PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU advoga luta contra violência sexual feita a mulheres
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – A comunidade internaiconal em geral e os homens em particular devem compreender que a violência sexual contra as mulheres é um crime e que todo o mundo tem a responsabilidade de a combater em qualquer lugar lugar onde ocorra, declarou segunda-feira em Addis Abeba o Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.
"Nós assumimos este problema à escala mundial e os líderes dos países onde prevalecem as violências sexuais deverão fazer desta questão uma prioridade", lançou Ban Ki-moon, durante uma conferência de imprensa à margem da XVI cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), decorrida de 31 de janeiro a 01 de fevereiro na capital etíope.
O SG da ONU apelou precisamente os jornalistas a fim de os informar sobre as medidas que estão a ser tomadas pelo Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas para combater as violências sexuais.
Ele pediu-lhes a contribuição da comunidade internacional para deter todos os autores deste crime contra as mulheres e as crianças, precisando que a resolução do CS sobre esta questão tem um sistema de responsabilidade interna.
"Após vários anos de discussão, os Estados membros da ONU decidiram criar uma unidade encarregue de analisar as questões relativas à igualdade dos géneros e à responsabilidade das mulheres", sublinhou Ki-moon.
O diplomata sul-coreano ao serviço onusino explicou nessa ocasião que, desde a sua nomeação, a 1 de janeiro de 2007, na qualidade de Secretário-Geral da ONU, ele aumentou em média 40 porcento o número de mulheres que ocupam postos de responsabilidade no seio da sua organização.
" Não queremos considerar as mulheres não como vítimas mas como atrizes da mudança em todos os domínios ", sublinhou o tamb´em ex-ministro coreano dos Negócios Estrangeiros e Comércio de 2004 a 2006.
O sucessor de Kofi Annan exortou a imprensa a difundir a mensagem das Nações Unidas sobre a luta contra a violência sexual.
"Se vocês tiverem compromissos connosco, vocês podem desempenhar um papel importante na educação do público e na difusão desta mensagem. Nós pensamos que os homens devem
mudar de mentalidades para prevenir a violência sexual", acrescentou Ki-moon.
Segundo o SG da ONU, o aumento do efetivo das mulheres na Polícia na Libéria melhorou a denúncia e a reação às violências sexuais.
Desde dezembro de 2010, as Nações Unidas lançaram uma iniciativa no combate à violência sexual que presupõe uma maior eficácia no acompanhamento e na transmissão dos incidentes; ao listar, nomear, proibir de viagens e bloquear contas de autores; ao pôr termo à impunidade dos criminosos identificados, segundo a representante especial das Nações Unidas sobre as violências Sexuais em Tempo de Conflito, Margot Wallstrom.
"A violência sexual contra as mulheres é um problema neste continente (África), é um fenómeno que nós devemos cessar imediatamente nas zonas de conflito. É uma arma predilecta pois ela é barata, silenciosa e muito eficaz", indicou Wallstrom, afirmado que líderes africanos admitem o caráter criminoso desta prática.
Segundo ela, a ONU estabeleceu um calendário para a colaboração com os Governos e Organizações Não Governamentais (ONG) com vista a oferecer uma formação aos militares, à Polícia e aos civis a fim de pôr termo à violência sexual e responsabilizar as mulheres.
Falando durante a mesma conferência de imprensa, o sub-Secretário-Geral para as Operações de Manutenção da Paz, Alain Le Roy, indicou que, no caso da Republica Democrática do Congo, onde a violência está omnipresente, telemóveis e telefones satélites foram atribuídos às mulheres a fim de lhes permitir pedirem socorros e denunciarem tais casos.
-0- PANA AR/BOS/LSA/JSG/IBA/FK/DD 01fev2011
"Nós assumimos este problema à escala mundial e os líderes dos países onde prevalecem as violências sexuais deverão fazer desta questão uma prioridade", lançou Ban Ki-moon, durante uma conferência de imprensa à margem da XVI cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), decorrida de 31 de janeiro a 01 de fevereiro na capital etíope.
O SG da ONU apelou precisamente os jornalistas a fim de os informar sobre as medidas que estão a ser tomadas pelo Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas para combater as violências sexuais.
Ele pediu-lhes a contribuição da comunidade internacional para deter todos os autores deste crime contra as mulheres e as crianças, precisando que a resolução do CS sobre esta questão tem um sistema de responsabilidade interna.
"Após vários anos de discussão, os Estados membros da ONU decidiram criar uma unidade encarregue de analisar as questões relativas à igualdade dos géneros e à responsabilidade das mulheres", sublinhou Ki-moon.
O diplomata sul-coreano ao serviço onusino explicou nessa ocasião que, desde a sua nomeação, a 1 de janeiro de 2007, na qualidade de Secretário-Geral da ONU, ele aumentou em média 40 porcento o número de mulheres que ocupam postos de responsabilidade no seio da sua organização.
" Não queremos considerar as mulheres não como vítimas mas como atrizes da mudança em todos os domínios ", sublinhou o tamb´em ex-ministro coreano dos Negócios Estrangeiros e Comércio de 2004 a 2006.
O sucessor de Kofi Annan exortou a imprensa a difundir a mensagem das Nações Unidas sobre a luta contra a violência sexual.
"Se vocês tiverem compromissos connosco, vocês podem desempenhar um papel importante na educação do público e na difusão desta mensagem. Nós pensamos que os homens devem
mudar de mentalidades para prevenir a violência sexual", acrescentou Ki-moon.
Segundo o SG da ONU, o aumento do efetivo das mulheres na Polícia na Libéria melhorou a denúncia e a reação às violências sexuais.
Desde dezembro de 2010, as Nações Unidas lançaram uma iniciativa no combate à violência sexual que presupõe uma maior eficácia no acompanhamento e na transmissão dos incidentes; ao listar, nomear, proibir de viagens e bloquear contas de autores; ao pôr termo à impunidade dos criminosos identificados, segundo a representante especial das Nações Unidas sobre as violências Sexuais em Tempo de Conflito, Margot Wallstrom.
"A violência sexual contra as mulheres é um problema neste continente (África), é um fenómeno que nós devemos cessar imediatamente nas zonas de conflito. É uma arma predilecta pois ela é barata, silenciosa e muito eficaz", indicou Wallstrom, afirmado que líderes africanos admitem o caráter criminoso desta prática.
Segundo ela, a ONU estabeleceu um calendário para a colaboração com os Governos e Organizações Não Governamentais (ONG) com vista a oferecer uma formação aos militares, à Polícia e aos civis a fim de pôr termo à violência sexual e responsabilizar as mulheres.
Falando durante a mesma conferência de imprensa, o sub-Secretário-Geral para as Operações de Manutenção da Paz, Alain Le Roy, indicou que, no caso da Republica Democrática do Congo, onde a violência está omnipresente, telemóveis e telefones satélites foram atribuídos às mulheres a fim de lhes permitir pedirem socorros e denunciarem tais casos.
-0- PANA AR/BOS/LSA/JSG/IBA/FK/DD 01fev2011