PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governante sul-africano chamado a demitir-se por declarações racistas
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A Liga dos Jovens Comunistas Sul-Africanos (YCL, sigla em inglês) pediu esta segunda-feira a demissão do vice-ministro da Agricultura, Silvicultura e Pescas, Pieter Mulder, precisando que o Presidente Jacob Zuma deve despedi-lo, se se recusar a deixar as suas funções.
Mulder, líder do partido Freedom Front Plus, desencadeou protestos à escala nacional, após comentários seus na Assembleia Nacional, na Cidade do Cabo, segundo os quais os Negros africanos não podem, do ponto de vista histórico e jurídico, reivindicar 40 porcento da terra sul-africana, pois eles "imigraram da África do Norte".
« Existem provas suficientes de que não havia um povo bantu no Cabo Ocidental e no Cabo Noroeste », prosseguiu o líder sul-africano, exprimindo a sua inquietude de ver que o Governo acredita hoje na nacionalização das terras agrícolas, e afirmando que « o problema está ligado à forma catastrófica como a reforma agrária é aplicada ».
O secretário da YCL, Burti Manamela, denunciou os esforços de Mulder de tentar «reescrever a História », notando que «esta terra foi confiscada pela violência e pelos massacres e finalmente através duma lei em 1914, que deixava aos Africanos apenas a escolha de se submeter à exploração nas indústrias mineiras ».
O Presidente Zuma criticou Mulder na semana passada, recomendando-lhe para tratar com prudência a questão das terras e se abster de comentários «imprudentes e hostis ».
-0- PANA CU/SEG/NFB/IBA/FK/IZ 20fev2012
Mulder, líder do partido Freedom Front Plus, desencadeou protestos à escala nacional, após comentários seus na Assembleia Nacional, na Cidade do Cabo, segundo os quais os Negros africanos não podem, do ponto de vista histórico e jurídico, reivindicar 40 porcento da terra sul-africana, pois eles "imigraram da África do Norte".
« Existem provas suficientes de que não havia um povo bantu no Cabo Ocidental e no Cabo Noroeste », prosseguiu o líder sul-africano, exprimindo a sua inquietude de ver que o Governo acredita hoje na nacionalização das terras agrícolas, e afirmando que « o problema está ligado à forma catastrófica como a reforma agrária é aplicada ».
O secretário da YCL, Burti Manamela, denunciou os esforços de Mulder de tentar «reescrever a História », notando que «esta terra foi confiscada pela violência e pelos massacres e finalmente através duma lei em 1914, que deixava aos Africanos apenas a escolha de se submeter à exploração nas indústrias mineiras ».
O Presidente Zuma criticou Mulder na semana passada, recomendando-lhe para tratar com prudência a questão das terras e se abster de comentários «imprudentes e hostis ».
-0- PANA CU/SEG/NFB/IBA/FK/IZ 20fev2012