PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde saúda aprovação de documentos essenciais para desenvolvimento de África
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, afirmou, sexta-feira, que a XXII Cimeira da União Africana (UA), realizada de 30 a 31 de janeiro em Addis Abeba (Etiópia), aprovou documentos fundamentais para o futuro da organização e de África.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), pouco depois do encerramento do conclave, o chefe de Estado cabo-verdiano disse que esta Cimeira foi uma jornada "muito positiva" para o continente.
Sublinhou que foram dados "mais alguns passos" no sentido da consolidação do ideál do desenvolvimento e do progresso dos países africanos.
Jorge Carlos Fonseca destacou a aprovação da Agenda pós-2015 e as linhas pilares da Agenda 2063, que, segundo ele, constitui “uma espécie de visão daqui a 50 anos do que será o futuro da União Africana”.
A seu ver, nesta perspetiva, a UA aparece como uma instância onde se encontrem países guiados por critérios de democracia, de construção de Estados de direito e de respeito pelos direitos humanos.
No entanto, o chefe de Estado cabo-verdiano adverte que, apesar do documento, que mereceu a unanimidade dos Chefes de Estado e Governo, incluir um conjunto de princípios e metas, “talvez faltem na Agenda 2063 critérios para avaliar, durante o tempo, o percurso até lá se chegar”.
O Presidente sublinha também como um dos principais resultados desta XXII Cimeira da UA “a adoção de resoluções e de decisões que têm a ver com o futuro a prazo” de África.
“Isso significa que os países africanos vão concertar posições, nomeadamente por ocasião da próxima Cimeira, em abril próximo em Bruxelas (Bélgica), da União Europeia/África”, destacou.
Jorge Carlos Fonseca enalteceu ainda as posições comuns afirmadas quanto à promoção do comércio intra-africano, da cultura, do desporto, entre outras.
Conforme frisou, o ambiente na UA é muito diferente de há 15, 20 anos atrás, “é mais democrático e o discurso dominante é virado para a segurança e para uma África com taxas de crescimento positivas”.
O chefe de Estado cabo-verdiano destacou ainda o fato do continente africano estar também a ganhar consciência do seu enorme potencial de desenvolvimento e da meta de ser um parceiro "forte e credível em pé de igualdade com outros grandes parceiros mundiais".
O Presidente da República de Cabo Verde disse ter insistido, no primeiro dia dos trabalhos, na necessidade de, neste percurso, se dar uma atenção especial a Estados pequenos como Cabo Verde, aquando da apreciação do relatório do Comité de Alto Nível da União Africana sobre a Agenda 2063, liderado pela Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf.
“Defendemos a ideia de que a adoção de políticas e de mecanismos de promoção dos interesses específicos particulares dos pequenos Estados insulares deve ter uma dimensão transversal a todas as políticas e parcerias africanas”, seja na Agenda pós-2015, seja na Agenda 2063", sublinhou.
-0- PANA CS/DD 01fev2014
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), pouco depois do encerramento do conclave, o chefe de Estado cabo-verdiano disse que esta Cimeira foi uma jornada "muito positiva" para o continente.
Sublinhou que foram dados "mais alguns passos" no sentido da consolidação do ideál do desenvolvimento e do progresso dos países africanos.
Jorge Carlos Fonseca destacou a aprovação da Agenda pós-2015 e as linhas pilares da Agenda 2063, que, segundo ele, constitui “uma espécie de visão daqui a 50 anos do que será o futuro da União Africana”.
A seu ver, nesta perspetiva, a UA aparece como uma instância onde se encontrem países guiados por critérios de democracia, de construção de Estados de direito e de respeito pelos direitos humanos.
No entanto, o chefe de Estado cabo-verdiano adverte que, apesar do documento, que mereceu a unanimidade dos Chefes de Estado e Governo, incluir um conjunto de princípios e metas, “talvez faltem na Agenda 2063 critérios para avaliar, durante o tempo, o percurso até lá se chegar”.
O Presidente sublinha também como um dos principais resultados desta XXII Cimeira da UA “a adoção de resoluções e de decisões que têm a ver com o futuro a prazo” de África.
“Isso significa que os países africanos vão concertar posições, nomeadamente por ocasião da próxima Cimeira, em abril próximo em Bruxelas (Bélgica), da União Europeia/África”, destacou.
Jorge Carlos Fonseca enalteceu ainda as posições comuns afirmadas quanto à promoção do comércio intra-africano, da cultura, do desporto, entre outras.
Conforme frisou, o ambiente na UA é muito diferente de há 15, 20 anos atrás, “é mais democrático e o discurso dominante é virado para a segurança e para uma África com taxas de crescimento positivas”.
O chefe de Estado cabo-verdiano destacou ainda o fato do continente africano estar também a ganhar consciência do seu enorme potencial de desenvolvimento e da meta de ser um parceiro "forte e credível em pé de igualdade com outros grandes parceiros mundiais".
O Presidente da República de Cabo Verde disse ter insistido, no primeiro dia dos trabalhos, na necessidade de, neste percurso, se dar uma atenção especial a Estados pequenos como Cabo Verde, aquando da apreciação do relatório do Comité de Alto Nível da União Africana sobre a Agenda 2063, liderado pela Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf.
“Defendemos a ideia de que a adoção de políticas e de mecanismos de promoção dos interesses específicos particulares dos pequenos Estados insulares deve ter uma dimensão transversal a todas as políticas e parcerias africanas”, seja na Agenda pós-2015, seja na Agenda 2063", sublinhou.
-0- PANA CS/DD 01fev2014