PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África mantém projecto de moeda única
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O secretário executivo da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), Ibrahim Assane Mayaki, reafirmou quarta- feira em Addis Abeba a vontade de África de se dotar duma moeda única continental, estimando que este procedimento passa pelas organizações sub- regionais.
"Devemos trabalhar para conseguirmos rapidamente moedas comuns nas organizações sub-regionais.
Uma vez esta etapa ultrapassada, podemos então ir para esta moeda única africana", estimou durante uma conferência de imprensa.
Para Mayaki, ex-primeiro-ministro nigerino, a moeda única africana apenas pode ser encarada a longo prazo.
"É uma aposta essencial que necessita do tempo e da vontade política.
Devemos encará-la a longo prazo", estimou o secretário executivo da NEPAD.
Além disso, ele insistiu na emergência de prosseguir com o trabalho de integração regional para aumentar o volume de trocas comerciais interafricanas.
"O volume das trocas interafricanas caracteriza-se actualmente pela sua fraqueza extrema.
Contudo, precisamos inverter esta tendência nomeadamente ao facilitar a livre circulação das pessoas e bens.
Nesta matéria, há organizações sub-regionais que obtiveram bons resultados.
Portanto, inspirar- se nisto", defendeu Mayaki.
Estimando que o mundo está nas vésperas duma nova governação económica, o ex- primeiro-ministro nigerino exortou os Africanos a conquistarrem o seu lugar nesta nova arquitectura mundial.
"Depois da crise financeira, o mundo não pode fazer a economia duma nova arquitectura económica.
África devera lutar para obter um maior lugar nas trocas económicas internacionais.
Não vai conseguir isto se permanecer exclusivamente exportador de matérias primas", advertiu o secretario executivo da NEPAD.
"Precisamos, agora, reflectir no nosso lugar na economia verde desenvolvendo ao mesmo tempo estratégias para transformar no local as nossas matérias primas", disse ainda.
O projecto da moeda única africana beneficia do apoio dos meios económicos e de investigadores africanos que vêem nele um excelente meio favorável à transformação do continente num espaço económico único, estimou.
Ele sublinhou que África, que acaba de ultrapassar um bilião de habitantes, pode tornar-se num mais vasto mercado mundial, depois da China.
"Devemos trabalhar para conseguirmos rapidamente moedas comuns nas organizações sub-regionais.
Uma vez esta etapa ultrapassada, podemos então ir para esta moeda única africana", estimou durante uma conferência de imprensa.
Para Mayaki, ex-primeiro-ministro nigerino, a moeda única africana apenas pode ser encarada a longo prazo.
"É uma aposta essencial que necessita do tempo e da vontade política.
Devemos encará-la a longo prazo", estimou o secretário executivo da NEPAD.
Além disso, ele insistiu na emergência de prosseguir com o trabalho de integração regional para aumentar o volume de trocas comerciais interafricanas.
"O volume das trocas interafricanas caracteriza-se actualmente pela sua fraqueza extrema.
Contudo, precisamos inverter esta tendência nomeadamente ao facilitar a livre circulação das pessoas e bens.
Nesta matéria, há organizações sub-regionais que obtiveram bons resultados.
Portanto, inspirar- se nisto", defendeu Mayaki.
Estimando que o mundo está nas vésperas duma nova governação económica, o ex- primeiro-ministro nigerino exortou os Africanos a conquistarrem o seu lugar nesta nova arquitectura mundial.
"Depois da crise financeira, o mundo não pode fazer a economia duma nova arquitectura económica.
África devera lutar para obter um maior lugar nas trocas económicas internacionais.
Não vai conseguir isto se permanecer exclusivamente exportador de matérias primas", advertiu o secretario executivo da NEPAD.
"Precisamos, agora, reflectir no nosso lugar na economia verde desenvolvendo ao mesmo tempo estratégias para transformar no local as nossas matérias primas", disse ainda.
O projecto da moeda única africana beneficia do apoio dos meios económicos e de investigadores africanos que vêem nele um excelente meio favorável à transformação do continente num espaço económico único, estimou.
Ele sublinhou que África, que acaba de ultrapassar um bilião de habitantes, pode tornar-se num mais vasto mercado mundial, depois da China.