PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Combates afrouxam encaminhamento de ajuda às vítimas da fome na Somália
Nairobi, Quénia (PANA) – Os combates na capital somalí, Mogadíscio, afrouxaram muito o encaminhamento da ajuda humanitária a milhares de pessoas deslocadas pela guerra e pela seca , que acabam de se juntar ao número dos desabrigados somalís, segundo o ACNUR.
O ACNUR disse terça-feira que os esforços para a distribuição da ajuda a 180 mil pessoas em Mogadíscio e no centro-sul da Somália estão confrontados com dificuldades devido a combates em curso na capital.
A Somália já contava com 370 mil deslocados internos em Mogadíscio antes do surgimento da seca e da fome que afetaram toda a região do Corno de África. Os últimos combates afugentaram cerca de 100 mil pessoas das suas casas, indica-se.
"Este aumento remonta aos meados de junho último quando os nossos parceiros que observavam os movimentos das populações registaram um nítido aumento do número de pessoas que fugiam de Mogadíscio", explica o ACNUR num comunicado sobre as suas operações na Somália.
O ACNUR prevê uma operação maior de encaminhamento dos socorros através duma ponte aérea com destino à Somália para enfrentar a crise humanitária no Corno de África.
A Agência prevê também reforçar as suas operações em Mogadíscio ao encaminhar por via aérea socorros desde Dubai, no Golfo Arábico.
Em julho, 27 mil pessoas foram constrangidas a deixar as suas casas e buscar refúgio em Mogadíscio, provenientes das regiões vizinhas de Bay, Bakool e Lower Shabelle, entre as mais duramente afetadas pela seca.
Por outro lado, o fluxo de refugiados da Somália para o Quénia intensificou-se neste último mês, atingindo o nível histórico de 40 mil chegadas por mês ao campo de refugiados de Dadaab.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/CJB/DD 03ago2011
O ACNUR disse terça-feira que os esforços para a distribuição da ajuda a 180 mil pessoas em Mogadíscio e no centro-sul da Somália estão confrontados com dificuldades devido a combates em curso na capital.
A Somália já contava com 370 mil deslocados internos em Mogadíscio antes do surgimento da seca e da fome que afetaram toda a região do Corno de África. Os últimos combates afugentaram cerca de 100 mil pessoas das suas casas, indica-se.
"Este aumento remonta aos meados de junho último quando os nossos parceiros que observavam os movimentos das populações registaram um nítido aumento do número de pessoas que fugiam de Mogadíscio", explica o ACNUR num comunicado sobre as suas operações na Somália.
O ACNUR prevê uma operação maior de encaminhamento dos socorros através duma ponte aérea com destino à Somália para enfrentar a crise humanitária no Corno de África.
A Agência prevê também reforçar as suas operações em Mogadíscio ao encaminhar por via aérea socorros desde Dubai, no Golfo Arábico.
Em julho, 27 mil pessoas foram constrangidas a deixar as suas casas e buscar refúgio em Mogadíscio, provenientes das regiões vizinhas de Bay, Bakool e Lower Shabelle, entre as mais duramente afetadas pela seca.
Por outro lado, o fluxo de refugiados da Somália para o Quénia intensificou-se neste último mês, atingindo o nível histórico de 40 mil chegadas por mês ao campo de refugiados de Dadaab.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/CJB/DD 03ago2011