PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE reforça ajuda a países do Sahel para reduzir pobreza e enfrentar ameaças terroristas
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) - A União Europeia (UE) pretende reforçar muito rapidamente a sua ajuda aos países do Sahel a fim de lhes permitir reduzir a pobreza e lutar contra ameaças terroristas, nomeadamente as de Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), declarou segunda-feira em Addis-Abeba o comissário europeu para o Desenvolvimento, Andris Pieblags.
Falando à margem da XVI cimeira de chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Africana (UA), o responsável europeu sublinhou que, por causa da pobreza, as populações do norte do Mali e do norte do Níger podem servir de terra fértil a grupos terroristas.
"Temos nestas localidades lá alguns programas de desenvolvimento. Vamos reforçá-los para que eles tenham um impacto real sobre o nível de vida das populações. Notámos, por outro lado, que o norte do Mali e o norte do Níger estão isolados do resto do mundo. Vamos então construir infraestruturas para remediar esta situação", declarou Pielbags.
O comissário europeu para o Desenvolvimento afirmou que, se a ajuda pública ao desenvolvimento, for significativa, os grupos terroristas perderão a sua capacidade de influência nas populações dos países do Sahel.
"É preciso lutar-se intensamente contra a pobreza pois é ela o berço de todas as espécies de crimes", defendeu.
Segundo Pielbags, atualmente não existe nenhuma razão para Organizações Não Governamentais (ONG) se retirar em massa da faixa sahelo-sariana que se estende da Mauritânia ao Tchad passando pelo sul da Argélia, pelo Mali e pelo Níger.
"Existem com certeza riscos elevados de ameaças terroristas nesta província. Mas nesta fase, é muito cedo dizer que ONG devem deixar em massa esta localidade. Desde o rapto de dois Franceses no Níger, enviámos para o local uma missão de avaliação que ainda não entregou o seu relatório", acrescentou.
A faixa sahelo-sariana tornou-se nestes últimos meses num epicentro das atividades terroristas, particularmente as de AQMI, que procede a raptos de cidadãos ocidentais no norte do Mali e no norte do Níger.
-0- PANA SEI/AAS/FK/DD 31jan2011
Falando à margem da XVI cimeira de chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Africana (UA), o responsável europeu sublinhou que, por causa da pobreza, as populações do norte do Mali e do norte do Níger podem servir de terra fértil a grupos terroristas.
"Temos nestas localidades lá alguns programas de desenvolvimento. Vamos reforçá-los para que eles tenham um impacto real sobre o nível de vida das populações. Notámos, por outro lado, que o norte do Mali e o norte do Níger estão isolados do resto do mundo. Vamos então construir infraestruturas para remediar esta situação", declarou Pielbags.
O comissário europeu para o Desenvolvimento afirmou que, se a ajuda pública ao desenvolvimento, for significativa, os grupos terroristas perderão a sua capacidade de influência nas populações dos países do Sahel.
"É preciso lutar-se intensamente contra a pobreza pois é ela o berço de todas as espécies de crimes", defendeu.
Segundo Pielbags, atualmente não existe nenhuma razão para Organizações Não Governamentais (ONG) se retirar em massa da faixa sahelo-sariana que se estende da Mauritânia ao Tchad passando pelo sul da Argélia, pelo Mali e pelo Níger.
"Existem com certeza riscos elevados de ameaças terroristas nesta província. Mas nesta fase, é muito cedo dizer que ONG devem deixar em massa esta localidade. Desde o rapto de dois Franceses no Níger, enviámos para o local uma missão de avaliação que ainda não entregou o seu relatório", acrescentou.
A faixa sahelo-sariana tornou-se nestes últimos meses num epicentro das atividades terroristas, particularmente as de AQMI, que procede a raptos de cidadãos ocidentais no norte do Mali e no norte do Níger.
-0- PANA SEI/AAS/FK/DD 31jan2011