PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA apresenta plano para resolução de crise na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O enviado da União Africana (UA) na Líbia, Deleita Mohamed Deleita, defendeu uma solução política para a crise neste país, anunciando que a organização continental iria apresentar um plano de paz em coordenação com os países vizinhos da região e as potências ocidentais, nomeadamente os Estados Unidos.
O antigo primeiro-ministro de Djibuti negou uma solução militar para o conflito na Líbia, afirmando que o diálogo era imperativo.
Ele descartou a possibilidade de resolver o conflito militarmente na Líbia, justificando esta ideia pela complexidade da composição da sociedade líbia e pela sobreposição regional e tribal, além dos fatores regionais.
Deleita apelou aos protagonistas líbios ao diálogo e a uma solução política consensual aceite por todos os povos da Líbia, afirmando que "o diálogo do fuzil não servirá o povo líbio que deve começar uma nova época de tolerância e esquecer a página do passado".
Ele fez referência a uma reunião ministerial dos países vizinhos da Líbia na capital espanhola, Madrid, quarta-feira próxima com a participação dos Estados Unidos, de França, da
Grã-Bretanha, da Itália e da Espanha.
O enviado da UA exprimiu a esperança que a reunião ministerial de Madrid seja um progresso no processo de resolução da crise líbia, sublinhando os esforços desdobrados pelo Secretário de Estado americano, John Kerry, através de contatos intensivos levados a cabo com as partes da crise a níveis regional e internacional para o êxito da reunião ministerial de Madrid.
Ele acrescentou que a União Africana está em coordenação permanente com as Nações Unidas para promover os esforços regionais e internacionais com vista a resolver a crise líbia.
Deleita indicou que a reunião de Madrid se enquadra no interesse europeu da situação na Líbia e de apoio aos esforços da UA e dos países vizinhos líbio.
Ele precisou que a UA considera a crise líbia como um problema africano e pretende tratá-la imparcialmente para alcançar uma solução global.
Deleita acrescentou que a UA busca evitar o colapso do Estado na Líbia, que representa uma profundidade estratégica para África e influi na segurança do continente, bem como tem implicações do Mediterrâneo para a Europa.
O emissário da UA apelou aos países que contribuíram para a destituição de Muamar Kadafi a participar hoje na estabilidade da Líbia no contexto da predominância de "milícias" e a expansão do diferendo entre os protagonistas na Líbia, apelando à necessidade da conjugação de esforços para resolver a crise.
Deleita atribuiu as razões da ausência de progressos na resolução da crise líbia aos hiatos entre os protagonistas na Líbia e a existência de diferenças de abordagem entre os países vizinhos na crise líbia que foi afetada pela complexidade da cena política no Médio Oriente e pelas profundas divergências entre os países árabes.
-0- PANA/BY/BEH/MAR/TON 17novembro2014
O antigo primeiro-ministro de Djibuti negou uma solução militar para o conflito na Líbia, afirmando que o diálogo era imperativo.
Ele descartou a possibilidade de resolver o conflito militarmente na Líbia, justificando esta ideia pela complexidade da composição da sociedade líbia e pela sobreposição regional e tribal, além dos fatores regionais.
Deleita apelou aos protagonistas líbios ao diálogo e a uma solução política consensual aceite por todos os povos da Líbia, afirmando que "o diálogo do fuzil não servirá o povo líbio que deve começar uma nova época de tolerância e esquecer a página do passado".
Ele fez referência a uma reunião ministerial dos países vizinhos da Líbia na capital espanhola, Madrid, quarta-feira próxima com a participação dos Estados Unidos, de França, da
Grã-Bretanha, da Itália e da Espanha.
O enviado da UA exprimiu a esperança que a reunião ministerial de Madrid seja um progresso no processo de resolução da crise líbia, sublinhando os esforços desdobrados pelo Secretário de Estado americano, John Kerry, através de contatos intensivos levados a cabo com as partes da crise a níveis regional e internacional para o êxito da reunião ministerial de Madrid.
Ele acrescentou que a União Africana está em coordenação permanente com as Nações Unidas para promover os esforços regionais e internacionais com vista a resolver a crise líbia.
Deleita indicou que a reunião de Madrid se enquadra no interesse europeu da situação na Líbia e de apoio aos esforços da UA e dos países vizinhos líbio.
Ele precisou que a UA considera a crise líbia como um problema africano e pretende tratá-la imparcialmente para alcançar uma solução global.
Deleita acrescentou que a UA busca evitar o colapso do Estado na Líbia, que representa uma profundidade estratégica para África e influi na segurança do continente, bem como tem implicações do Mediterrâneo para a Europa.
O emissário da UA apelou aos países que contribuíram para a destituição de Muamar Kadafi a participar hoje na estabilidade da Líbia no contexto da predominância de "milícias" e a expansão do diferendo entre os protagonistas na Líbia, apelando à necessidade da conjugação de esforços para resolver a crise.
Deleita atribuiu as razões da ausência de progressos na resolução da crise líbia aos hiatos entre os protagonistas na Líbia e a existência de diferenças de abordagem entre os países vizinhos na crise líbia que foi afetada pela complexidade da cena política no Médio Oriente e pelas profundas divergências entre os países árabes.
-0- PANA/BY/BEH/MAR/TON 17novembro2014