Asky Airlines voa de São Tomé e Príncipe para resto de África
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A Asky Airlines, companhia de aviação pan-africana, realizou e domingo um voo inaugural de São Tomé e Príncipe aos restantes países africanos, com um avião de tipo Boeing 737, soube a PANA de fonte oficial.
A transportadora aérea, que efetuará três voos por semana, promete preços atrativos a fim de impulsionar o turismo em São Tomé e Príncipe, segundo a mesma fonte.
“Fizemos um voo tranquilo. Eu e a minha equipa, de Libreville até São Tomé e Príncipe, o tempo estava agradável. Foram 40 minutos de voo. Foi muito rápido somos também pontuais no horário“, disse Bertin Bouvaka, comandante do Boeing 737, sorrindo por estar pela primeira vez em São Tomé e Príncipe.
Ele é o primeiro piloto da ASKY Airlines que inaugurou São Tomé e Príncipe Togo, domingo último.
O voo com destino a Lomé tem a previsão de saída do Aeroporto Internacional Nuno Xavier por volta das sete horas locais.
“Estamos todos de parabéns agora viajamos para qualquer paragem de África sem problema algum”, regozijou-se por sua vez Castilho, diretor do BGIF Bank em São Tomé e Príncipe, após ter desembarcado no Aeroporto Internacional Nuno Xavier no voo da Asky.
Há sensivelmente dois anos que São Tomé e Príncipe deixou de ter ligações aéreas com os restantes países da sub-região africana, após “Africa Connection”, uma companhia ucraniana, que assegurava estas ligações entre as suas ilhas, ter suspendido as suas operações por não ter conseguido renovar o seguro do aparelho e da tripulação por causa da guerra que eclodiu na Ucrânia.
Do seu lado, Elisa Barros, embaixadora de São Tomé e Príncipe no Gabão e Camarões, com residência em Libreville, a capital gabonesa, afirmou que a entrada da ASKY no país é "um ganho", recordando que o país esteve bloqueado devido à ausência de ligações aéreas.
Acrescentou que a diáspora são-tomense tem agora motivos para sorrir, e que as autoridades irão negociar com a companhia pan-africana numa fase posterior com vista a oferecer passagens mais baratas, promover a concorrência e impulsionar igualmente o turismo.
Por sua vez, Haila Esanjas, diretor das operações da companhia aérea pan-africana, disse esperar que, com a entrada da ASKY no mercado são-tomense, as ligações reflitam o tecido empresarial nacional.
Deram boas-vindas a ASKY empresários da banca, diplomatas e altos funcionários da Autoridade de Aviação Civil (INAC).
No entanto, a TAP, transportadora área portuguesa, que realiza cinco voos semanais à São Tomé e Príncipe sendo um direto, (Portugal/São Tomé vice-versa) e outros restantes com escala no Gana, poderá sofrer uma forte baixa de passageiros, devendo por isso optar pela ligação de São Tomé e Príncipe através da companhia pan-africana que fara três voos semanais para as ilhas são-tomenses.
Na ausência de Afrijet, companhia aérea do Gabão, a Ceiba Continental, da (Guiné Equatorial), após ter suspendido os voos à São Tomé, devido à pandemia da covid-19, retomou este mês.
Com 12 aparelhos, a companhia pan-africana tem a sua base no Togo, desde 2010, e cobre 26 países africanos.
-0-PANA RMG/DD 16out2022