PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola celebra 50 anos de luta armada precursora da independência
Luanda, Angola (PANA) - Angola celebra esta sexta-feira, 4 de fevereiro, o 50º aniversário duma ação empreendida por nacionalistas que deram início à luta armada contra o colonismo português, culminando na proclamação da independência do país pelo Presidente Agostinho Neto a 11 de novembro de 1975.
Decretado feriado nacional, a data é comemorada em todo o país este ano sob o lema "Com Espírito do 4 de Fevereiro – Construamos uma Angola Próspera e Moderna” com diversas atividades sociopolíticas, económicas, culturais e recreativas.
Munidos de armas brancas como catanas e facas, vários nacionalistas angolanos atacaram a Casa da Reclusão e a Cadeia de São Paulo em Luanda para libertar presos políticos a 4 de fevereiro de 1961, seguindo-se uma repressão feroz dos colonialistas que levaram a cabo assassinatos, torturas e detenções arbitrárias.
Com a opressão das populações por parte dos colonialistas, os nacionalistas angolanos empreenderam ações de resistência para a conquista da independência nacional.
Os preparativos do ataque contra a Casa da Reclusão e a Cadeia de São Paulo tiveram início em 1958, em Luanda, com a criação de dois grupos clandestinos, um abrangendo os subúrbios e outro a zona urbana, coordenados por Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana, Virgílio Sotto Mayor e Neves Bendinha (já falecidos) com o apoio do cónego Manuel das Neves e outros combatentes.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) de Agostinho Neto, um dos três grupos de nacionalistas, teve um papel preponderante nesta ação anti-colonialista.
Os outros dois movimentos nacionalistas existentes na altura no país eram a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) de Holden Roberto e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) de Jonas Savimbi.
-0- PANA TON/TON 4fev2011
Decretado feriado nacional, a data é comemorada em todo o país este ano sob o lema "Com Espírito do 4 de Fevereiro – Construamos uma Angola Próspera e Moderna” com diversas atividades sociopolíticas, económicas, culturais e recreativas.
Munidos de armas brancas como catanas e facas, vários nacionalistas angolanos atacaram a Casa da Reclusão e a Cadeia de São Paulo em Luanda para libertar presos políticos a 4 de fevereiro de 1961, seguindo-se uma repressão feroz dos colonialistas que levaram a cabo assassinatos, torturas e detenções arbitrárias.
Com a opressão das populações por parte dos colonialistas, os nacionalistas angolanos empreenderam ações de resistência para a conquista da independência nacional.
Os preparativos do ataque contra a Casa da Reclusão e a Cadeia de São Paulo tiveram início em 1958, em Luanda, com a criação de dois grupos clandestinos, um abrangendo os subúrbios e outro a zona urbana, coordenados por Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana, Virgílio Sotto Mayor e Neves Bendinha (já falecidos) com o apoio do cónego Manuel das Neves e outros combatentes.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) de Agostinho Neto, um dos três grupos de nacionalistas, teve um papel preponderante nesta ação anti-colonialista.
Os outros dois movimentos nacionalistas existentes na altura no país eram a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) de Holden Roberto e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) de Jonas Savimbi.
-0- PANA TON/TON 4fev2011