PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Intelectuais africanos pedem Estado federal para África
Dakar- Senegal (PANA) -- Intelectuais africanos do continente e da diáspora defenderam a concretização imediata do ideal panafricano pela criação duma entidade federal para gerir os destinos de África.
Este apelo foi lançado quinta-feira, em Dakar, no Senegal, durante o encerramento do simpósio sobre os Estados Unidos de África.
Os seus proponentes advogam a instauração da livre circulação dos Afrianos no seu continente pela supressão acelerada dos vistos e pela instauração, o mais cedo possível, dum passaporte comum.
Eles pediram igualmente o fim das barreiras aduaneiras e dos obstáculos à livre circulação, a aceleração do processo conducente à moeda única e ao mercado comum e comprometem-se a contribuir na elaboração duma Constituição Federal Africana.
Partindo do facto de que a pertinência da unidade é indiscutível, eles convidaram todos os actores a conjugar as suas energias "para instaurar, de maneira consciente e planificada, na sinceridade e na confiança, os mecanismos transitórios que permitam acelerar o processo de criação dos Estados Unidos de África.
Os participantes no simpósio de Dakar realçaram também a necessidade de se encontrar soluções aos problemas do continente em matéria de autossuficiência alimentar, de acesso à energia e aos serviços sociais básicos (saúde, educação, formação), para melhorar as condições de vida das populações.
Exprimiram a sua convicção de que o fim dos conflitos e a cultura da paz em África são condições sine qua non do desenvolvimento.
Por outro lado, consideraram que, neste processo, as línguas nacionais devem desempenhar o papel de "vectores de interconexões culturais e meios de reforço das identidades, de consolidação das solidariedades e de acesso ao saber moderno".
Defenderam igualmente que África explore ao máximo as oportunidades dadas pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC) e encontre "as sinergias necessárias para alargar e melhorar as ofertas em educação e na formação dos jovens e dos adultos, assegurar a igualdade do género e apoiar os segmentos mais vulneráveis da sua população".
Os participantes reafirmaram ainda a sua forte convicção de que África só poderá encontrar a sua salvação na unidade e na solidariedade e no alargamento das liberdades e da democracia.
Por isso, exortaram os dirigentes africanos a visar claramente objectivos capazes de ajudar a melhor valorizar e cogerir as imensas riquezas africanas, enfrentar os desafios duma industrialização harmoniosa e complementar e tornar mais coerentes e mais fortes as economias africanas.
Além disso, o simpósio reconheceu a diáspora, que se tornou numa "verdadeira sexta região", como parte integrante dos Estados Unidos de África.
O simpósio iniciado segunda-feira foi organizado pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar e pelo Ministério senegalês dos Negócios Estrangeiros.
Este apelo foi lançado quinta-feira, em Dakar, no Senegal, durante o encerramento do simpósio sobre os Estados Unidos de África.
Os seus proponentes advogam a instauração da livre circulação dos Afrianos no seu continente pela supressão acelerada dos vistos e pela instauração, o mais cedo possível, dum passaporte comum.
Eles pediram igualmente o fim das barreiras aduaneiras e dos obstáculos à livre circulação, a aceleração do processo conducente à moeda única e ao mercado comum e comprometem-se a contribuir na elaboração duma Constituição Federal Africana.
Partindo do facto de que a pertinência da unidade é indiscutível, eles convidaram todos os actores a conjugar as suas energias "para instaurar, de maneira consciente e planificada, na sinceridade e na confiança, os mecanismos transitórios que permitam acelerar o processo de criação dos Estados Unidos de África.
Os participantes no simpósio de Dakar realçaram também a necessidade de se encontrar soluções aos problemas do continente em matéria de autossuficiência alimentar, de acesso à energia e aos serviços sociais básicos (saúde, educação, formação), para melhorar as condições de vida das populações.
Exprimiram a sua convicção de que o fim dos conflitos e a cultura da paz em África são condições sine qua non do desenvolvimento.
Por outro lado, consideraram que, neste processo, as línguas nacionais devem desempenhar o papel de "vectores de interconexões culturais e meios de reforço das identidades, de consolidação das solidariedades e de acesso ao saber moderno".
Defenderam igualmente que África explore ao máximo as oportunidades dadas pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC) e encontre "as sinergias necessárias para alargar e melhorar as ofertas em educação e na formação dos jovens e dos adultos, assegurar a igualdade do género e apoiar os segmentos mais vulneráveis da sua população".
Os participantes reafirmaram ainda a sua forte convicção de que África só poderá encontrar a sua salvação na unidade e na solidariedade e no alargamento das liberdades e da democracia.
Por isso, exortaram os dirigentes africanos a visar claramente objectivos capazes de ajudar a melhor valorizar e cogerir as imensas riquezas africanas, enfrentar os desafios duma industrialização harmoniosa e complementar e tornar mais coerentes e mais fortes as economias africanas.
Além disso, o simpósio reconheceu a diáspora, que se tornou numa "verdadeira sexta região", como parte integrante dos Estados Unidos de África.
O simpósio iniciado segunda-feira foi organizado pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar e pelo Ministério senegalês dos Negócios Estrangeiros.