UA aprova sanções contra generais beligerantes sudaneses
Nairtobi, Quénia (PANA) - A cimeira da União Africana (UA) erm Nairobi aprovou sanções contra os irmãos rivais sudanreses, que lutam um contro outro pelo poder, soube a PANA de fonte oficial.
Nesta ocasião, foi igualmente aprovado um roteiro para a paz, condicionado pela assinatura de um acordo de cessar-fogo global, declarou no último fim de semana o comissário da UA para a Paz e Segurança, Bankole Adeoye.
Afirmou que um roteiro para a paz foi definido durante uma precedente cimeira dos chefes de Estado presidida pelo Presidente ugandês, Yoweri Museveni, enquanto Presidente em exercício do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA para o mês de julho corrente.
O documento apresentado em Nairobi para tirar o Sudão dos seus apuros comporta uma proposta híbrida contendo elementos propostos pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) e pelo CSP da UA para uma série de medidas diplomáticas contra partes beligerantes sudanesas, segundo o comissário.
"Um cessar-fogo global e incondicional é primordial para evitar que o conflito se alargue a outros países da região. As duas forças presentes no Sudão devem entender-se”, declarou Adeode em referência ao conflito entre o Exército sudanês e o grupo paramilitar das Forças de Apoio Rápido (RSF).
Porém, acrescentou, as duas partes desavindas, isto é, as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (paramilitares rebeldes) entenderam-se sobre uma série de princípios humanitários em Djeddah, na Arábia Saudita, que, no entanto, não contribuíram para reduzir a violência.
A UA afirmou, do seu lado, estar a trabalhar com todos os países vizinhos da região a fim de aplicarem sanções contra líderes beligerantes sudaneses e exercerem maior pressão diplomática sobre as unidades de combate rivais.
A guerra eclodiu no Sudao, a 15 de abril de 2023, entre As Forças Armadas Sudanesesas, chefiadas pelo tenente-general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, comandadas pelo tenente-general Mohamed Hamdan Dagalo.
Os dois trabalharam juntos e derrubaram, em abril de 2019, o então Presidente do Sudão, Omar el-Bashir, que governava o país como ditador, de 1989 até ao golpe de Estado que pôs termo ao seu regime.
-0- PANA AO/MA/NFB/JSG/FK/DD 17julho2023