PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA toma medidas para reforçar aplicação de igualdade de sexos
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) prepara um programa de formação para os 53 Estados africanos com vista a promover uma melhor vulgarização dos progressos realizados no quadro da luta pela igualdade entre homens e mulheres em África, anunciou em Addis Abeba o presidente da Comissão da organização panafricana, Jean Ping.
A UA finalizou uma nova política sobre o género que foi aprovada pelo comité dos 51 ministros dos Negócios Estrangeiros da organização panafricana no quadro da reunião, sexta-feira, do Conselho Executivo, o que vai permitir à UA supervisionar os progressos realizados para a igualdade entre homens e mulheres.
"Isto vai garantir que a melhoria da condição feminina permaneça uma política permanente do desenvolvimento de África", declarou Ping durante o lançamento duma nova brochura sobre a Integração das Mulheres redigida por iniciativa da ONG "Femmes Africa Solidarité (FAS)".
A Direcção do Género da Comissão da UA está confrontada com uma série de problemas relativos à participação das mulheres africanas na vida política e económica do continente.
A UA fixou-se como objectivo que pelo menos 30 por cento dos ministros nomeados pelos Governos em cada país sejam mulheres, mas até agora o número de mulheres para postos de decisão apenas aumentou em oito países.
Ping anunciou que a Direcção do Género preparou igualmente um plano de acção separado para as mulheres, que ele esperava que seja submetido à reunião dos dirigentes africanos na capital etíope a partir de 1 de Fevereiro para ser examinado e adoptado.
"Não duvido que este tipo de iniciativa vai permitir às mulheres levar a cabo acções positivas para o continente", declarou Ping durante uma cerimónia de lançamento da brochura da FAS, à qual assistiram defensores de primeiro plano da causa feminina africana, reunidos no quadro da campanha "Gender is My Agenda" (O Género é a Minha Agenda).
A presidente do Parlamento Panafricano (PAP), Gertrude Mongella, disse durante a cerimónia que a UA tomou várias medidas para a promoção da condição feminina desde a adopção da Declaração Solene sobre o Género, mas que ainda faltava muito a fazer.
"Queremos preparar a próxima geração de mulheres líderes ao formá-las para assegurar a substituição", declarou Mwongela, afirmando que há mais de 13 anos era impossível sonhar que mulheres ocupariam alguns altos postos, fazendo alusão à conferência de Beijing dos anos 90.
O lançamento da brochura sobre o género foi feito igualmente na presença da ministra liberiana dos Negócios Estrangeiros, Olubanke King Akerela, que representou a Presidente liberiana Johnson-Sirleaf, primeira africana eleita à frente dum país africano.
Akerele declarou que os dirigentes africanos vão transmitir uma tocha, ao simbolizar a continuação duma corrida para a promoção da mulher na Comissão da UA.
"Nós mulheres fizemos campanha para uma representação equitativa nas funções electivas, a aplicação da lei e a manutenção da paz", sublinhou.
Segundo a ministra liberiana dos Negócios Estrangeiros, as decisões políticas baseadas na condição feminina são regra no seu país, que se prepara para defender esta causa por ocasião duma conferência internacional sobre a igualdade dos sexos, prevista na Libéria para Março de 2009.
Indicou que dos 22 Ministérios na Libéria, as mulheres ocupavam os cinco mais importantes, o que demonstrava o "posicionamento estratégico" das mulheres nos assuntos políticos do seu país.
A brochura da FAS foi lançada também na presença de actores importantes da sociedade civil africana, incluindo o presidente da ONG Open Society para África, Ibrahima Kane.
Falando na ocasião, Kane declarou que esta brochura sublinhava a necessidade de destacar mais as questões de género.
Afirmou que esta obra, que enumera uma série de realizações em diversos domínios do desenvolvimento económico e social, abrange os principais temas do desenvolvimento de África.
O presidente da Open Society para África defendeu que a UA deverá prestar uma atenção particular a este documento que se baseia na formulação de políticas e na maneira como elas afectam a realização dos objectivos de desenvolvimento como a educação, a saúde, o ambiente e o acesso ao serviços básicos.
A UA finalizou uma nova política sobre o género que foi aprovada pelo comité dos 51 ministros dos Negócios Estrangeiros da organização panafricana no quadro da reunião, sexta-feira, do Conselho Executivo, o que vai permitir à UA supervisionar os progressos realizados para a igualdade entre homens e mulheres.
"Isto vai garantir que a melhoria da condição feminina permaneça uma política permanente do desenvolvimento de África", declarou Ping durante o lançamento duma nova brochura sobre a Integração das Mulheres redigida por iniciativa da ONG "Femmes Africa Solidarité (FAS)".
A Direcção do Género da Comissão da UA está confrontada com uma série de problemas relativos à participação das mulheres africanas na vida política e económica do continente.
A UA fixou-se como objectivo que pelo menos 30 por cento dos ministros nomeados pelos Governos em cada país sejam mulheres, mas até agora o número de mulheres para postos de decisão apenas aumentou em oito países.
Ping anunciou que a Direcção do Género preparou igualmente um plano de acção separado para as mulheres, que ele esperava que seja submetido à reunião dos dirigentes africanos na capital etíope a partir de 1 de Fevereiro para ser examinado e adoptado.
"Não duvido que este tipo de iniciativa vai permitir às mulheres levar a cabo acções positivas para o continente", declarou Ping durante uma cerimónia de lançamento da brochura da FAS, à qual assistiram defensores de primeiro plano da causa feminina africana, reunidos no quadro da campanha "Gender is My Agenda" (O Género é a Minha Agenda).
A presidente do Parlamento Panafricano (PAP), Gertrude Mongella, disse durante a cerimónia que a UA tomou várias medidas para a promoção da condição feminina desde a adopção da Declaração Solene sobre o Género, mas que ainda faltava muito a fazer.
"Queremos preparar a próxima geração de mulheres líderes ao formá-las para assegurar a substituição", declarou Mwongela, afirmando que há mais de 13 anos era impossível sonhar que mulheres ocupariam alguns altos postos, fazendo alusão à conferência de Beijing dos anos 90.
O lançamento da brochura sobre o género foi feito igualmente na presença da ministra liberiana dos Negócios Estrangeiros, Olubanke King Akerela, que representou a Presidente liberiana Johnson-Sirleaf, primeira africana eleita à frente dum país africano.
Akerele declarou que os dirigentes africanos vão transmitir uma tocha, ao simbolizar a continuação duma corrida para a promoção da mulher na Comissão da UA.
"Nós mulheres fizemos campanha para uma representação equitativa nas funções electivas, a aplicação da lei e a manutenção da paz", sublinhou.
Segundo a ministra liberiana dos Negócios Estrangeiros, as decisões políticas baseadas na condição feminina são regra no seu país, que se prepara para defender esta causa por ocasião duma conferência internacional sobre a igualdade dos sexos, prevista na Libéria para Março de 2009.
Indicou que dos 22 Ministérios na Libéria, as mulheres ocupavam os cinco mais importantes, o que demonstrava o "posicionamento estratégico" das mulheres nos assuntos políticos do seu país.
A brochura da FAS foi lançada também na presença de actores importantes da sociedade civil africana, incluindo o presidente da ONG Open Society para África, Ibrahima Kane.
Falando na ocasião, Kane declarou que esta brochura sublinhava a necessidade de destacar mais as questões de género.
Afirmou que esta obra, que enumera uma série de realizações em diversos domínios do desenvolvimento económico e social, abrange os principais temas do desenvolvimento de África.
O presidente da Open Society para África defendeu que a UA deverá prestar uma atenção particular a este documento que se baseia na formulação de políticas e na maneira como elas afectam a realização dos objectivos de desenvolvimento como a educação, a saúde, o ambiente e o acesso ao serviços básicos.