PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
População mundial atinge sete biliões de pessoas este ano
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A população mundial deverá atingir sete biliões de pessoas a 31 de outubro próximo, segundo a Revisão das Perspetivas da População Mundial de 2010, projeções oficiais da população preparadas pela Divisão Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas.
Esta publicação, que foi divulgada terça-feira na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, sublinha que uma ligeira variação da fecundidade era suscetível de provocar diferenças enormes a longo prazo na dimensão da população mundial.
A publicação indica que « com base na projeção a médio prazo, o número de pessoas no mundo, que oscila atualmente em torno de sete biliões deverá ultrapassar os oito biliões em 2023, nove biliões em 2041 e depois 10 biliões após 2081 ».
Ela sublinhou, no entanto, que « um ligeiro aumento da fecundidade poderá elevar a população mundial para 15 milhões 800 milhões de habitantes até 2100, ao passo que uma ligeira diminuição poderá culminar numa eventual baixa da população em seis biliões 200 milhões até ao fim deste século ».
O diretor da Divisão População, Hania Zlotnik, que falava à imprensa na sede das Nações Unidas, indicou que « a população de vários países está a envelhecer e esta tendência vai prosseguir enquanto a sua taxa de fecundidade estiver em baixa ».
Zlotnik sublinhou que a população dos países classificados na categoria dos países de fraca ou média fecundidade iria registar aumentos antes do fim do século.
« A esperança de vida deverá aumentar em todas as categorias de países, particularmente numa altura em que um melhor tratamento da sida permite reduzir a mortalidade prematura em vários países na África Subsariana.
« A esperança de vida mundial deverá aumentar de 68 para 81 anos até 2095 ou 2100 », indicou Zlotnik à imprensa.
O responsável onusino revelou também que « a população mundial deverá, segundo as projeções, ultrapassar os nove biliões antes de 2050 para atingir 10 biliões 100 milhões até o fim do século se as taxas de fecundidade atuais atingirem os níveis previstos.
O essencial desta subida provirá dos chamados "países de forte fecundidade", nomeadamente na África Subsariana, mas também nalguns países da Ásia, da Oceânia e da América Latina, sublinhou.
No entanto, o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) indicou num comunicado sobre o relatório queeste órgão projetava uma série de atividades para levar os parceiros e o grande público a compreender o sentido deste facto notável em matéria de população.
« Um mundo de sete biliões de pessoas é ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade », sublihou o diretor executivo do FNUAP, Babatunde Osotimehin.
-0- PANA AA/BOS/LSA/TBM/SOC/FK/IZ 04maio2011
Esta publicação, que foi divulgada terça-feira na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, sublinha que uma ligeira variação da fecundidade era suscetível de provocar diferenças enormes a longo prazo na dimensão da população mundial.
A publicação indica que « com base na projeção a médio prazo, o número de pessoas no mundo, que oscila atualmente em torno de sete biliões deverá ultrapassar os oito biliões em 2023, nove biliões em 2041 e depois 10 biliões após 2081 ».
Ela sublinhou, no entanto, que « um ligeiro aumento da fecundidade poderá elevar a população mundial para 15 milhões 800 milhões de habitantes até 2100, ao passo que uma ligeira diminuição poderá culminar numa eventual baixa da população em seis biliões 200 milhões até ao fim deste século ».
O diretor da Divisão População, Hania Zlotnik, que falava à imprensa na sede das Nações Unidas, indicou que « a população de vários países está a envelhecer e esta tendência vai prosseguir enquanto a sua taxa de fecundidade estiver em baixa ».
Zlotnik sublinhou que a população dos países classificados na categoria dos países de fraca ou média fecundidade iria registar aumentos antes do fim do século.
« A esperança de vida deverá aumentar em todas as categorias de países, particularmente numa altura em que um melhor tratamento da sida permite reduzir a mortalidade prematura em vários países na África Subsariana.
« A esperança de vida mundial deverá aumentar de 68 para 81 anos até 2095 ou 2100 », indicou Zlotnik à imprensa.
O responsável onusino revelou também que « a população mundial deverá, segundo as projeções, ultrapassar os nove biliões antes de 2050 para atingir 10 biliões 100 milhões até o fim do século se as taxas de fecundidade atuais atingirem os níveis previstos.
O essencial desta subida provirá dos chamados "países de forte fecundidade", nomeadamente na África Subsariana, mas também nalguns países da Ásia, da Oceânia e da América Latina, sublinhou.
No entanto, o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) indicou num comunicado sobre o relatório queeste órgão projetava uma série de atividades para levar os parceiros e o grande público a compreender o sentido deste facto notável em matéria de população.
« Um mundo de sete biliões de pessoas é ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade », sublihou o diretor executivo do FNUAP, Babatunde Osotimehin.
-0- PANA AA/BOS/LSA/TBM/SOC/FK/IZ 04maio2011