PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diplomatas africanos denunciam ressurgimento de golpes de Estado
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os embaixadores africanos junto da União Africana (UA), iniciaram, segunda-feira, as suas discussões sobre a agenda da próxima cimeira dos chefes de Estado, exprimindo a sua viva preocupação face ao reaparecimento de golpes de Estado militares e das catástrofes naturais no continente.
O embaixador da Tanzânia junto da UA, Mohammed Maudi, declarou durante a abertura da sessão do Comité dos Representantes Permanentes (COREP) que os conflitos desencadeados pelo homem continuavam a afastar África da via do desenvolvimento e prosperidade.
"Embora tenham sido feitos progressos em matéria de paz e segurança, os distúrbios causados por factores naturais e humanos continuam a frustrar os nossos esforços para chegar à prosperidade", declarou aos seus pares, o diplomata tanzaniano, cujo país ocupa a presidência rotativa da UA.
Os chefes de Estado e de Governo africanos são esperados na capital etíope, Addis Abeba, para discutir uma série de questões, incluindo a administração da Comissão da União Africana (CUA), a crise política nalguns Estados africanos bem como as fontes alternativas de financiamento da CUA.
África foi palco de dois golpes de Estado e duma tentativa frustrada de desestabilização do poder, num período muito curto, em que se registou poucos progressos em matéria de democratização do continente numa altura em que os factores políticos pareciam tender para a integração política dos países africanos e a sua concentração na prosperidade económica.
Uma tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau falhou e foi vivamente condenada pela UA, mas a tomada de poder pelos militares surtiu na vizinha Guiné-Conakry, bem como na Mauritânia.
O presidente da CUA, Jean Ping, pressionou as autoridades mauritanas e conakry-guineenses para um regresso rápido à democracia, enquanto o Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS) anunciou efectivamente a suspensão destes dois Estados após a tomada do poder pelos militares.
Numa entrevista concedida à PANA, o comisasário da UA para a Paz e Segurança, o embaixador Ramtane Lamamra, declarou que a suspensão destes dois países deverá servir de mensagem forte aos outros países africanos sobre o facto de que a organização não aceitará nenhuma mudança inconstitucional de Governo.
"Nós trabalhamos em conformidade com as doutrinas da UA.
Elas são incomparáveis com as de nenhuma outra organização no mundo.
Somos os únicos que afirmamos que a mudança inconstitucional de Governo é ameaça à democratização em África", declarou o embaixador Lamamra.
O embaixador da Tanzânia junto da UA, Mohammed Maudi, declarou durante a abertura da sessão do Comité dos Representantes Permanentes (COREP) que os conflitos desencadeados pelo homem continuavam a afastar África da via do desenvolvimento e prosperidade.
"Embora tenham sido feitos progressos em matéria de paz e segurança, os distúrbios causados por factores naturais e humanos continuam a frustrar os nossos esforços para chegar à prosperidade", declarou aos seus pares, o diplomata tanzaniano, cujo país ocupa a presidência rotativa da UA.
Os chefes de Estado e de Governo africanos são esperados na capital etíope, Addis Abeba, para discutir uma série de questões, incluindo a administração da Comissão da União Africana (CUA), a crise política nalguns Estados africanos bem como as fontes alternativas de financiamento da CUA.
África foi palco de dois golpes de Estado e duma tentativa frustrada de desestabilização do poder, num período muito curto, em que se registou poucos progressos em matéria de democratização do continente numa altura em que os factores políticos pareciam tender para a integração política dos países africanos e a sua concentração na prosperidade económica.
Uma tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau falhou e foi vivamente condenada pela UA, mas a tomada de poder pelos militares surtiu na vizinha Guiné-Conakry, bem como na Mauritânia.
O presidente da CUA, Jean Ping, pressionou as autoridades mauritanas e conakry-guineenses para um regresso rápido à democracia, enquanto o Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS) anunciou efectivamente a suspensão destes dois Estados após a tomada do poder pelos militares.
Numa entrevista concedida à PANA, o comisasário da UA para a Paz e Segurança, o embaixador Ramtane Lamamra, declarou que a suspensão destes dois países deverá servir de mensagem forte aos outros países africanos sobre o facto de que a organização não aceitará nenhuma mudança inconstitucional de Governo.
"Nós trabalhamos em conformidade com as doutrinas da UA.
Elas são incomparáveis com as de nenhuma outra organização no mundo.
Somos os únicos que afirmamos que a mudança inconstitucional de Governo é ameaça à democratização em África", declarou o embaixador Lamamra.