente da UA que recusava desde 2002, e que passou em revista os eventos e questões que caracterizam esta fase crucial a níveis internacional e africano dos quais os mais importantes são a reforma das Nações Unidas e a mudança anunciada na América que elegeu um Presidente negro, além da crise mundial que assola o mundo.
Acrescentou que aceitou este cargo pelo facto de que esta fase será marcada também pelas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC) "que não respeita nenhum pequeno país africano isolado, além da continuação da colonização e da pilhagem de que sofrem as riquezas africanas".
"Gostaria de informar ao mundo que não mais aceitaremos ser explorados, para que tirem as suas mãos do espaço, da terra e das águas africanas e que retomemos o nosso direito nas Nações Unidas e um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU", disse.
Kadafi disse que, quando estas condições forem reunidas, África terá um sentimento de satisfação e, nesta altura, vai trabalhar para estabelecer a amizade e a cooperação com os outros continentes e grandes potências com os quais vai tratar de igual para igual ao serviço da estabilidade do mundo.
Ele passou igualmente em revista as operações internacionais que influenciaram o curso dos eventos no mundo e que foram conduzidas fora do quadro das Nações Unidas e em violação da sua Carta.
Sublinhou a existência de novas regras do Direito Internacional que baseadas "na injustiça e no princípio da lei da força e não da força da lei, como foi a invasão do Iraque, do Afeganistão, do Panamá e da Somália e o que se passa actualmente na Palestina".
Sublinhou também que estes eventos, conduzidos fora da legitimidade internacional, exigem uma rectificação para recolocar o comboio sobre os carris.