PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS saúda progressos na luta contra polio em África
Malabo- Guiné-Equatorial (PANA) -- Progressos significativos foram registados e esforços substanciais foram envidados no quadro da luta contra a poliomielite com vista à sua erradicação em África, indica um relatório da 60ª sessão do Comité Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado quarta-feira em Malabo.
No entanto, o documento sublinha que "os desafios permanecem e ações imediatas devem ser lançadas".
Entre os progressos registados figuram uma cobertura vacinal de 85 porcento para a terceira dose da vacina DTP em 2009, contra 82 porcento em 2008, ao passo que 20 Estados membros conseguiram uma cobertura vacinal de pelo menos 90 porcento a nível nacional em 2009.
Bons resultados foram igualmente assinalados na introdução de novas vacinas, tais como a hepatite B e o haemófilo influenza de tipo B em 45 países, de acordo com a fonte.
O relatório menciona igualmente melhorias constantes no tocante à interrupção da transmissão do poliovírus selvagem em diferentes países, ao passo que a Nigéria, único paíse da região onde a polio é endémica, anunciou dois casos apenas em finais de Abril de 2010, contra 236 casos durante o mesmo período em 2009.
Quando ao sarampo, o documento sublinha que os falecimentos aparentemente ligados a esta patologia, em 2008, recuaram em 92 porcento, ou seja 28 mil mortos, comparativamente à situação do ano 2000, em que foram registados 371 mil mortos, graças essencialmente às atividades de vacinação suplementares levadas a cabo na região.
Entre os desafios que se colocam nesta região, a OMS aponta questões ligadas à política e ao planeamento de vacinação, nomeadamente a incapacidade dos países de atualizar as suas políticas à luz dos recentes desenvolvimentos.
A OMS enumerou ainda a não-aplicação da legislação existente, que exige a divulgação do estatuto vacinal das crianças quando se matriculam em escolas, bem como a fraca capacidade de organização e gestão de medidas de aplicação relativas às zonas difíceis de acesso.
Outros desafios dizem respeito ao caráter imprevisível do financiamento internacional das atividades vacinais, às infraestruturas inadequadas, à fraca procura e à utilização contínua dos serviços de vacinação, ao caráter não-fiável dos dados suscetíveis de permitir um controlo e uma avaliação de qualidade, bem como às pesquisas operacionais limitadas sobre a vacinação na região África, lê-se no relatório.
A OMS deu 10 recomendações destinadas a melhorar as atividades de vacinação de rotina e acelerar a erradiçcação da polio na região.
Trata-se nomeadamente de incluir uma política de vacinação integrada nas políticas nacionais de desenvolvimento da saúde e nos planos estratégicos, do aumento do financiamento da vacinação, por forma a que fundos suficientes sejam alocados e efetivamente desbloqueados para iniciativas de vacinação de rotina, de acordo com o relatório.
Destas medidas fazem igualmente parte o reforço de parcerias para o mesmo empreendimento através de campanhas de sensibilização e mobilização de outros setores, dos lideres e das comunidades a fim de apoiar a erradicação da poliomielite e garantir uma cobertura vacinal elevada.
A OMS recomendou também a melhoria do acesso a novas vacinas, intensificando a sensibilização com vista à redução dos preços das mesmas, o reforço das capacidades institucionais, dos recursos humanos e de gestão, a participação e adesão comunitárias, o reforço do controlo e da avaliação, o reforço do controlo das doenças evitáveis por uma vacina.
Estas recomendações incluem também o reforço das pesquisas sobre as vacinas e a institucionalização de uma Semana Anual Africana da Vacinação como meio de sensibilização duradouro, a melhoria da distribuição e utilização dos serviços de vacinação.
No entanto, o documento sublinha que "os desafios permanecem e ações imediatas devem ser lançadas".
Entre os progressos registados figuram uma cobertura vacinal de 85 porcento para a terceira dose da vacina DTP em 2009, contra 82 porcento em 2008, ao passo que 20 Estados membros conseguiram uma cobertura vacinal de pelo menos 90 porcento a nível nacional em 2009.
Bons resultados foram igualmente assinalados na introdução de novas vacinas, tais como a hepatite B e o haemófilo influenza de tipo B em 45 países, de acordo com a fonte.
O relatório menciona igualmente melhorias constantes no tocante à interrupção da transmissão do poliovírus selvagem em diferentes países, ao passo que a Nigéria, único paíse da região onde a polio é endémica, anunciou dois casos apenas em finais de Abril de 2010, contra 236 casos durante o mesmo período em 2009.
Quando ao sarampo, o documento sublinha que os falecimentos aparentemente ligados a esta patologia, em 2008, recuaram em 92 porcento, ou seja 28 mil mortos, comparativamente à situação do ano 2000, em que foram registados 371 mil mortos, graças essencialmente às atividades de vacinação suplementares levadas a cabo na região.
Entre os desafios que se colocam nesta região, a OMS aponta questões ligadas à política e ao planeamento de vacinação, nomeadamente a incapacidade dos países de atualizar as suas políticas à luz dos recentes desenvolvimentos.
A OMS enumerou ainda a não-aplicação da legislação existente, que exige a divulgação do estatuto vacinal das crianças quando se matriculam em escolas, bem como a fraca capacidade de organização e gestão de medidas de aplicação relativas às zonas difíceis de acesso.
Outros desafios dizem respeito ao caráter imprevisível do financiamento internacional das atividades vacinais, às infraestruturas inadequadas, à fraca procura e à utilização contínua dos serviços de vacinação, ao caráter não-fiável dos dados suscetíveis de permitir um controlo e uma avaliação de qualidade, bem como às pesquisas operacionais limitadas sobre a vacinação na região África, lê-se no relatório.
A OMS deu 10 recomendações destinadas a melhorar as atividades de vacinação de rotina e acelerar a erradiçcação da polio na região.
Trata-se nomeadamente de incluir uma política de vacinação integrada nas políticas nacionais de desenvolvimento da saúde e nos planos estratégicos, do aumento do financiamento da vacinação, por forma a que fundos suficientes sejam alocados e efetivamente desbloqueados para iniciativas de vacinação de rotina, de acordo com o relatório.
Destas medidas fazem igualmente parte o reforço de parcerias para o mesmo empreendimento através de campanhas de sensibilização e mobilização de outros setores, dos lideres e das comunidades a fim de apoiar a erradicação da poliomielite e garantir uma cobertura vacinal elevada.
A OMS recomendou também a melhoria do acesso a novas vacinas, intensificando a sensibilização com vista à redução dos preços das mesmas, o reforço das capacidades institucionais, dos recursos humanos e de gestão, a participação e adesão comunitárias, o reforço do controlo e da avaliação, o reforço do controlo das doenças evitáveis por uma vacina.
Estas recomendações incluem também o reforço das pesquisas sobre as vacinas e a institucionalização de uma Semana Anual Africana da Vacinação como meio de sensibilização duradouro, a melhoria da distribuição e utilização dos serviços de vacinação.