PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Médico detido por alegada burla na prescrição de medicamentos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um médico com consultório na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, foi detido, quarta-feira, pela Polícia Judiciária (PJ), por alegada burla na prescrição de medicamentos que já lesaram o sistema público de previdência social em montantes elevados, revlou a imprensa local.
Na sua edição de sexta-feira, o jornal cabo-verdiano “A Semana” indica que o detido é suspeito de burlar o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) em mais de setenta milhões de escudos (cerca de 636,6 mil euros), através de um esquema de receitas forjadas.
O suspeito, identificado como Carlos Além, que trabalha no sistema privado de Saúde, no segundo maior centro urbano do arquipélago, foi detido, na sequência de uma queixa apresentada pelo INPS junto da Procuradoria da República, devido ao “número exorbitante” de fármacos que alegadamente prescreveu a um único doente.
No entanto, fontes ligadas a esta problemática assinalam que “este pode ser apenas a ponta visível de um esquema fraudulento, com tentáculos a nível nacional”.
A prescrição irregular de medicamentos e de outros cuidados de saúde tem sido motivo de preocupação por parte do INPS, alegando que se trata de um fenómeno que, a par da falta de pagamento das contribuições das empresas, pode pôr em risco a saúde financeira da instituição pública de previdência social.
Em outubro do ano assado, a imprensa cabo-verdiana deu conta de que o INPS detetou uma burla de medicamento, cujos dados mostram que há médicos que prescrevem mais de 300 mil escudos (cerca de 2727 euros) de medicamentos como paracetamol e outros analgésicos a pacientes por mês.
Os indícios indicavam que pelo menos um terço dos 300 milhões de escudos (cerca dee 2,8 milhões de euros) gastos em medicamentos pelo INPS, no primeiro semestre do ano passado, podiam estar a ser revendidos no mercado negro ou exportados para países vizinhos da costa ocidental africana.
Os cálculos da Direção de Assistência na Doença do INPS indicam que os valores gastos com a comparticipação na compra de medicamentos ultrapassaram em muito os montantes despendidos pelo instituto para cobrir despesas com evacuações, quer internas, quer para o exterior.
De resto, em Cabo Verde onde 37 porcento da população ativa beneficia da previdência social, o INPS paga quase a totalidade dos medicamentos que se consome nas ilhas.
“O nosso gasto com medicamento é grande por causa disso e temos de agir, mesmo porque outras pessoas podem estar a utilizar o nome dos beneficiários para prejudicar o instituto e todos aqueles que pagam a previdência social em Cabo Verde”, observou, na altura, uma responsável do INPS.
-0- PANA CS/IZ 07março2014
Na sua edição de sexta-feira, o jornal cabo-verdiano “A Semana” indica que o detido é suspeito de burlar o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) em mais de setenta milhões de escudos (cerca de 636,6 mil euros), através de um esquema de receitas forjadas.
O suspeito, identificado como Carlos Além, que trabalha no sistema privado de Saúde, no segundo maior centro urbano do arquipélago, foi detido, na sequência de uma queixa apresentada pelo INPS junto da Procuradoria da República, devido ao “número exorbitante” de fármacos que alegadamente prescreveu a um único doente.
No entanto, fontes ligadas a esta problemática assinalam que “este pode ser apenas a ponta visível de um esquema fraudulento, com tentáculos a nível nacional”.
A prescrição irregular de medicamentos e de outros cuidados de saúde tem sido motivo de preocupação por parte do INPS, alegando que se trata de um fenómeno que, a par da falta de pagamento das contribuições das empresas, pode pôr em risco a saúde financeira da instituição pública de previdência social.
Em outubro do ano assado, a imprensa cabo-verdiana deu conta de que o INPS detetou uma burla de medicamento, cujos dados mostram que há médicos que prescrevem mais de 300 mil escudos (cerca de 2727 euros) de medicamentos como paracetamol e outros analgésicos a pacientes por mês.
Os indícios indicavam que pelo menos um terço dos 300 milhões de escudos (cerca dee 2,8 milhões de euros) gastos em medicamentos pelo INPS, no primeiro semestre do ano passado, podiam estar a ser revendidos no mercado negro ou exportados para países vizinhos da costa ocidental africana.
Os cálculos da Direção de Assistência na Doença do INPS indicam que os valores gastos com a comparticipação na compra de medicamentos ultrapassaram em muito os montantes despendidos pelo instituto para cobrir despesas com evacuações, quer internas, quer para o exterior.
De resto, em Cabo Verde onde 37 porcento da população ativa beneficia da previdência social, o INPS paga quase a totalidade dos medicamentos que se consome nas ilhas.
“O nosso gasto com medicamento é grande por causa disso e temos de agir, mesmo porque outras pessoas podem estar a utilizar o nome dos beneficiários para prejudicar o instituto e todos aqueles que pagam a previdência social em Cabo Verde”, observou, na altura, uma responsável do INPS.
-0- PANA CS/IZ 07março2014