Adiada assinatura do acordo-quadro de Lomé sobre medicamentos falsos em África
Lomé, Togo (PANA) - A assinatura do acordo-quadro de Lomé sobre medicamentos falsos foi adiada para uma data ulterior, enquanto se aguarda pelo parecer de peritos e pela concertação entre os países envolvidos, declarou o ministro togolês da Saúde, Mustafa Mijiyawa.
Este acordo-quadro, que deverá ser assinado concomitantemente com a "Declaração de Lomé", carece dum parecer de peritos, da validação dos chefes de Estado antes de ser objeto de assinatura, acrescentou Mijiyawa, no termo da cimeira sobre falsos medicamentos em África, realizada sábado último em Lomé.
Mas, promete o governante togolês, dentro de alguns meses, ele será submetido a uma reformulação para ser apresentado aos chefes de Estado.
Segundo o programa da cimeira, este acordo-quadro deverá ser assinado com vista a empenhar mais fortemente os países signatários da "Declaração de Lomé".
De 17 a 18 de janeiro corrente, a capital togolesa reuniu os chefes de Estado do Senegal, Macky Sall, do Uganda, Yoweri Museveni, e do Togo, Faure Gnassingbé.
Também estiveram presente no fórum, ministros da Saúde do Níger, do Congo Brazzaville e do Gana, instituições onusinas, para discutirem e tomar compromissos na luta contra o tráfico de medicamentos falsos através dum reforço do arsenal jurídico dos países signatários da "Declaração de Lomé" a fim de encorajar outros países a seguirem o mesmo exemplo para ações solidárias e concertadas nesta empreitada.
Medicamentos falsos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), matam anualmente mais de 120 mil crianças menores dos cinco anos de idade e representam 10 a 15 por cento do mercado internacional de fármacos, no valor de 200 mil milhões de dólares americanos.
-0- PANA FAA/BEH/FK/DD 20jan2020